MENTE ATIVA SE ENCONTRA EM PLENO CARNAVAL

Foi na terça-feira. Não estava programado, mas não poderíamos perder a oportunidade de apresentar ao nosso grupo duas pessoas muito especiais que vieram de Salvador para passarem conosco o carnaval.

Mírian fez o convite pelo grupo de zap, pela manhã e uma boa turma compareceu. Pensa numa turma topada.

Tudo em clima de carnaval que não teve, por erros múltiplos de autoridades.

Mírian apresentou os nossos visitantes, ambos médicos. Ele, Dr. Lucas, Geriatra e Presidente da Associação Baiana de Geriatria. Ela, Dra. Helma, Doutora em Hepatologia. Ambos são também professores de faculdades de Medicina.

Mírian pediu inicialmente, que cada um dos participantes falasse um pouco de si, a partir de duas perguntas: você é feliz? A sua vida hoje é melhor ou pior do que foi no passado?

Eles vão se soltando, com a maior desenvoltura. Afinal, esse é o nosso 150º  encontro. Vários anos juntos.

Dani Clemente, à esquerda, participou com Mirian na coordenação desse projeto do GAB. É Geriontóloga, mas mudou-se para Muriaé onde trabalha num Lar de idosos.

Mariquinha trouxe motivadoras palavras. Lembrou dias difíceis pelos quais passaram, sem assitência médica ou social. Sem direitos trabalhistas, perdendo vários dias sem poder trabalhar quando estivesse chovendo. 

Também Efigênia lembrou os perrengues a que estavam sujeitas.

As crinças nem se conheciam, mais logo se tornaram íntimas.

A do meio está nos visitando, sendo moradora do Rio de Janeiro.

Dr. Lucas falou como médico, dando conselhos quanto aos cuidados que se fazem necessários por parte de um idoso, os riscos de tombos, medicação e outras coisas mais como a necessidade de atividades físicas e relacionamentos como o que Belisário permite. O isolamento social acelera em muito o Alzheimer. 

Ficou imensamente sensibilizado com a unanimidade nas respostas onde todos se declaram felizes e muito mais do que foram no passado.

Ele se declarou muitíssimo satisfeito com essa oportunidade de conhecer um grupo desse nível. A realidade com que se depara em grandes cidades não é essa.  Os idosos perdem qualidade de vida, sem poder sair, temendo assaltos, falta de pessoas como companhias e nas camadas mais pobres, ainda enfrentam muitas vezes a necessidade de cuidarem de netos, cujos pais têm problemas financeiros, dependência química ou álcool. A pandemia contribuiu ainda  mais para se criar a prática de se isolar.

Especialista em fígado, Dra Helma relacionou alguns medicamentos que devem ser evitados e mesmo chás que podem parecer inofensivos, mas são danosos se ingeridos em excesso. Um exemplo: boldo.

Ela também se declarou muito satisfeita com a oportunidade de conhecer o grupo e surpresa com a facilidade de comunicação de todos.

Estava  quente e assim, o GAB ofereceu um picolé para todos.

D. Josina trouxe biscoito de polvilho.

Pelo zap muitas se manifestaram, avaliando como  excelente essa oportunidade.

Terça que vem tem mais encontro com mais gente especial trazendo experiências novas para o nosso grupo.