CONTINUANDO O PASSEIO COM A FAMÍLIA PELO PELÔ
Na última matéria começamos um passeio no Pelourinho e vamos dar continuidade.
Passamos pela Praça Tomé de Souza, mostramos o Monumento da Cruz Caída, a Igreja de S. Francisco, e no largo do Pelô entramos, com Mari e Luisa, na Fundação Casa de Jorge Amado.
Recomendamos também uma visita à Casa do Rio Vermelho, onde o casal Jorge Amado e Zélia Gattai morou. Fizemos uma matéria lá, em 2015:
O museu tem 3 andares e os degraus levam o nome da cada obra de Jorge.
Em várias salas a história desse grande escritor. Fiz um resuminho, a partir do site https://www.jorgeamado.org.br/sobre/
Jorge Amado nasceu 1912, no sul da Bahia. Começou muito cedo na vida da vida literária, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes. Aliás, esse sempre foi o seu tom e com isso viveu algum tempo no exílio. Como deputado constituinte eleito em 1945, como o mais votado do Estado de São Paulo., Jorge Amado foi o autor da lei, ainda hoje em vigor, que assegura o direito à liberdade de culto religioso.
Depois de novos exílios, ele afastou-se, em 1955, da militância política, dedicando-se inteiramente à literatura. Em1961 foi eleito para a cadeira de número 23, da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono José de Alencar e por primeiro ocupante Machado de Assis.
A sua obra passou também pelo cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Seus livros foram traduzidos para 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em formato de audiolivro.
Jorge Amado morreu em Salvador, no dia 6 de agosto de 2001. Foi cremado conforme seu desejo, e suas cinzas foram enterradas no jardim de sua residência na Rua Alagoinhas, no dia em que completaria 89 anos.
Quando visitamos a Casa de Jorge Amado saí com a impressão de que ele foi o brasileiro que mais divulgou o Brasil pelo mundo. Com a morte de Pelé vi que o Rei do Futebol ainda foi maior.
Uma visão elevada do Pelô.
Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja um sinal de glória
Vejo um muro branco e no vôo um pássaro
Vejo uma grade e um velho sinal (Beto Guedes)
Essa sua frase revela de forma claríssima a realidade da cidade de Salvador, que também é genericamente chamada de cidade da Bahia:
"Na cidade da Bahia coexistem duas realidades: uma cotidiana, dramática terrível de miséria e opressão, outra mágica poética e festiva de liberdade e alegria".
Na saída uma passagem rápida por essa sala, no prédio do SENAC. Posto como uma homenagem ao nosso Mestre Babinha, que joga capoeira com a nossa garotada no CRAS- Belisário. Belíssimo trabalho.
Luisa amou o que viu. Não duvido de, em poucos meses, ela ler todos os degraus daquela escada.
Já de carro, passando defronte ao quartel do Corpo de Bombeiros.
Mas o dia não acabou. Turista pobre gasta pra viajar e no destino tem de fazer jus a isso. Ele nunca se cansa.
No final da tarde, fomos levar os netos para Vilas do Atlântico, para pegarem roupas. Eu os deixei na casa dos avós e fui rever amigos, que também moram em Vilas.
Olha isso aí, o nome desse espaço! Foi uma decisão simpática e totalmente voluntária do amigo Maurício Aspahan. Eu apenas sugeri, mandei fazer a placa e a instalei, junto à churrasqueira.
A família, mineiros de Teófilo Otoni, é muito querida. Bebel, à esquerda, é amiga comum e trabalhava também na área de Cultura, na minha época de IPAC.
Adriana nos deu um susto com a sua saúde, em 2022, mas a sua fé é bem maior que um grão de mostarda e está vencendo tudo. O filho Vinícius é um craque de futebol e assim conseguiu uma bolsa parcial numa grande universidade americana. Na América o incentivo aos esportes leva as universidades a fazerem isso.
Se você pensa que o sábado acabou, está enganado. De Vilas, com os netos Gui e Léo, passamos no Shopping para pegar a Vó Mirian.
Agora somente nos restou irmos dormir.
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