CARAMBA! O MUSEU ESTÁ ABERTO!

Na manhã de segunda partimos da casa do amigo Geraldo, em  Lagoa Santa. Temos muito chão pela frente.
Deixamos a BR 040 na direção de Ouro Preto. Aqui é nossa parada obrigatória, perto do Distrito de Amarantina.
Estava chateado por novamente ter de  passar direto no Museu das Reduções, que fica pouco à frente, em Cachoeira do Campo. Sempre que passava aqui estava fechado pela pandemia e hoje, segunda-feira, jurava que não abriria. 
Opa! Passei direto, mas dei uma ré, pois parecia estar aberto. 
Fica localizado à margem da rodovia do Inconfidentes, que liga a 040 a Ouro Preto.
E estava mesmo, com direito a outra grata surpresa: o curador do museu é o amigo Carlos Vilhena, que estava lá.
Vilhena é amigo da família de Mírian, pois foram vizinhos em JF, e é meu amigo pela sua militância como coordenador de uma turma dos  "Anos Dourados", de ex-alunos do Instituto Granbery. Como granberyense que também sou, acompanho o seu trabalho. Ele é da geração de minha irmã caçula, Cibele.
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Vilhena vai nos apresentar essa beleza. Mirian e eu já conhecíamos, quando estava instalado em Amarantina. Aqui ficou ainda mais lindo, pelo amplo espaço de 500 metros quadrados.
O Museu das Reduções é considerado o santuário da arquitetura nacional, expondo 29 réplicas com riquíssimos detalhes de monumentos de 24 municípios de 15 estados do Brasil. 
Um vídeo, por ele narrado conta a história do museu.
O mais fantástico nisso é que os artistas, os irmãos Ênnio, Sylvia, Evangelina e Décio Vilhena, eram pessoas comuns que se aposentaram de suas profissões e deixaram aflorar esse rico talento. Ênnio e Sylvia eram bancários; Evangelina funcionária pública e Dênio piloto de aviação comercial. 
Tudo começou como um simples hobby e depois virou trabalho sério e para isso  os Vilhenas viajaram com recursos próprios pelo Brasil afora fotografando monumentos.
Carlos é filho de Ênnio e assumiu o comando do museu.

A primeira escultura é de 1978,  uma réplica da Igreja das Dores, de Campanha, terra natal dos quatro irmãos. 

Em separado, parte das peças utilizadas na obra. 

A última obra, datada de 2001, foi a réplica da Igreja de São Francisco de Ouro Preto, que ficou inacabada, sem telhado.

Vamos ver cada uma delas.
Todos os detalhes nos são passados pelo curador.
No final da tarde chegamos em Ouro Preto.

Comentários

  1. Eu não conheço este museu. Também, há muito tempo não visito esta região.
    Já inclui no meu propósito de revisitar meus lugares preferidos.

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  2. Como é bom ver estas obras primas . Minas e suas histórias. Bão demais !!!!

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  3. Que legal ver o Museu das Reduções aberto. Uma alegria ver o Beto, como é carinhosamente chamado por nós, seus amigos de longas datas. Carlos Alberto Vilhena.
    Quero conhecer o Museu.
    Cibele Paradela Rio de Janeiro

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