ESTOU VOLTANDO PRA CASA

Sexta cedo, nem tão cedo. DoTiago levando Lu e Léo para a escola. Hora de despedida. Dia lindo, nada de chuva e nada de interrupções nas estradas, como apuramos, nada de desabastecimento de combustível...

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Esqueci que sexta é rodízio de meu carro. Discuti com Tiago uma rota alternativa, mas nem sei se deu certo. É esperar pra ver se não chega multa.Tentei pelo Anel Rodoviário.

Olha os engarrafamentos em todos os sentidos e faixas!

Como temia chuvas e queria demorar menos, decidi vir pela Dutra, a contra gosto. O Sul de Minas é sempre minha preferência. Estamos em Guarulhos.

Um saco a viagem. Nas proximidades de cada cidade, e são muitas, sempre tráfego lento. Aqui está bem.

O Vale do Paraíba é pujante em termos de industrialização, ao contrário de nossa combalida Zona da Mata.

Tudo muito verde e pouca plantação. Somente pastagem para gado.

Aparecida do Norte todos conhecem. 

Pela Fernão Dias a Serra da Mantiqueira fica à direita, no retorno. Pela Dutra ela fica à esquerda.

O Rio Paraiba do Sul faz parte de minha história de vida.

Acabamos de sair de uma retensão horrível do tráfego.

Já nos aproximando de Três Rios.

BR 040, direção Rio, mas por poucos metros. A gente entrará logo à frente, na placa Salvador.

Entrando em Sapucaia.

Olha que coisa chique! Nesse prédio, tombado pelo Patrimônio Estadual, funciona a sede da Prefeitura e a Câmara Municipal de Sapucaia. O seu estilo é neoclássico, ostentando uma fachada de 1882.

Atravessando a fronteira Rio-Minas, sobre o Paraíba do Sul novamente.

E estamos em Minas.

Minha infância tem fortes marcas nessa cidade, dos 7 aos 11 anos.

Acho que ao fundo já é a Serra do Brigadeiro. Aproximando de Leopoldina.

Subindo a Serra de Belisário. Aproximando de Muriaé liguei para Silvan Vital para saber se a estrada estava liberada. Sabia que esteve fechada desde terça, em função das chuvas e que um caminhão estava agarrado. Ele me garantiu que a Prefeitura estava esperando secar a pista para retirá-lo, e que poderia vir por Itamuri.

Sérgio Reis até me mandou essas fotos, dizendo que o ônibus não estava correndo por esses dias. Veja que o caminhão que traria combustível para o Posto Belisário ficou atolado. Somente carros pequenos e bons de barro e de motorista puderam passar por esses dias,

Tiveram de transferir o combustível para outro caminhão, antes de arrastá-lo.

Quando chegamos no local, após às 19 horas, Amauri, encarregado da Secretaria de Obras estava com o operador Geraldinho acabando de entregar a estrada para todos os veículos. Pedi a eles essa foto.

Fica sempre no ar aquela expectativa no povo de Belisário: será que veremos a nossa estrada asfaltada?

Na verdade fizemos boa viagem, graças a Deus.