CONTINUANDO O TOUR PARA VISITAR GENTE IMPORTANTE EM BELISÁRIO

Da Fazenda Freitas não voltamos para casa. Tem mais gente que ela quer ver. 

#partiuFazendaRibada. 

Opa! Topamos com nosso diretor José Antônio e a esposa Mírian. O casal está reformando essa casa. Tá uma gracinha.

Uma varanda com direito a essa vista.

Na mesma fazenda tem a casa de José Calais, pai de Mírian, sendo ele outra grande figura da história de Belisário que Nina quis vir visitar. No final ela vai falar sobre ele.

Esse  é um pé de urucum.

Essa frutinha que aqui também é processada, que dá um colorido vermelho à comida. D. Nina logo quis levar um pote do tempero.

Vá vendo o sol se pondo na Serra do Brigadeiro.

Mas, temos mais coisas para ver aqui. Boa produção de ovos, também muita banana sai para ser vendida na Feira do produtor, em Muriaé.

Ele é um grande empreendedor e vai nos mostrar suas instalações de processamento de sua produção.

Tudo muito higiênico, dentro dos padrões exigidos pela Vigilância Sanitária.

Aqui os produtos, palmito, mandioca, etc, entram para receber o primeiro trato, passando a seguir, por essa janela para o segundo compartimento.

Vamos ver lá. Tem de haver higienização das mãos para o trabalho. E também dos pés, num tapete com material líquido apropriado.

São colocados nas mesas e embalados.

Aqui no freezer somente mandioca nesse dia. Palmito entra em breve.

D. Nina fica surpresa ao ver Víctor, filho de J. Antônio/Mírian. Ela se lembra dele moleque pequeno. Hoje é um profissional.

Agora sim, vamos retornar.

O sol se pondo no Pico do Itajuru.

As obras do novo pórtico estão andando.

Todas as informações estão nessa placa.

Engana-se você se pensa que fomos para casa. Peguei a minha  Mírian e fomos para o novo point de Beli.

Wendel logo nos descobre. Ele é o meu grude.

O pastel e o caldo de cana com limão são muito bons.

Paulino é muito caprichoso no que faz.

Sobre José Calais D. Nina assim se manifesta:

"Quando eu cheguei em Belisário ele foi uma das primeiras pessoas que conheci. Calais era presidente da COCAMUR, uma cooperativa dos produtores de café de Muriaé. Na sua família Calais, pai e avô eram todos grandes produtores de café e ele herdou a fazenda que foi do pai, Joaquim Calais.

José sempre foi muito empreendedor e nessa fazenda produz muitas coisas e também faz a manipulação dessa produção, para a venda na Feira do Produtor em Muriaé, como café, banana, palmito, urucum, gengibre, ovos... 

Em Belisário ele foi comerciante e tinha grande participação em todas as atividades do Distrito, sem nunca se ingressar na política. 

Ele foi muito importante para que aqui chegassem os orelhões. Belisário era precário em termos de comunicação e ele, juntamente com Nelsinho Salvador, criaram orelhões  de bambus, caixote... e os chamava de "tele mudo". Essa provocação ajudou para que autoridades fizessem aqui chegar os orelhões verdadeiros, agora já sem utilidade, em face dos celulares que todos têm.

Sempre esteve atento às questões ambientais e proteção de nossa região contra possíveis devastações. Sempre voltou-se para uma produção orgânica.

José herdou da Família Calais o espírito de empreendedorismo, com a vantagem de ter estudado mais, o que faz com que ele se projete na região e fora dela, com sua ótima capacidade de expressão".

Por esse dia foi isso mas, usando a expressão do AA, "só por hoje". Amanhã tem mais.