NÓS VIEMOS PARA SP PARA CURTI-LOS
Então vamos começar logo. Chegamos na noite de sexta e na manhã de sábado fomos com Léo no Parque Villa Lobos, como sempre fazemos...
... com uma novidade: ele agora anda sozinho de bike.
E nós vamos também pedalar. Quem me acompanha de perto sabe como sofri nos últimos dias com dores na pernas, decorrente do nervo ciático. Quase cancelamos a viagem, mas fizemos uma infiltração no Hospital São Paulo e deu uma boa melhorada.
Com esse exercício eu saro ou acabo com o tal nervo de vez.
Do wikipedia eu resumi o seguinte: O Parque Estadual Villa-Lobos é público, localizado perto da Vila Leopoldina, Às margens do Rio Pinheiros. Ele foi originalmente concebido para ser um oásis musical, em homenagem ao compositor Heitor Villa Lobos e hoje é muito procurado para caminhadas e passeios de bike.
Possui 741 mil m² de área verde, ciclovia playground, ilhas para shows, concertos, bosques, matas quadras para futebol de salão tênis, campos de futebol, anfiteatro aberto. O público estimado é de cerca de 3 mil pessoas por dia durante a semana e aproximadamente 25 mil nos fins de semana.
Léo é um adolescente muito fofo. Além de muito terno e sensível, tem um profundo conhecimento tecnológico.
Por enquanto tudo normal com a perna. Vamos ver depois do banho.
Já estamos margeando o Rio Pinheiros.
E na Marginal Pinheiros, isso depois de voltarmos para casa. Clebinho nos fez m convite irrecusável.
Entregamos as bikes e vamos para lá. Depois eu lhe mostro, principalmente para o "desconhecido" que comentou na matéria anterior: "adoro viajar com vocês".
Peraí: ainda não mostrei Luisa. Ela nos avisou, ainda em Belisário, que estaria fora na sexta, participando de um Festival de Poesias na "Escola da Vila" colégio de excelência em SP, onde ela estuda. Mas já nos pediu que a pegasse na noite de sábado e fizemos isso.
As famílias Paradela e Silva Costa ficaram muitíssimo orgulhosas dessa outra fofura. Numa competição entre 50 participantes ela ficou em terceiro lugar no concurso, com essa poesia:
EM VÃO
Acordo, mas meu corpo não segue os meus passos
A contragosto, meus olhos se desatam
resistentes;
amargos;
relutantes;
cansados.
Suplicando por mais descanso, ameaçam remendar de novo;
em vão.
Como se tentassem fugir, meus membros esticam;
se afastando o máximo o possível do inevitável destino:
em vão.
A cama me abraça docemente
me encaixando em sua superfície macia
moldando minha figura
acariciando cada canto,
acalmando cada dor,
abafando as ondas de cansaço
que quebravam em toda maré,
em cada borda de mim.
Em vão.
Sol bate em meu rosto cansado,
ele aquece meu mar opressivo;
ele me lembra que ainda respiro,
ele me lembra que nada é eterno
em vão.
Veja a seguir o vídeo, em outra matéria.
Impressionante a maturidade, a sinceridade e a naturalidade que Luisa mostra nessa sua poesia ... gostei muito ! Parabéns, Luisa.
ResponderExcluirLinda poesia. Parabéns!
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