Programa de turista é corrido. Segunda os museus estão fechados naquela cidade e lá chegamos já à tarde. Demos uns passeios pela Praça Tiradentes e rodamos pelas ladeiras de carro, feirinha de pedra sabão... jantamos e saímos da cidade pela manhã de terça.
Tomamos uma rodovia MG que eu conhecia até a entrada de Lavras Novas. De lá em diante o trecho era novidade. Minas é muito grande e assim, cada região tem a sua característica. Aqui parece um serrado, muita pedra, pouca vegetação.
Altitude de mais de 1.300 metros, pelo aplicativo do celular de Mirian. Agora entramos numa região que nós conhecíamos, próximo à cidade de Ouro Branco.
Aqui a entrada da Açominas, que estava efervescente quando nós chegamos em Lafaiete em 1978. Acompanhei a sua construção sendo que chegou a 22 mil o número de operários na obra. Lafaiete pegava fogo, passando por uma profunda transformação. A Açominas começou a operar em 1986.
Acompanhei a construção do seu ramal ferroviário, Veja que baita viaduto lá no fundo.
Topamos com a BR 040 bem perto de Congonhas. Passamos aqui na ida de nossa viagem para Lagoa Santa.
Andamos pouco mais de 1 km, na direção de C. Lafaiete e entramos em Joaquim Murtinho, distrito de Congonhas.
Luiz e eu vínhamos aqui direto quando éramos engenheiros em Lafaiete. Ele olhando sinalização e comunicação e eu a manutenção da linha. Aqui começa aquele ramal ferroviário da Açominas.
Essa cena nos emociona; a passagem de um trem.
Esta composição está vazia e vai pegar minério de ferro no ramal do Paraopeba, já nem sei mais em que mina.
Voltamos para o carro e tomamos a direção de Lafaiete, que fica cerca de 12 km daqui, mas vamos sair à direita, como indica essa placa, passando pela Estrada Real.
Aqui uma outra Minas Gerais. Uma região mais plana, muita plantação e pastagem. Estamos entrando no Vale das Vertentes, muita semelhança com o Sul de Minas.
Decidimos ir comendo pela estrada
e não almoçar. Durante muitos quilômetros tinha propaganda dessa empada.
Deve ser boa.
Não é boa, é ótima. Nunca pensei
que faziam tantos sabores de empada, inclusive doce.
Opa! Mais coisa boa em Lagoa Dourada, cidade logo à
frente.
A cidade é considerada a "capital nacional do
rocambole". São muitas lojas que fabricam isso, cada uma dizendo que o seu
rocambole é melhor, principalmente em um trecho da rua Miguel Youssef, um
libanês que para cá veio, há mais de cem anos, trazendo a receita.
Essa loja produz desde 1950.
E a coisa é lei do Estado de Minas: "Confere ao Município de Lagoa Dourada o título de Capital
Estadual do Rocambole".
Vamos entrar em Resende Costa. Isso aqui é uma loucura para se fazer compras.
O artesanato, principalmente produzido em tear, é a
principal atividade econômica do município, fortalecendo a economia e
fomentando o turismo de Resende Costa.
As mulheres ficam loucas.
Parei no posto de gasolina logo à direita e ali ficamos por muito tempo e compramos muita coisa no "Tixa Café". Esta é a Vanderleia, um show de vendedora que escondeu mas parece ser a proprietária. Coisa de mineiro.
Muitas coisas interessantes, que você vai ver melhor no vídeo que vou postar a seguir, na língua mineirês.
Este biscoito é de São Tiago. Se você não sabe sobre essa cidade, lá "existem cerca de setenta fábricas de biscoitos que empregam cerca de 2500 pessoas direta ou indiretamente. A produção é de cerca de 200 toneladas por mês. Destacam-se a torradinha de queijo (confeccionadas em diferentes sabores, tais como alho, cebola, orégano, pimenta, pizza, parmesão) e os biscoitos doces, como as rosquinhas de nata, casadinho, entre outros."
Olha aí a Vanderleia de novo.
Dentre outras coisas, levamos muito dessa linguiça, que vai ser consumida pelo caminho e eu vou lhe mostrar onde e quando. Foi premiada pela Ana Maria Braga.
Vamos ver mais lojas. Tiradentes pode esperar.
Vamos parar por aqui. Tem muita coisa retida para lhe mostrar. O que falta é tempo.
Vejam quanta coisa bonita! Temosyita coisa bonita nesse Bradil tão grande . Eu não conhecia essa cidade dos rocamboles. Mais um lugar para conhecer .
ResponderExcluirCibele Paradela Rio de Janeiro