QUE DIA AGRADÁVEL COM GRANDE RECORDAÇÕES!
Na noite de quarta fui com o amigo Luiz Carlos, no restaurante Ponte Aérea, que fica na esquina da rua RJ com SP.
A nossa amizade vem da década de 70, em Lafaiete. Eu chefiava a área de Via Permanente, manutenção da linha férrea e ele a de Eletrotécnica. Fomos depois para JF, de lá para o Rio, voltamos para JF, tudo pela Rede Ferroviária.
Ele veio para Salvador, para ser Diretor Geral do Sistema Ferry Boat e eu para assumir a área de Administração e RH.
Nós nos aposentamos, ele ficou na Bahia e eu fui para Belisário.
Luiz faz um belo trabalho voluntário na Pastoral da Sobriedade, trabalhando com dependentes químicos e como professor de matemática na alfabetização de adultos. Um cara do bem.
Preparando para o feriadão de 7 de Setembro, com frutos do mar. Olha a facilidade! Mari encomenda pelo zap e o carro entrega dentro do condomínio.
Vamos pra rua! O Campo Grande estava todo enrolado, com o desfile da Independência. Com tudo fechado, viemos pegar esse casal, que teve que dar uma caminhada para chegar até o carro. Eles são Rogério e Janize que moram em JF.
Estão hospedados num hotel aqui perto e ele é mergulhador. Veio visitar dois navios afundados na Baía de Todos os Santos, inclusive o Ferry Boat Agenor Gordilho, que juntos operamos aqui na Bahia, já que ele também faz parte de nossa carreira profissional, desde final dos anos 70.
Nós três passamos a caminhar juntos a partir de JF, RJ, JF e ele também prestou serviços na manutenção dos ferries, aqui em Salvador. Nós três literalmente #tamujuntus.
Veja essa foto quando operávamos o sistema.
E essa, bem mais recente, na operação de afundamento do navio.
Trânsito fechado, demos voltas e estamos passando pelo Dique do Tororó.
Pretendo vir aqui um dia, na Comunidade da Trindade, para rever a maravilhosa figura do Frei Henrique. Se eu tivesse de materializar a figura de Jesus numa pessoa, seria nele, trabalhando com moradores de rua, que nesse templo católico são acolhidos.
Atravessamos a Cidade Baixa e conseguimos estacionar lá embaixo dessa ladeira, na chamada Pedra Furada.
Vamos rever este espaço.
Com direito a esta vista.
Mas o combinado foi almoçarmos aqui.
Claro que o assunto principal foi ferrovia e causos do Sistema ferry boat.
Valorizo os audaciosos sempre. Erick veio nos oferecer licor. Ele tem, com a sua família, uma produção de cachaça e licores, aqui em frente. Trata-se do Licor da Vó Nieta uma herança familiar, que se iniciou em 1942, com receitas criadas pela avó Nieta. São oferecidos cerca de 90 sabores e cachaça própria, tudo feito de forma artesanal.
Peguei essa foto no Google.
Olha só o visual daqui!
Os baixinhos estão gostando.
Alice se enturma com total facilidade.
Agora o time está completo. Luiz Carlos acaba de chegar com Cláudia.
Que trouxe o filho Yuri. Virou um grupão.
Gatíssimas !!!!
Iscas de peixe, casquinha de siri... só entradinhas.
Almoço com moqueca de camarão para quem come dendê ou ensopado, que não tem dendê.
O papo rolou até o final da tarde.
O sol já se põe, aqui sobre o mar, já que estamos na Baía de Todos os Santos.
Descendo a gente passa nessa área repleta de barracas, bem à beira-mar.
E vamos voltar pela orla.
Já se imaginou morando naquele triplex com vista para o mar?
Uma passadinha para apresentar à Janize um famoso ponto turístico da capital baiana.
A Igreja do Bonfim onde acontece, em janeiro, a famosa Lavagem do Bonfim, na quinta-feira que antecede ao segundo domingo após o Dia de Reis.
Quando se fala em lavagem da escadaria do Bonfim você imagina uma longa escada tipo a da Penha, né? Acho que são uns 10 degraus apenas.
Turista que vem a Salvador tem de ceder ao assédio e levar uma fita do Bonfim presa ao pulso ou a amarra na grade da igreja, após fazer pedidos.
Nem descemos dos carros.
Mas ainda vão vamos para casa. Estamos chegando na Ribeira.
Quando cheguei sozinho em Salvador num domingo de dezembro de 95, Luiz Carlos me pegou no aeroporto e viemos diretamente para cá, onde o ferry Gal Costa estava docado (fora do mar), para manutenção.
Rogério também acompanhou docagens por aqui.
Viemos fazer outro programa de turista, tomar sorvete na Ribeira.
A Sorveteria da Ribeira, uma das mais famosas e premiadas da Bahia. Tudo começou aqui e hoje são várias espalhadas por Salvador. Foi fundada há 85 anos pelo italiano Mário Tosta. Em 1964, depois comprada pelo espanhol José Lourenço Ermida que ficou à frente do negócio até 2008, quando foi adquirida pela atual família. |
Se o dia foi de nostalgia, demos uma entrada no terminal do ferry boat. Aqui esteve efervescente durante todo o dia, com milhares de pessoas e centenas de carros atravessaram para Ilha de Itaparica. Aqui a entrada de carros...
E aqui de pedestres. Passávamos muito sufoco aqui, quando transportávamos 7 milhões de passageiros por ano e 700 mil veículos, operando com 7 ferries. Hoje são 5 apenas e nem todos com a mesma capacidade dos nossos. Esses números caíram muito.
Ainda pegamos o por do sol na Baía de Todos os Santos.
Temos uma agenda a cumprir com os netos no feriadão.
Muito agradável saber mais de Salvador e de você, Cléber. Quantas lembranças agradáveis você e seus companheiros de vida revelam!
ResponderExcluirPasseamos juntos com vocês, vimos o mar e degustamos o sorvete de sabor baiano. Aqui tudo tranquilo, chuva moderada e sol bem acanhado. Camila voltou a vir e agora vou ter umas sessões com fonoaudióloga também, estou com problema de gaguejar de vez em quando...