E COMO FOI A REUNIÃO COM A PREFEITURA SOBRE AS ESTRADAS?

Foi na noite de quinta, no GAB e transcorreu num clima de cordialidade, próprio de nosso distrito. Presente um bom número de representantes da comunidade. Ainda vai chegar mais gente.

Esteve presente o Secretário de Agricultura, Fernando Levati, que solicitou, primeiramente, que os presentes colocassem seus questionamentos e reclamações.
Também vindos de Muriaé a Secretária de Governo Vanderleia Aparecida de Castro e Souza e o Vereador Reginaldo Roriz.
De um modo geral, o Secretário entendeu que as reclamações dizem respeito à estrada Belisário-Itamuri, com algumas reclamações pontuais sobre a zona rural, inclusive a cobrança de intervenções pontuais, com enxada, para desvio de enxurradas que se projetam na estrada nos locais onde há queda de barreira.
Levati fez comentários sobre a grave situação em que se encontra a cidade de Muriaé e outros distritos, em função das chuvas torrenciais que caíram sobre a região, muito acima das médias para esse período.
A prefeitura tem 2.700 km de estrada de terra para dar manutenção e o nível de estrago na cidade foi tamanho que a prefeitura não dispõe de recursos para saná-los. Dessa forma, a prioridade tem sido a de liberar estradas e ruas interditadas.
Ele explica que, por determinação judicial, a prefeitura não pode manter convênio para locação de máquinas através da AMERP, como vinha sendo feito. Uma nova licitação foi feita, diretamente pela prefeitura e também com a CIMERP. Poderá haver agora contratação de equipamentos desses dois modos.
Que a demora nas obras se deve ao fato dessa vez estar sendo feito um trabalho sério de drenagem e haverá fiscalização quando houver aplicação do asfalto, de modo a se obter a espessura contratada. 
Que apesar de reconhecer a má qualidade em alguns pontos esburacados, a situação geral ainda é melhor do que no ano passado, nessa mesma época.
Reginaldo também deu algumas explicações. Sobre as intervenções maiores no trecho hoje asfaltado, com vários pontos já degradados, com riscos de acidentes, há impossibilidade de grandes intervenções para corrigir o asfalto já que estamos no prazo de garantia de 5 anos, que deveria ser dado pela empreiteira. Assim sendo, o assunto está sub judice.
Foi solicitado tolerância por parte de todos da prefeitura, considerando-se essas questões apresentadas, reforçando eles e alguns dos moradores, que esse problema de interdição de estrada remonta já vários anos.
Sobre o saibro jogado na estrada, foi informado que a licença ambiental impede novas retiradas na saibreira da subida da serra, não havendo material próximo de nossa estrada.
"Há muitas dificuldades impostas pela legislação para o setor público, o que dificulta soluções rápidas em muitos os casos", argumentou Vanderleia.
O Professor José Antônio manifestou o seu pedido para que os problemas de isolamento de Belisário quando o nível das águas sobem, merecem uma análise, para solução mesmo que a médio prazo, possivelmente com recursos estaduais ou federais. Isso na ponte e no pequeno trecho da estrada que leva para Rosário da Limeira e o mesmo em Itamuri.
Também questiona a possibilidade de retificação do traçado do Rio Fumaça na entrada de Belisário, próximo da Escola Estadual, onde há pedras que impedem o livre curso das águas. 
Ficou definido que logo que possível a Secretaria de Agricultura mandará máquina para, pelo menos, raspar a estrada, retirando-se os buracos. 
Também fará intervenção mínima possível nos pontos onde o asfalto está destruído, oferecendo riscos para carros e motos.  

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