VOU LHE MOSTRAR UM BELÍSSIMO EVENTO.
Fechamos a noite de sábado em Pedra Alta, mas não ficamos para o show, pois deveríamos estar cedo em Muriaé, para pegar a amiga Nina. Isso por volta das 8 horas. Regina também desceu a serra conosco.
Mírian dessa vez vai registrando do banco traseiro.
O banco da frente dessa vez tem outra dona. Waze ligado, para irmos medindo o rendimento da viagem e o aplicativo Radarbot, para me avisar dos tomadores de dinheiro.
Vou mostrar pouco da viagem, pois temos muita coisa bonita pra postar lá no nosso destino. Estamos passando por Leopoldina.
Vamos deixar a Rio-Bahia e entrar para Juiz de Fora.
Já estamos em JF.
Estação, linha férrea e trem eu nunca deixo de registrar. Estação da Leopoldina e também da antiga Central do Brasil. Ambas as "estradas" se cortavam aqui.
Estão muito bem conservados os casarios da praça. A história de um povo é coisa sagrada.
Atravessamos a cidade e chegamos no nosso destino: a Festa Alemã, no bairro Borboleta.
A história conta que perto de 1850, Mariano Procópio Ferreira Laje tinha os recursos financeiros e a autorização do império para construir a Estrada União e Indústria, ligando JF ao Rio de Janeiro, mas não dispunha o Brasil de técnicos, engenheiros e trabalhadores qualificados, em número suficiente para fazer o trabalho.
Enquanto isso na Alemanha, as guerras napoleônicas haviam arrasado o país. As indústrias estavam paradas, economia quebrada e muitos operários qualificados desempregados. Juntou-se a fome com a vontade de comer. Eles começaram a vir para o Brasil e em JF várias famílias como Lawal, Glannsman... vieram para o Bairro Borboleta. Quem conhece Laerte aqui em Belisário, o "alemão", sabe que ele é Glannzman e nasceu neste bairro.
A "Deutsches Fest", ou a Festa Alemã, está em sua 28ª edição e começou no dia 06 de setembro e esse domingo é o seu último dia. Nina nos ligou na terça sugerindo essa vinda aqui. Evento bom para mim é como pênalti, nunca se perde, seja onde for.
A festa foi instalada em uma das ruas do bairro.
"A programação conta com músicas típicas, artesanato, gastronomia, danças folclóricas de Minas Gerais, Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de outros."
Como me adiantou por telefone, o amigo Marco Aurélio, que mora no bairro, o agente de trânsito nos autorizou chegar pertinho do portão de entrada e como chegamos às 11 horas, tudo foi fácil, até vaga para estacionar.
Estava super vazio, caminhamos tranquilamente pelo espaço da festa.
Sai tentação!
Você não tem ideia de como isso aqui vai ficar daqui a pouco.
A gente viaja mesmo até a Alemanha.
Essa área estará completamente cheia daqui a pouco.
Outra alemã é convidada a entrar na foto conosco.
Fui convidado a me juntar a dezenas de autoridades no palco para fazer a abertura da festa, com um pronunciamento em nome de Belisário.
Na falta de autoridades desisti de fazer a abertura.
Escolhemos nossa mesa, sem qualquer problema, pertinho dos palcos.
E já estamos encarando eisbeisn ou "joelho de porco" com, paleta defumada, salsichões, chutney de abacaxi, chucrute, batatas e pães.
Nina fez isso observando os rígidos protocolos que ela observava quando era Oficial de Chancelaria, em almoços com a Rainha Elizabeth.
Nossas sobremesas. Tem doce alemão, árabe e português.
Muito assanhada, a amiga Nina logo arrumou um paquera, de Santa Catarina.
O papo rendeu, até a Sônia, sua mulher, chegar à mesa, colocando ordem na casa. O casal é o Tadeu e a Sandra, com o filho Marcel e a nora Michele. Ficamos amigos, com poucos minutos de conversa. Eles viram as fotos de Belisário e juraram que virão conhecer. Eu fingi que acreditei.
Veja que o "barriga verde" continua dividido entre as duas mulheres.
A primeira apresentação musical está rolando. É a "Banda Alemão Cascudo". Amo essas bandinhas típicas alemãs.
Muito show esse grupo de percussão, o Praticumbum, também de JF. Não perde em nada para o Olodum de Salvador.
Nessa hora já tinha pouquíssimas mesas disponíveis em toda a festa.
Mais uma bela apresentação cultural. Um grupo de dança folclórica Germânica Schmetterling, como consta da programação.
Sabedores de meus conhecimentos dessa modalidade de dança, os organizadores insistiram para que eu subisse ao palco para participar. Já lhe mostro o vídeo.
Na saída nos encontramos com Fabrício, primo de Mirian e Regina, filho de Rita Braga.
Quase 17 horas e estamos de partida.
Ainda uma sessão nostalgia. Levamos Nina para ver a casa que foi nossa quando retornamos de C.Lafaite para JF, Aqui moramos entre 1987 e 1996, quando fomos para Salvador. Esse monte de grades veio depois, certamente que em função do aumento da criminalidade.
Saímos às 7:30 de Belisário e chegamos por volta de 20:30 h, nesse bate e volta. Valeu muito a pena. Um dia completo.
É, mas não adianta clamar "sai tentação" e ficar do lado destas coisas deliciosas... O melhor é cair dentro. Muito bela festa.
ResponderExcluirValeu sim, dr. Cléber ! E como ! Sou-lhe muito grata. O chop delicioso, a comida, os doces, os novos amigos "mestiços", o encontro casual com o belisariense Fabrício, tudo ao som da alegre e muito vibrante música folclórica alemã e, ainda, você no palco dançando magistralmente, com aquele lindo grupo de crianças vestidas eu penso que à tirolesa, a gente ria e aplaudia sem parar. Acredito que ficamos bem umas cinco horas no recinto dessa festa alemã/mineira, em Juiz de Fora, no bairro Borboleta - terra do nosso querido Laerte Lawal Glanzmann, já naturalizado belisariense.
ResponderExcluirQue animação hein? Parabéns
ResponderExcluirA Nina está parecendo a rai há da Inglaterra .Rsrsrs
ResponderExcluirVce sempre é 10 em suas viagens! Amei! É uma festa belíssima! Abraços
ResponderExcluirRealmente está festa já e história em nossa cidade,
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