UM ENCONTRO DIFERENTE

O casal Josina/Cristóvão sempre vem de UBERLISARIO.

Os três vão arrumando o espaço no GAB.

E a turma vai chegando para mais um encontro do Projeto Mente Ativa.

Um baralho vai sendo jogado enquanto o povo não chega.

Mirian havia dito no grupo que teríamos uma visita supresa. Olha ela aí!

Dani Clemente fez parte da equipe coordenadora desse projeto, com excelente atuação. Mudou-se para Muriaé.

É muito querida pelo grupo.

Falou um pouco de seu novo trabalho, justamente com idosos em um Lar, em Muriaé. 

Também colocamos o assunto das fortes chuvas que estão caindo sobre Belisário. Pedimos que eles falassem de ocorrências semelhantes por aqui, que possam ter causados catástrofes no passado. Praticamente não houve. O nosso distrito nunca tem graves prejuizos com chuvas; só bênçãos.

Mas Manezim lembrou de uma vez em que uma pedra se desprendeu do alto do morro fazendo um grande barulho. A população achou que o mundo estava acabando e correram todos para a igreja.

Recebemos a visita da Assistente Social Júlia e da Psicóloga Camila. Ambas são do CRAS-Belisário, órgão da Prefeitura e parceiro do GAB.

Júlia está respondendo perguntas a respeito do papel do CRAS.

Também vieram ver a cozinha. Nessa quarta acontecerá aqui um curso de bombons e trufas, promovido pelo CRAS.

Mirian havia programado para hoje começar artesanatos em palitos de picolé, mas não vai dar tempo. Sem problema! Aqui não temos uma programação rígida.

Josina traz encomendas de iogurte com amora e queijos. 

Na programação ainda tinha mais coisas. Essa casa traz boas lembranças para Osvaldina. Aqui o seu filho mais velho teve o seu primeiro emprego, na venda do Sr. Waldemar Costa.

Vamos entrar para rever coisas do passado que marcaram a vida de muitos.

Lá de BH Neide Costa nos permitiu entrar em sua casa. Luiza deixou tudo brilhando e nos recebeu na porta.

Maria Elízia e Beata falam de muitas lembranças e juntamente com Aparecidinha vão mostrando o que tinha aqui em cada espaço.

Aqui ficavam as mesas para bebidas. No lado a venda onde tudo era oferecido. De pano de caixão a cereais, ferramentas agrícolas, botinas, chapéus... A família de Aparecidinha comprava e acertava as contas somente no fim do ano. 

A comunicação de Belisário com o mundo  se dava por aqui. Alguém ligava para falar e uma pessoa ia na casa para avisar da chamada. 

O telefone não era bem esse, que trouxemos do museu somente para a foto.

Segundo D. Nina, à noite o Sr. Waldemar ligava o rádio na Voz do Brasil e o povo se juntava na frente da casa para ouvir. Nos finais de semana uma grande quantidades de cavalos se juntava em frente à venda, trazendo os moradores da zona rural.

Foto da Família Costa.

Aí estão Marcelo, Neide  Consolinha, Nilcea e a Cacate, além de Neura.

Também na programação uma ida à nova sorveteria.

Alguns temiam a chuva e foram para casa.

Com o livro Histórias de Belisário, de Nina Campos, falei sobre Neca Mariano, seu avô,  que dá nome a esta praça. Era o filho caçula do fundador, Belisário Alves Pereira e aqui nasceu, três anos após a fundação do distrito. Lembrando que tudo começou onde hoje é a Comunidade de São Tomé.

Neca Mariano faleceu aos 70 anos, em julho de 1936.

Muitos não vieram para o encontro, com medo da chuva. Olha o céu como está fechado!

Terça-feira próxima tem mais.