O NOSSO SÁBADO NO SANTO ANTÔNIO ALÉM DO CARMO

Dedicamos o dia para curtirmos os dois filhos paulistas, digo, mineiros de C. Lafaiete que moram em SP. Os baianos teremos muito tempo para isso.

Passando pelo Rio Vermelho, procurando dar destaque ao antigo. Lembre-se sempre que Salvador é muuuito antiga. Foi fundada em 1549 por Tomé de Sousa que aqui implantou o Governo-Geral do Brasil. Dessa forma ela foi a primeira capital da América Portuguesa sendo assim uma das mais antigas cidades do continente americano e uma das primeiras cidades planejadas no mundo.

 

Mas o novo também vai ocupando o seu espaço.

A gente acaba mostrando sempre o que é lindo, mas a cidade não é somente isso. Aliás, os bolsões de pobreza ainda ocupam a maior área.

Entrando no Dique do Tororó, onde na infância você veio beber água e não achou.

Vários orixás adornam o lago. São oito esculturas do artista Tati Moreno flutuando no espelho d'água. Para muitos, principalmente de outras localidades fora da Bahia isso tem algo de demoníaco, o que não passa de uma profana ignorância. Os 15 anos de Bahia me trouxeram uma outra compreensão em relação a conceitos errôneos que guardava em relação a muitas coisas. 

A Arena Fonte Nova...

Dei uma vacilada no waze mas retomei o caminho passando pela Piedade.

Muita coisa por restaurar.

Chegamos em nosso destino. Santo Antônio Além do Carmo tem uma atmosfera descontraída e artística, com cafés independentes, lojas de roupas vintage e moradias em tons pastel ao longo da rua principal, a Rua Direita. A rua leva ao Largo de Santo Antônio, uma grande praça com coreto e vistas panorâmicas da baía. A Igreja de Santo Antônio, de estilo rococó, tem vista para a praça, assim como a Fortaleza da Capoeira, que abriga exposições relacionadas à arte marcial afro-brasileira.

Clebinho já veio com a indicação do Restaurante Allê.

Dos filhos, faltando André.

Umas entradinhas.

Prato principal, peixe com creme de milho. Nada sofisticado. Mirian tudo vê tudo copia depois.

Lá no fundo fica a Igreja do Bonfim.

O amigo Ademir Clavel me recomendou a sobremesa e o café aqui, ao lado do Museu do Mar, que vai merecer uma visita na próxima semana.

O café premiado é de Botelhos, Sul de Minas,

Bolo mergulhado em creme de pistache. É muito bom.

Esse de chocolate. Perdeu para o de pistache.

Tudo muito bom. De volta pra casa. Clebinho vai ficar no Rio Vermelho e embarcar daqui a pouco para SP.

Outro visual. Aqui a cidade nova.

Bia quer uma paradinha para levar alguma coisinha para os filhos. 

Mirian e eu adoramos vir aqui.

Se fosse um espaço baiano lá em BH será: "Uai! É da Bahia!"

Por hoje é só. O domingo promete.