FOMOS RAPIDINHO NO MAR MORTO

Sobre ele, informo que o " Mar Morto é alimentado pelo Rio Jordão e banha a Jordânia, Cisjordânia e Israel. Ele tem esse nome devido à quase ausência de vida em suas águas que decorre da sua grande concentração de sal, cerca de dez vezes superior à dos outros oceanos. Qualquer peixe que seja transportado pelo Rio Jordão morre imediatamente..." Vamos conferir. 
Pegamos a Marginal Pinheiros...

Sempre mostro que se engana quem pensa que S. Paulo é apenas uma selva de pedra. Há muito verde por muitos bairros onde a gente anda. 

Reforçando, onde a gente anda. Turista não passa na Divinéia, Babilônia, Paraisópolis, Capão Redondo...

Por falar nisso, vou mudar de assunto antes de chegar no Mar Morto. Lembrei-me de uma postagem feita aqui em 24 de julho de 2016. http://www.embelisario.com.br/2016/07/o-galo-jogaria-as-11-aqui-em-sp-contra.html, onde mostrei exatamente esse contraste.

Naquele dia, depois de passar pelos Jardins, pela Igreja N. Senhora do Brasil, onde milionários e famosos se casam, gastando mais de 500 mil reais numa festa...

Em ruas de concessionárias de caríssimos carros importados...

Acompanhamos o filho Clebinho numa visita ao Capão Redondo, para que eu pudesse conhecer "Bruno do Capão", uma figura fantástica que tem uma missão, junto com sua noiva Micheline,  de fazer diferença naquela comunidade, a de resgatar jovens das drogas, alfabetizar crianças, trazer cultura e  sustento para os jovens dessa favela. 

Sobre Bruno, ele continua sendo convidado em fóruns diversos, inclusive do exterior, narrando a sua experiência de vida, tendo caído no mundo das drogas, depois internado na Fundação Casa (antiga-FEBEM), mas que se livrou de tudo e passou a trabalhar para também mudar a vida de outros jovens.

Nessa laje ele traz pessoas que têm o mesmo propósito seu, empresários, dirigentes de ONGs, instituições religiosas..., buscando parcerias em seus valiosos projetos.

Aqui vi uma São Paulo B. Eu nunca havia presenciado ambientes tão degradados e degradantes. E olha que passei por muitos lugares miseráveis lá em Salvador.
Muitas histórias tristes e ações bonitas.
De fazer chorar uma garota da classe A da Paulicéia, que aqui confessou não saber que existia esse mundo, digo, esse submundo.
Não consegui deixar de voltar nessa narrativa, esquecendo de minha ida ao Mar Morto. Vamos voltar no tema inicial.
Pronto! Chegamos na FLUTUAR FLOAT CENTER, que fica na Avenida Pedroso, no Bairro Pinheiros.

A simpática atendente me falou que passou um Reveillon em Muriaé e amou a cidade, mas não foi em Belisário. Foi a Roma e não viu o Papa.

Como estou sem pressa de chegar lá, veja essa dica de vaso. Tipo uma manta, né?

Aguardando o momento da experiência.

E aqui vamos nos banhar. São cômodos individuais, com essas cápsulas.
Essas duas fotos são do Google. Você não afunda. Durante 1 hora fica boiando sem boia. 
As sessões acontecem com hora marcada numa espécie de tanque, com 1 mil litros de água a 35ºC, onde são dissolvidos 500 quilos de sulfato de magnésio, o que eleva a densidade do líquido e faz com que o corpo flutue sem esforço.
As salas são individuais e privativas. Cada sala conta com seu próprio chuveiro, com direito a  uma ducha antes e após a sua sessão de flutuação.
Muito agradável, depois de flutuar por uma hora numa cápsula fechada, recebendo uma sessão de cromoterapia, muito relaxamento, Mirian e eu saímos muito mais leves. Isso foi um presente de Natal de Bia e Tiago e somente usamos agora.
Tudo feito sob rigorosas normas próprias de uma pandemia.
Vamos mostrar um pouco de SP, uma megalópole de mais de 12 milhões de habitantes. Essas obras de arte nos prédios quebra um pouco a visão pesada do concreto.
Gosto da roça, mas de vez em quando sinto falta desse agito da cidade grande.
Já de volta, novamente na Marginal Pinheiros.
Como se vê, não precisa viajar tanto para flutuar em água salgada. Em São Paulo tem. Aliás, tudo tem em SP.

Comentários

  1. Muito bacana. De arrepiar a descoberta dos contrastes econômicos e sociais de São Paulo por uma paulistana rica, através de 'mares' nunca dantes navegados. Um dia quero levar a minha comadre no Mar Morto, ela não sabe nadar... hoje falamos dos primos e foi ótimo saber que estão flutuando.

    Renato Sigiliano

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  2. Amigo Cléber, em dezembro tive essa mesma experiência agradável de flutuar sem fazer força, nos fervedouros do Jalapão. O custo, acho que foi menor do que de São Paulo..rsrs..em média, 25 reais....

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