Um compromisso me levou ontem a JF nessa quarta. Tudo bem que falo co você quase tudo o que vou fazer, mas você também concorda que não sou obrigado a falar tudo, né?
Um baixo nevoeiro toma conta de Belisário.
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Dessa vez a patroa não veio. Dirigindo com a câmera no pescoço e fotografando sem parar o carro. |
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Desembaçador e ar quente voltado pro painel. |
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No alto, sem neblina e com esse visual da Serra do Brigadeiro. Aqui merece uma descida do carro. |
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A recuperação da igrejinha chegando ao fim. Não sei se você leu os comentários na matéria que fizemos recentemente sobre ela:
"Na sequência, quero confirmar a
informação da Dona Mírian. Quando a igrejinha ainda não existia (meados da
década de 50), a gente falava que o "meio do caminho" era no
Simpliciano, dono da propriedade e morador da casa do lado de baixo da estrada
(à esquerda no sentido Belisario -Itamuri.) Mais tarde morou ali o Silvestre
Ferreira. Não sei se ele comprou o sítio diretamente do Simpliciano ou se houve
algum proprietário ente ambos.
Sem nenhuma referência concreta, apenas
por intuição, arrisco dizer que a capelinha
foi construída pelo Simpliciano. E estou me lembrando aqui agora, que há uns 60
anos, ouvi alguém comentar que uma grande "qualidade" dessa
propriedade era o fato de ela receber os primeiros raios do sol da manhã." - Dárcio Calais.
"Temos belas lembranças desta igrejinha. Quando
moramos na Mexilanga fazíamos as novenas de natal nos sítios vizinhos e o
encerramento era na Igrejinha com as rezas, leilões e muita gente animada com
seus instrumentos a cantar e agradecer a Deus. Tempos bons. Todas as pessoas da
região participavam. Terezinha, Compadre Albertino Machado, Jotelino Vilela e
muita gente boa da vizinhança." - Sônia
Braga
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Já depois de Leopoldina tomamos o rumo definitivo, virando à direita. Nada de Rio de Janeiro. |
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Na cidade dedicamos algumas horas à sessão nostalgia. Sempre que passo aqui no Rua Batista de Oliveira fotografo esse monumento. Vamos entrar comigo aqui? Você já fez isso em 2012. Confira lá: http://embelisariomg.blogspot.com.br/2012/05/sabado-foi-daqueles-dias-que-gente.html |
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No site http://granbery.edu.br/institucional/historia
a gente lê que o GRANBERY é mais antiga instituição de ensino da Zona da Mata
Mineira. Em 1889, chegou em Juiz de Fora o professor J. M. Lander juntamente
com sua esposa e um filho de colo para, no dia 8 de setembro, abrir as portas
do "O Granbery", que então recebeu o nome de Colégio Americano
Granbery.
Segundo seus fundadores, "o fim
básico da existência do Granbery é inspirar a vontade de pensar e
ser livre para pensar". Nesta linha, foram criados, sobretudo na época do
internato, vários grêmios literários que serviram de laboratório prático de
aprendizagem de expressão verbal, oratória e de interpretação artística.
Em 1890 foi aberto o seu primeiro
curso superior, de Teologia. Em 1904 foram criados os cursos de Farmácia
e Odontologia e depois as faculdades de Direito (1911) e Pedagogia (1928).
A Instituição teve no esporte uma de
suas marcas mais notáveis. Atualmente, as atividades esportivas continuam ocupando
lugar de destaque na educação granberyense e, por isso, uma área de 22.000 m² é
destinada ao Centro de Educação Física e Esportes.
Além do Colégio, hoje a Faculdade Metodista Granbery oferece à comunidade, os cursos de
Administração, Arquitetura e Urbanismo, Direito, Educação Física Bacharelado,
Educação Física Licenciatura, Engenharia Civil, Pedagogia e Sistemas de
Informação, além de cursos de pós-graduação e extensão.
Vamos começar o nosso tour no túnel do tempo pela sede da
Associação de ex-aluno. Não se admite falar em ex-granberyense. Aqui era a casa
do reitor na minha época, Rev Peterson, ainda vivo e residente no Sul de Minas,
na casa de um genro, da família Campos, aqui da vizinha comunidade de Córrego
dos Gomes.
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Aqui tem esse patrimônio chamado Ernesto. Dedicadíssimo na preservação da história dessa "Casa"
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Um amor a estagiária Taís. |
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Da mesma forma Carlos. já amigo da Família Paradela |
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E ganhei o livro das mãos do autor, Ernesto. |
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Um belo passado nas paredes. |
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Esse piano faz muita gente chorar. Nas mãos do Professor Reinaldo conduzia hinos e músicas nas aulas e assembleias no Salão Nobre. |
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Muitos troféus conquistados em competições das mais diversas. |
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Essa é a mesa dos Reitores. Aqui se sentou Mister Moore, o mais ilustre de todos, e que influenciou a vida de muitos que tiveram o privilégio de com ele conviver, como o meu pai que a ele se apresentou, saindo da roça, se oferecendo para rachar lenha para os fogões do internato. Concluído o seu curso no Granbery pode ir fazer Teologia em SP e se dedicar ao ministério metodista por mais de 40 anos. |
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Se esse mobiliário lhe é familiar significa que você foi mau aluno, do tipo que "frequentava" a sala do Reitor para receber punição. |
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Formandos de Odontologia de 1918. |
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Com essa moderníssima cadeira e equipo. |
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Uniformes do Colégio ao longo dos tempos. |
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Sempre que há encontro de ex-alunos esse sino é batido e a "negada", se emociona. como se cantava à época. É um dos símbolos da Instituição, junto com o G de Ouro.
Dentro do patrulhamento atual de evitar certas palavras, a letra original do hino foi mudada no site do Colégio para "faz tudo" ir deitar". Foi proposta a mudança para "moçada", pela Associação de Ex-Aluno-Setor Rio, mas a "negada" do Rio não topou, como me informou minha irmã, Cibele Paradela. Cantam como o original. Odeio patrulhamentos. Veja um pedacinho:
Bate
sino até cansar,
Toque sino até quebrar...
Sinto um arrepio
Porque já faz frio...
Bate inda mais, toque inda mais
Hás de arrebentar...
Bater sempre é o meu dever,
Não se zangue bom rapaz!
Se eu dormir como vai ser?
Ninguém quer trabalhar mais.
Não se zangue bom rapaz,
É um dever que vou cumprir,
Pois chegará o dia
De nunca mais ouvir
Quando um dia, terminado
Meu estudo feito aqui
Sino bom que falta enorme
Vou sentir então de ti
Todo dia, sem cessar,
Sem jamais eu me cansar
Hei de sentir saudades
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Souveniers são vendidos para os visitantes. |
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Vamos para o interior do Colégio? |
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Os simpáticos Carlos e Tais me acompanharam. |
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Cada pedaço aqui tem um significado para nós que passamos por aqui. Eu vim para o internato em 1969. Aqui estudaram, além de meu pai, quase todos os meus irmãos, Mirian fez parte da equipe pedagógica por 10 anos, como Psicóloga. Também são granberyenses meus 3 filhos. Para me sustentar no Curso e Engenharia, aqui trabalhei na cantina e também fui professor substituto e em cursos de férias.
O prédio do meio é novo. |
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O pátio do recreio... |
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Outro símbolo do Granbery estava aqui. Uma árvore, que adoeceu e foi substituída por esta. O Colégio tem também esse lema: "crescit occulto velut arbo aevo" que traduzido do latim significa: "cresce oculto como uma árvore silenciosa". |
Olha ela ai no evento cujo link forneci no início dessa matéria. Nessa época a árvore já estava condenada.
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Dois andares do internato, onde morei. |
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Hoje Sala de Multimeios. |
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Aqui era o refeitório do internato. |
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A galeria de Reitores. |
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Vamos almoçar aqui mesmo na cantina. |
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O Salão Nobre, à esquerda, está com as obras de reforma paralisadas já há vários anos. |
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Voltamos na Associação de Ex- Alunos, agora para papear com a atual presidente, a amiga Denir Machado. |
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Eia, avante,
granberyenses,
Com firmeza varonil.
Deus e Pátria, trabalhemos
Pela glória do Brasil.
Vamos mudar de assunto. Precisei dar uma chegada na minha outra paixão antiga, a Rede Ferroviária. Agora o prédio é da prefeitura. |
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Ai não tem como deixar de me encontrar com a querida amiga Cristina Cassará. Foi minha secretária na Via Permanente e depois na Assessoria Trabalhista. Gente muito querida. Também o colega Waldemar. Restaram pouquíssimos funcionários, já que a RFFSA foi extinta e está em liquidação. |
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Murilo Pinto também está até hoje por lá. Faltou fotografar Lindolfo. |
É isso: dividindo com vocês lugares e pessoas que fazem parte de nossa história de vida.
Hoje voltamos à rotina de um trabalhador rural.
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Uma vida muito dura. |
Entre os ex-reitores (ou ex-diretores) do Instituto Granbery, deve constar o nome do Prof. Adolfo Schlottfeldt, gaúcho de Uruguaiana que veio para JF para dirigir o colégio. Pelos meus cálculos, ele passou por aí na década de 1930. O neto dele foi meu colega de turma de grande amigo na UFV.
ResponderExcluirTive o privilégio de trabalhar e estudar no Granbery, de abril de 1974 a dez de 1976.
ResponderExcluir(Janir de Souza Paradela, advogado em Juiz de Fora - MG. (32) 3211-28070
Linda história do Granbery, obrigado!
ResponderExcluirQue bom fazer eta "viagem" e rever pessoas e lugares tão queridos... Amei!
ResponderExcluirFui aluna de um profesdor de mstemática que chamava Adolfo Schlottfeldt. Graças a ela gosto muuuuito de matemática.
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