VOU VOLTAR UM POUQUINHO PARA LHE MOSTRAR UMA VIAGEM

Viajei no domingo pra BH, sozinho, para uma questão familiar.
Passando por Conselheiro Lafaiete não resisti. Fui me encontrar com o amigo/irmão Gérson, Luisa e o filho, Dr. Fabrício. BH pode esperar.
Vamos esquecer a noite de domingo, a segunda-feira e vamos para terça, quando saí de retorno por volta das 6:30 horas.
Que arrependimento! O trânsito da capital virou um verdadeiro inferno. Vejo isso diariamente pelo MG TV e dessa vez pude sentir na pele.
Depois de mais de 1 hora quis desistir da viagem, parado e andando lentamente, na região da Lagoa da Pampulha.
Estacionei o carro e fui relaxar, sentando num banco na beira da lagoa e depois entrei nesse quiosque da Sec. de Cultura da Prefeitura.   
Muita coisa bonita.
Todas as opções culturais que BH oferece estão aqui divulgadas. Algumas eu conheço, mas a maioria ainda não.
Uma pena  essa lagoa ainda não estar saneada, sem as muitas redes de esgoto que ela recebe.
Depois de quase 2 horas vi pelo waze alguma melhora no trânsito e voltei para o carro. Ainda andando lentamente, mas pelo menos andando.
Na saída da cidade, no anel rodoviário, ainda parado em face de um engavetamento envolvendo 4 carros, como ouvi pelo rádio.
Veja atrás de mim.
Serra da moeda faz parte de minha história. Do outro lado a "minha" linha ferroviária, no Vale do Paraopeba, onde ia frequentemente.
Passando por Congonhas.
E entrando na minha terra, Lafaiete.
De carro, atravessando um viaduto sobre as linhas, sendo que ela não existia quando aqui morava.
Não resisti. Estacionei e subi a pé no viaduto para fotografar a casa para onde me mudei, em setembro de 78, quando Mírian e eu nos casamos, começando aqui minha vida profissional de Engenheiro Ferroviário.
Nossos três filhos nasceram aqui. 
A empresa MRS que assumiu a ferrovia comprou novas locomotivas e essas foram abandonadas.
Essa foto vai para os amigos ferroviários que por aqui também passaram. As oficinas acabaram. Mudou tudo.
Outra parada para fotografar a Igreja Matriz, na Praça Barão de Queluz, primeiro nome de Lafaiete. 
Entrando em Piranga eu vou lhe mostrar coisas bonitas dessa cidade, hoje pacata, mas já foi diferente.
Esse riquíssimo patrimônio histórico guarda muitas histórias. Pesquisei que em 1691 uma bandeira comandada pelos capitães Francisco Rodrigues Sirigueiro e Antônio Pires Rodovalho saiu de São Paulo com destino à Casa da Casca  justamente a nossa Serra do Brigadeiro, e por aqui descobriu ouro e esses bandeirantes foram trazendo o progresso para  o lugar.
Em 1708, o arraial de Guarapiranga teve importância política num episódio da Guerra dos Emboabas, um confronto travado de 1707 a 1709 pelo direito de exploração das recém-descobertas jazidas de ouro aqui em Minas Gerais, entre bandeirantes paulistas, que haviam descoberto ouro na região, liderados por Borba Gato, e forasteiros vindos da Europa e da costa leste nordestina, pejorativamente apelidados de "emboabas" pelos paulistas.
Em janeiro de 1962 Piranga recebeu a visita do Presidente Juscelino Kubitschek.
Ainda passei na Prefeitura de Rosário da Limeira, para tratar de assuntos relativos à vinda da turma da PUC no final desse mês, já que Limeira também está apoiando esse projeto.
Chegando em casa...
Direto para o GAB onde Mirian conduzia o encontro da turma do Mente Ativa, que aos poucos ia chegando. Já lhe mostro.



Comentários

  1. Escasseando o ouro da região da Serra do Brigadeiro até o Alto Caparaó, o tropeiro de Ubá, Belizario Alves Pereira passou a vender cedro de suas matas, onde hoje é o distrito de Muriaé que leva o seu nome. Alcançava bom preço também, como o ouro. E as toras da madeira do cedro seguiam em tropas puxadas a burros para as cidades históricas de Minas onde se achavam marceneiros e escultores de altares e outros móveis sacros, assim como ricos santos barrocos que eram vendidos até para o exterior.

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