A FAMILIA DE DIÓGENES CALAIS CONVIDA

O convite é para a sua Missa de Sétimo Dia, nessa quinta-feira, às 13 horas.
Mas, além do convite, quero falar mais sobre essa pessoa. Quando de seu falecimento, apenas anunciei, sem nenhum comentário. Praticamente não tinha contato com ele e nem pude comparecer em seu enterro. Eu apenas o via passar em sua charrete em minha rua.
Mas, passei a ouvir grandes comentários sobre o Sr. Diógenes Calais, após a matéria que fiz e fui pesquisar melhor sobre ele.
No meu próprio blog, em 25 de junho de 2014 postei essa sua foto, com o Sr. Geraldo Gonçalves, com o comentário: "... Diógenes Calais veio trazer leite gordo para o amigo. Ele sempre faz isso."
Pois, em todas as informações que tive sobre ele, era exatamente esse o seu perfil: um homem de inigualável capacidade de doação.
A primeira pessoa que me fez um extenso relato a seu respeito foi o meu compadre Tuti. Destacou que Diógenes era de uma generosidade incomparável. Atendia as pessoas carentes com gêneros alimentícios, visitava doentes e lhes fazia a barba e corte de cabelo. Dentre muitos outros, ele fez isso com o Sr. Miguel Mota, em seus últimos dias de vida.
José de Melo também foi um dos acamados que recebeu dele  todo o atendimento. Muito doente, falou que estava querendo muito comer uma galinha gorda. Depois de fazer-lhe a barba e cabelo, pegou sua charrete, foi em casa, matou e cozinhou uma galinha gorda para o amigo Zé de Melo.
Tinha uma grande capacidade de retribuição de generosidade. "Se alguém lhe desse um torresmo, ele retribuia com um capado. Era um homem grande, com um coração de um bom menino", resumiu meu compadre.
Esses dois são os irmãos Joaquim e José Oliveira. Repetiram a generosidade de Diógenes Calais em relação aos doentes, com corte de cabelo e barba.
É impossível achar alguém em Belisário que possa falar mal de Diógenes. Só elogios.
Certa vez, os irmãos ajudaram-no numa obra e nada cobraram. A partir disso, sempre Diógenes os procurava trazendo rapadura, inhame chinês, frango...
Também conversamos com Antônio Balbino, que colocou Diógenes Calais quase que como uma divindade aqui na terra. Por dez anos cuidou de seu irmão doente, semanalmente o visitando e fazendo-lhe a barba.
Silvério Martins foi acrescentando virtudes. Ele gostava de fazer caçarolas para dar às pessoas. Era muito inteligente e  habilidoso, fazia até engenhos de cana.
Como se vê, de fato, foi uma pessoa diferenciada e merece todo o nosso respeito. 
Nesse momento a gente deve se perguntar: quando eu partir, qual será o conceito que vou deixar junto às pessoas com quem convivi?
Repetindo o convite para a sua missa de sétimo dia nessa quinta, às 13 horas.


Comentários

  1. Diógenes ele foi uma Pessoa muito bom pra mim é pra minha irmãs na que deus recebeu ele com branco aberto agora só vai fica a saudades de uma pessoa boa

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  2. O que disse o sr. Antônio Balbino, também d. Dorvalina, viúva do sr. Tatão Balbino, me contou que o sr. Diógenes Calais, durante a longa enfermidade de seu marido, vinha toda semana, de charrete de sua fazenda, para atendimento ao seu marido no que fosse preciso, um benefício que ninguém esquecerá e serve de boa lição para todos nós.

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