ESTUDANTES DA E. ESTADUAL VISITAM O MUSEU TIC-TAC

Foi nessa manhã de quinta. Antes de mais nada, dê uma olhada no charme que ficou essa casa da família Costa, ao lado do GAB. Nereu comandou a reforma.

A turma da Zumba ficou sem o salão para o treino. Mestre Marcelo conquistou semana passada um campeonato internacional numa cidade do Paraguai, como postamos aqui. O grupo é bem maior e já subiu para o terraço.

Os professores que acompanharam as turmas são: Esther, de Língua Portuguesa, Cristiana, Artes e Luiz, de Geografia, juntos com Mirian, responsável pelo Museu Tic-Tac.

Um grande grupo do 8º, 9º e 3º ano.

Mírian trouxe algumas palavras a partir da frase "o povo que não cuida de seu passado não tem futuro".

A importância de se conhecer e preservar a história, a formação de uma comunidade, sua origem, seus valores e de cuidar para que nossa identidade não se perca. 

Vamos ver os que estavam lá.

Mirian falou do grande cuidado com que D.Nina Campos teve ao juntar peças que pudessem fazer o resgate da época da fundação de Belisário há 162 anos, devendo esse espaço ser valorizado e mantido ao longo dos anos.

Como eram muitos eu trouxe parte do acervo ferroviário para o salão e pude falar um pouco sobre a utilização de cada um deles, com destaque para a comunicação através do telégrafo, um equipamento de comunicação inventado em 1837 por um pintor chamado Samuel Morse. O equipamento utilizava a corrente elétrica para enviar pulsos que continham uma mensagem codificada em pontos ou linhas, o chamado código Morse, também inventado pelo pintor.

Hoje estações e locomotivas têm rádio de comunicação diretamente ligado aos centros de controle e estações.

Belisário nunca teve ferrovia, mas Muriaé sim.

Mírian entrou com um grupo e foi falando sobre as principais peças do acervo.

Os utensílios das antigas cozinhas, fotos do primeiro ônibus de Belisário, formas de iluminação.

Espaço sobre a religiosidade de nosso povo, com peças e fotos de padres, e objetos da liturgia...

A outra turma visualizando fotos dos projeto do GAB.

Entrei com  eles e Mirian na outra sala com sua turma.

Peças das propriedades rurais, máquinas de escrever e de costuras bem antigas, assim como ferros elétricos, tachos, pilão...

Fotos com pessoas e famílias que fazem parte dessa história.

Essa sala fala bastante da responsável por tudo isso, D. Nina Campos, criadora desse museu e de todo o GAB.

Não podendo omitir informações do seu ex-marido, o Maestro Léo Peracchi, considerado como um dos maiores orquestradores da música popular brasileira.

Villa-Lobos o considerava o maior regente brasileiro, Radamés dizia ser um gênio, Jobim o chamava de "Meu Mestre". Foi diretor musical da Orquestra Sinfônica de Altoona, Pensilvânia, Estados Unidos, por 2 anos e muita coisa mais.

Fotos e alguns discos por ele orquestrados fazem parte do acervo.

Vamos liberar o salão. A turma da ginástica, da Secretaria de Saúde está nos aguardando.

Uma foto para ficar para a história. Vou sugerir Mirian para colocarmos no museu

A fisioterapeuta Lyvia fazendo aurículoterapia.

E os estudantes vão dar um giro pelo distrito.

Um pouquinho da ginástica, que hoje tinha pouca gente. O grupo é muito maior. 

Nossos cumprimentos aos professores por essa ação. As atividades extra-classes costumam marcar muito mais do que aquilo que é passado dentro da sala de aula.