DE ISRAEL PARA BELISÁRIO

Mostrei na matéria anterior D. Leontina intercedendo em oração pelo neto, que mora em Israel, país que acaba de iniciar uma guerra contra os palestinos que moram na Faixa de Gaza, dominada pelo grupo terrorista Hamas. 
A matéria chegou em poucos minutos em Israel e consegui uma entrevista com Dr. Daniel, o neto de D. Leontina.
Ele me informou que chegou em Israel em 2 de janeiro de 2022. É casado, sendo o marido israelense e estão juntos há cerca de 5 anos.
Antes da covid o marido mudou-se para o Brasil e ambos foram para aquele país, onde a vida é muito bacana. "O israelense é um povo muito receptivo, alegre e acolhedor, parecendo brasileiro na forma carinhosa de ser. É um país incrível, com excelente qualidade de vida, embora mais cara que no Brasil, compensando-se com ótimos salários. Muito desenvolvido cultural e socialmente."
O nível de segurança lá é altíssimo. Não se ouve falar em assaltos e violência contra pessoas.   Convivem com a cultura judáica, muçulmana e cristã.  No país existem 14 mil brasileiros. Recebem influência cultural da Europa, Estados Unidos, China...
Desde a criação do Estado de Israel, uma sirene avisa sistematicamente quando está havendo ameaça de ataque à população, devendo todos se proteger nos abrigos. Em seu prédio, onde mora no segundo andar, todos descem para o subsolo, onde há uma brigada com paredes reforçadas.
O país tem um forte sistema antimíssil, mas algo errado aconteceu dessa vez, já que não foi possível abater  os mais de 5000 mísseis lançados pelo Hamas.
Daniel vive em uma cidade relativamente tranquila, chama-se "Pentarpicuva" (assim entendi no áudio), que fica 15 minutos de TelAviv, que fica há 45 minutos de Jerusalém, a capital de Israel. A cidade normalmente não sofre ataques, porque ela não tem uma importância política/econômica maior. 
Lembrou ele que em Israel não se trabalha nem sexta e nem sábado e o ataque começou no sábado, um dia sagrado para eles, dedicado à família e à religião. Falou que acordou de manhã com uma sirene que avisa quando estão sendo atacados. 
Daniel deveria trabalhar no domingo, mas quando percebeu que o volume dos ataques e das invasões era muito alto, decidiu ir para a casa da família do marido, na cidade de "Rochalaine", mais afastada das regiões atacadas. Lá ficou até domingo, onde também ouviram o toque de sirene, ja que a cidade está próxima de uma outra, de população muçulmana, mas que convive muito bem com os israelenses. Lá também tiveram de recorrer ao abrigo.
Na segunda feira, voltou para casa, retornando ao trabalho em TelAviv, onde também tem consultório odontológico. Lá teve toque de sirene e tiveram que ir para o abrigo. 
Hoje, terça feira, trabalhou em TelAviv e em uma segunda cidade, mas não teve nenhum toque de sirene. 
"Atualmente, ninguém se sente seguro com a ação perversa dos terroristas do Hamas, mas entende que agora eles estão bem protegidos. Dessa forma, decidiu permanecer em Israel, não retornando para o Brasil." 
Ele me mandou essa foto, atendendo em seu consultório.
Também essa, dentro de um abrigo.
Fique bem, amigo! Estamos torcendo por você e pela paz em sua região. 
Sua avó Leontina recebeu o beijo que você lhe mandou. Vou lhe mandar o link do nosso encontro do Projeto Mente Ativa hoje na casa dela.

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