UMA NOITE DE HISTÓRIAS EM MURIAÉ

Foi no 1º Encontro de Historiadores de Muriaé, dentro das comemorações de seus 170 anos.
O convite chegou através do historiador João Carlos Vargas, um guardião da história de nossa cidade.
Aconteceu na noite de segunda, no auditório da FUNDARTE.
Teve apresentação cultural na abertura...
E Belisário esteve representado pela historiadora Nina Campos e José Maria Muniz, tesoureiro do GAB
Ambos na primeira fileira.
O onipresente prefeito, Dr. Marcos Guarino, Secretária de Educação, Diretor da FUNDARTE...
Uma roda de palestrantes foi criada, com quatro professores especialistas em História, assim distribuídos: Arthur Orlando: " O urbano de Muriaé no Séc. XIX". Cristian Lima;"Um panorama sobre a população de Muriaé no sec. XIX". Vitória Schettini: " Família e interesses matrimoniais em S. Paulo do Muriahé no sec. XIX" e Tiago Braga:"Criação da Vila do S. Paulo do Muriahé".
Dra. Vitória Schettini é prima de D. Nina, que foi amiga de sua avó, que casou-se com mum imigrante italiano, vindo a morar em Miradouro.
D. Nina ouviu lá a dificuldade de se levantar dados precisos por parte dos pesquisadores, em face do grande número de pessoas que viviam à margem da sociedade, por questões econômicas que as impedia até mesmo de um registro civil e também questões sociais, sendo muitas delas filhos ilegítimos, fruto de abusos sexuais por parte dos patrões com escravas e empregadas.
Também foi abordado a economia dominante à época, tendo início com a venda da Psychotria ipecacuanha ou "Puaia", usada na fabricação de remédios, que da região saía através do Rio Muriaé,  vendidas para embarcações que vinham de Campos dos Goitacazes.
O café veio ser depois uma atividade agrícola.
D. Nina e Muniz gostaram do que viram e ouviram e ainda foram jantar, somente chegando após à meia noite em Beli. Coisa de gente jovem.

Comentários

  1. Agradeço muito o convite para essa tão rica oportunidade ao sr. João Carlos Vargas, organizador e diretor do nosso Museu Histórico de Muriaé. Também ao cavalheiro, meu acompanhante, eng. apos. José Maria Muniz, do GAB - Grupo de Artesãos de Belisário. Parabéns à FUNDARTE , à Prefeitura e demais organizadores. Muito interessante a programação. E tive oportunidade de abraçar minha prima Vitória, importante palestrante, neta dos imigrantes italianos Vitória e Giuseppe Schettini, moradores de Miradouro. Na minha infância conheci dona
    Vitória Schettini. Seu filho Braz, casado com Adelina, irmã de minha mãe, tinha uma padaria. Foi também muito importante músico, tocando órgão na igreja e como maestro da Banda de Música Zequinha Meireles. Minha tia, também minha madrinha, além de cuidar da filharada era também quem trabalhava mais na padaria. Sua brevidade era famosa, mas dava trabalho. Contam lá, como piada, que um dia madrinha colocou na parede da padaria um aviso: "AQUI NÃO SE ESTUDA MÚSICA NEM BEBE CACHAÇA " . Mas, não adiantou: meu tio Braz continuou atendendo seus alunos... Que figura, míope mas sempre amável e sorridente !

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