O doutorando Guilherme, que se dedica a pesquisas já há anos aqui na Serra do Brigadeiro, nos alertou que a caminhada depois daquela cachoeirinha na propriedade do Sr. Jesus, na Graminha, deveria ser estendida. Pois, fomos lá nessa sexta.
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Demos uma desviada à esquerda para ver de perto uma casa bem lá no alto, num ponto estratégico. |
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Vimos um pessoal catando café numa lavoura. |
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Estacionamos e fomos ver o trabalho deles. Não eram quaisquer catadores e nem colhendo qualquer café. |
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Mostrei para você a Carminha do restaurante e falamos de um café especial que seu filho produzia. É este ai, o "Nem". |
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Numa entrevista que vou postar ele vai falar desse Café Saldino, que você acha para comprar no site www.melhorcafe.com. É café de "bebida mole" pouco comum em nossa região, catado com dois dedos, apenas os grãos maduros, sem uso de colhedeira ou através daquele gesto de puxar o ramo e jogar no pano que fica debaixo do pé. Ele nos deu uma entrevista e vai lhe explicar isso. |
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Finalmente, conhecei o famoso Leandro Santana Moreira, Biólogo e Mestre em Biologia Animal
pela UFV, que vem trabalhando há mais de cinco anos com o muriqui-do-norte, espécie
de primata exclusiva da Mata Atlântica brasileira. Ele faz isso através do projeto
"Serra do Brigadeiro: Montanhas dos Muriquis".
Leandro é autor do livro "As Aventuras de Luna: em busca do
paraíso natural", que eu tenho comigo, voltado às comunidades do entorno do Parque Estadual da
Serra do Brigadeiro.
Ele nos ensina que existem duas espécies de muriquis: os do norte, Brachyteles
hypoxanthus e os do sul, Brachyteles arachnoides. São os maiores macacos das
Américas, ameaçados de extinção devido à imensa devastação de seu habitat
natural, a Mata Atlântica. Não bastasse isso, os muriquis são desconhecidos por
boa parte da população brasileira e assim correm risco de desaparecer.
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Outra agradável surpresa conhecer o Doutor Bruno, professor da Universidade Federal de Uberlândia, Campus Monte Carmelo. Ele está em isolamento social aqui, com a sua esposa e filho e temos esperança de que acabe ficando conosco.
Você verá aqui essa entrevista amanhã e vai se surpreender com o ilustre professor. Conhecemos também a sua esposa Itaciara, também graduada em Agronomia, mas deixamos de fotografá-la, sem querer. Mas teremos outros encontros. Deixa a pandemia passar.
Num alto de serra, a quase um mil metros de altitude o café tinha de ser selecionado, acompanhado de broa de fubá com melado.
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Mais uma vista da lavoura. |
"Nem" está construindo essa casinha...
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Com direito a essa bela vista. |
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Voltamos para pegar o carro. |
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Mas ainda vamos caminhar mais. |
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E fomos subindo. |
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Estacionamos na propriedade do Sr. Jesus e retomamos a partir daquela
cachoeirinha, que está atrás de mim. Da outra vez paramos nela a caminhada, tá lembrado?
Sempre subindo. Olha aquela cachoeira!
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Casa sem moradores. Essa é a realidade do campo. |
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Qual será a altitude aqui? |
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Ali a Reserva Natural Pico da Graminha-Iracambi. |
Essas paredes devem ter muitas histórias para contar.
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Foi uma caminhada puxada. Vamos voltar. Valeu a dica, Guilherme! |
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Aqui a tal Cachoeirinha. |
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A patroa está vindo atrás. |
Esperar sentado é melhor.
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Último registro para fechar a matéria. |
Como lhe disse, tenho 3 vídeos para lhe mostrar. Mas hoje não.
Quanta beleza natural!
ResponderExcluirLenir
Cadê o macaco, prego!
ResponderExcluirQue maravilha. Lindo lugar. Quero muito saber desse café.
ResponderExcluirCibele Paradela Rio de Janeiro
Quero esse café com essa broa.
ResponderExcluirE essa casa vazia? Vou me candidatar a tomar conta dela para o proprietário.
Lindas paisagens! Feliz quem pode desfrutá-las.
Show! Não sabem o que estão perdendo aqueles que tem ou tiveram a oportunidade de ocupar uma dessas casas vazias...
ResponderExcluirMuito bom.
ResponderExcluirQuando visitei Minas Gerais fiquei encantada com estas paisagens.
É um paraíso.
Muito lindo.
Lugar maravilhoso pra si viver.
ResponderExcluirLugares muito civilizados e trabalhados : pelo vento, pelas chuvas, pelo esplêndido sol dos trópicos e pelas noites escuras de céu estrelado ou de lua cheia... que, como dizia meu avô, Neca Mariano, lua bonita ! Mas também ORDINÁRIA, inconveniente e desastrosa. Acreditava que era na lua cheia que aconteciam desastres, acidentes, maus partos e os bichos ficavam mais perigosos. São lugares ermos e de uma magia esplendorosa.
ResponderExcluirVoltem sempre que quiserem aos arredores da Graminha!!!
ResponderExcluirSerá ótimo recebê-los em nossa casa!
Eita paradela mostrando os recantos da nosso terra e pra completar encontrando um atleticano, isso que é camarada de sorte. Forte e fraterno abraço. Casimiro / Ubá - MG.
ResponderExcluirSaudades de Belisario Vilma / Arrozal RJ
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