UM DIA CULTURAL NA BAHIA
O sábado foi intenso e assim vou ter de dividi-lo em duas matérias, até porque você não gosta muito de ler, somente ver fotos e tenho um pouco de história para lhe contar. Quando nos encontrarmos vou checar se você leu alguma coisa.
Mirian, eu e os 4 netos, com André e Mari, no carro deles, que cabe todo mundo.
Luisa e Léo têm o lado do pai todo baiano, mas quando vêm aqui ficam mais em Vilas do Atlântico e assim não participam muito da vida de Salvador. Esse passeio será mais voltado para eles.
As explicações sobre o "Dique do Tororó" e as esculturas de orixás flutuando no espelho d'água.
Também o Estádio da Fonte Nova.
Na Praça Castro Alves Mirian recomenda a Luisa, que lê muito, que não deixe de ler o poema Navio Negreiro, desse grande poeta baiano.
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
E cá estamos de volta à Praça Tomé de Souza, onde estivemos semana passada, agora vendo o Palácio Rio Branco, antiga sede do governo da Bahia. O primeiro prédio foi aí construído, pelo Governador Geral Tomé de Souza, depois de 1550. Em 1912, o palácio foi atingido pelo bombardeio efetuado na cidade do Salvador, a mando do Presidente da República Hermes da Fonseca.
Ficou muito chique o restauro do "Palacete Tira-Chapéu". Ele também foi bombardeado em 1912 e entre 1930 e 1960, se tornou um centro de compras e lazer, onde existiram lojas conhecidas por toda a sociedade baiana como a “Chapelaria Mercuri”, do bisavô de Daniela Mercury.
Agora todo o conjunto, incluindo a Câmara Municipal.
Quem vem aqui tem de tomar o sorvete A Cubana.
Ao lado do Elevador Lacerda, um dos mais famosos pontos turísticos de Salvador, sendo o primeiro elevador urbano do mundo, inaugurado em 1873, ficando por muito tempo com o título de mais alto do mundo, com 63 metros.
A Santa Casa de Misericórdia foi criada em 1734, para atender crianças abandonadas, onde havia a Roda dos Expostos, lugar onde as crianças eram colocadas para que fossem recolhidas pelas freiras e depois encaminhadas para adoção pelas famílias.
Aqui outro atrativo turístico, o Monumento Cruz Caída, onde foi erguida a "Igreja da Sé Primacial do Brasil", que inclusive serviu como fortaleza contra os invasores holandeses e em 1808 aqui foi celebrada a missa em homenagem à chegada do rei D. João VI e da comitiva real a Salvador.
Em 1933, a igreja foi demolida para dar lugar aos trilhos dos bondes. A Cruz Caída homenageia o desaparecimento desta antiga igreja e o monumento foi construído pelo artista baiano Mário Cravo Júnior.
Turista tem de fotografar tudo.
O monumento ao Bispo Pedro Sardinha, o primeiro Bispo do Brasil, que aqui chegou em 1556. Parece piada pronta: o bispo sardinha morreu comido pelos índios Caetés.
Sons de tambores dão um clima gostoso à praça.
Agora chegamos no Terreiro de Jesus.
Outro ponto que atrai os turistas que aqui vêm para tomar um "cravinho".
Mostrei há pouco tempo a Primeira Faculdade de Medicina do Brasil.
O edifício amarelo é ponto de venda das Havaianas, que muito atrai turistas.
Vamos entrar na Igreja São Francisco. Foi construída no século XVII e XVIII e juntamente com o convento, são consideradas uma das mais ricas expressões do Barroco brasileiro.
É riquíssima em ouro.
Um descanso para as pernas.
Temos mais coisas para mostrar aos paulistas.
Defronte à sede do IPAC- Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia.
Que privilégio ter sido diretor dessa instituição, sob o comando da Dra. Heloisa Helena!
Bem juntinho de toda essa maravilha.
Torres de igrejas por todos os lados.
Você deve ter visto o vídeo de Michel Jackson dançando nesse largo, quando veio ao Brasil para gravar um clip, em 1996.
Aqui a Fundação Casa de Jorge Amado. Vamos mostrar o seu interior na próxima matéria.
Obrigada, Cléber por passar tanta informação e curiosidades sobre Salvador.
ResponderExcluir( Adriana)
A gente não se cansa de ver tanta História, riqueza, beleza e ainda vivência. Só Cléber, mesmo... e sua consorte, Mirian, para nos brindar tantas maravilhas !
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