O PROGRAMA DE SEGUNDA FOI GRAMINHA

Essa turma veio de Salvador para curtir o CARNABELI e também nossas belezas naturais. Domingo pela manhã Cachoeira do Nahor e à tarde carnaval no GAB.
Segunda cedo tomamos a direção da Graminha.













Aqui o nosso ponto de parada, a partir do qual começa uma trilha pelo leito de uma das nascentes do Rio Fumaça.
À esquerda um escorrega, mas a garotada ficou com medo de descer.
Então, vamos subir rio acima.
Uns vão via aérea. Um tombo aconteceu nesse local. O vídeo vai mostrar.
Vir aqui é o melhor programa para meus netos em Belisário.
Eu subi pelo barranco e vim pelo pasto. Consegui localizá-los.
Os adultos pararam lá embaixo.
E lá vão eles.
Os pais resolveram dar uma fiscalizada.
Voltei pelo pasto. Temos outro atrativo para visitar.
A estrada daqui por diante está muito ruim. Embora seja município de Muriaé, Rosário da Limeira costuma passar uma máquina aqui.
 
A Pedra da Graminha à frente.
Viemos ver pessoas muito queridas. Luquinhas nos espera na janela, com um priminho.
Professor Leandro está com a casa cheia. Eles moraram em Belisário até pouco tempo mas mudaram-se para Carangola, embora mantenham essa casa aqui na Graminha.
Leandro é Diretor do MIB-Muriqui Instituto de Biodiversidade que tem por finalidade apoiar ações para a defesa, conservação da natureza através de atividades técnico-científicas e de educação profissional e ambiental.
Tem um foco muito voltado para a preservação dos macacos muriquis aqui da Serra do Brigadeiro.
Ele vai explicando tudo isso para o grupo.

O Joaquim baiano e o Joaquim mineiro de Itabirito.
Leandro dá uma aula de como colocar essa mochila de 1 tonelada nas costas.
À direita o Pico do Itajuru, o ponto mais elevado do Município de Muriaé, com 1.540 metros.
À esquerda a Pedra da Graminha.
Essa casa foi construída por ele e a esposa, também Bióloga, inclusive na fabricação dos tijolos.
Agora Leandro vai explicar o que é uma agrofloresta.
Aqui é um laboratório, com a maior plantação um pouco mais abaixo de sua casa. Diversos tipos diferentes de árvores e plantas vão sendo desenvolvidas num mesmo espaço, com controle de altura da cada uma delas, através de podas.
Aqui ele plantou capoeira, palmeira juçara, feijão guandu, café...
Tudo isso sem uso de qualquer fertilizante. As podas vão sendo colocadas nos pés das plantas que passam a fertilizar o solo e protegê-las contra pragas.
Leandro ensinou aos nossos produtores que não vale a pena cortar uma palmeira juçara apenas para tirar um palmito. Ele passou a comprar os frutos da palmeira e com eles produzir açai. 
Ele tem uma estrutura de processamento aqui na sua propriedade.
Opa! Momento de autógrafos.
Luna, nome de uma muriqui que passa por momentos difíceis para sobreviver aos ataques dos predadores, mas tem a proteção do MIB.
A Professora Kyvea acaba de chegar da OSCIP Iracambi, onde fazia um trabalho com voluntários, produzindo óleo essencial, com plantas da região.
Ela é professora da Universidade de Minas Gerais-Campus Carangola.
Vamos pegar o caminho de volta, para ainda almoçarmos, já passando das 16 horas.
Foi um belo programa.

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