PARTIU JF
Isso foi na manhã de sexta. Partimos de Belisário às 7 para um compromisso às 10h.
Pensa numa cidade com um trânsito travado. Juiz de Fora está pior. O waze nem mais considera a possibilidade de se usar a Rio Branco.
Mirian vai ficar no Independência Shopping.
E eu tinha uma reunião aqui, na Associação dos Granberyenses.
Defronte ao nosso querido Instituto Granbery da Igreja Metodista, onde meu pai, eu meus irmãos e filhos estudaram e Mirian trabalhou como Psicóloga... Temos tudo a ver com essa "Casa que um nome nos dá".
O Bairro leva o nome do Colégio, dada a sua importância para a cidade.
Você que estudou aqui queria dar uma bisbilhotada no "campo das moças". Agora é esse centro comercial.
Fui convidado a participar da diretoria da Associação, em eleição recente. Vim assinar a ata e tomar conhecimento das coisas. Presentes Lígia Abranches, já nossa conhecida, porém de uma geração mais nova. Ela ingressou no colégio aos 9 anos especializou-se em música, principalmente piano, e trabalhou na Pastoral do Granbery. À direita Eliane Jacinta de Avelar Rodrigues, é Tecnóloga Recursos Humanos e estudou no Granbery na década de 80.Também é pianista.
No primeiro plano da foto a amiga Heloísa Machado, que batalhou muito em diretorias anteriores e sua família está intimamente ligada à minha. Na cabeceira a sua irmã Sandra Machado, atual presidente, vestibular, em 1980. Sandra está se dedicando muito na reorganização da Associação, junto a cartório, Receita Federal...Tem muita paixão pelo Colégio
Saí pela metade na selfie.
Aqui há um museu contando parte da rica história do Granbery. Esse sino tem até uma música a ele dedicada. É um dos símbolos da "Casa". Fui acordado muitas vezes por ele, em tempos de internato, no final da década de 60.
Muitas fotos que fazem muitos chorarem quando aqui vêm.
Tudo tem uma história.
Esse um dos nomes sagrados da história, entre os ex-alunos. Affonso Romano de Sant'Anna.
Após passar pelo Granbery, formou-se em 1961 em letras neolatinas pela atual Faculdade de Letras da UFMG. Lecionou na Universidade da Califórnia. Ministrou cursos na Alemanha, Estados Unidos, Dinamarca, Portugal, e França.
Durante os anos de 1990-1996 foi presidente da Fundação Biblioteca Nacional, onde desenvolveu grandes ações de incentivo à leitura, como o Sistema Nacional de Bibliotecas.
Foi cronista de diversos jornais e é casado com a também escritora Marina Colasanti.
Veja aí quem você conhece ou conheceu.
Os móveis todos serviram de uso para grandes figuras que por aqui passaram.
A cadeira foi de Reitores do Granbery.
Sala de trofeus. O Granbery sempre deu ênfase à prática de esportes.
Recentemente, a história passou a registrar após pesquisa do historiador Ernesto Giudice Filho, na época responsável pelo Arquivo Histórico do Instituto Granbery, que no dia 24 de junho de 1893 aconteceu no antigo campo de esportes do colégio, na Rua Batista de Oliveira, uma partida de “foot-ball” entre as equipes “gregos” e “troianos”, formadas por alunos. Esse foi a primeira partida de futebol no Brasil. O fato foi noticiado pelo jornal local O Pharol e está documentado no diário do Professor John McPhearson Lander, norte-americano, então reitor da instituição que viu esta prática na Inglaterra e foi responsável por trazer a bola e as regras do jogo para nossa cidade.
O historiador Ernesto ainda é colaborador da Associação dos Granberyenses.
A Rede Metodista de Ensino também muito promoveu em termos de esportes entre as instituições a ela ligadas. Hoje a Rede passa por lamentável crise financeira, como diversas outras instituições de ensino no país. Que ela supere isso, é o desejo de todos.
Heloisa apresenta a camisa da Associação, quando completou 80 anos, em 2002. Em 14 de novembro de 2022 ela completou 100 anos de existência.
Uma cadeira e equipos da antiga escolas de odontologia criada no Granbery.
Turma de 1918.
Também Escola de Pharmacia.
Mais um registro desse encontro.
Um pedacinho da praça de esportes.
E assim foi a nossa manhã em JF. Temos uma pauta a cumprir aqui até sábado.
À noite nos confraternizamos com outros granberyenses e no encontro comemorativo aos 45 anos de formatura também chamamos os colegas engenheiros presentes, que estudaram no Granbery, para cantarem o hino do Colégio.
O importante é que o Instituto Granbery continua sendo um grande Colégio. Tenho amigos cujos netos estudam lá e testemunham isso.
90% da família Ramos e família d'Ávila, estudou no Granbery.- Suzel Ramos- Vitória-ES
ResponderExcluirQuanta Memória, quantas histórias! Vidas marcadas, vidas impulsionadas...Marco importante em Juiz de Fora e na Igreja Metodista!
ResponderExcluirQue emocionante ler essa matéria. O Granbery mora no meu coração. Sucesso para a nova diretoria.
ResponderExcluirCibele Paradela Rio de Janeiro
Foi uma manhã proveitosa. Conversamos sobre planejamento para o próximo ano da AG.
ResponderExcluir