VIRAMOS O NOSSO ROTEIRO PARA A FAZENDA VEIGAS

Isso foi nessa terça. Tomamos a direção de Muriaé e entramos na parte de cima da Igreja de S. Pedro. Geralmente entramos na parte de baixo, na direção do Córrego dos Gomes, mas dessa vez pegamos a estrada superior. 
Deixamos o carro e partimos para a caminhada.
Eucaliptos foram cortados. Uma lavoura de café vai surgir aqui.
Informação dada  pelo João Batista, que também cria gado na região do Ancorado.
Vê-se que sinais de seca já despontam por aqui. 
Essa propriedade faz parte de história de vida de Mírian. Nessa região moraram os "Isidoros" Edson, João e José Isidoro, e este era avô materno dela. Daqui eles se mudaram para qui pertinho de nossa casa, onde moram hoje Ana e Francisco. Olga, minha sogra, deve ter nascido aqui. Tias Selma e Áurea, lá de JF,  vão se lembrar dessa propriedade onde a primeira morou. Áurea nasce na segunda casa, dentro de Beli.
Olha que bonito tá ficando isso aqui, com o plantio dessas palmeiras!
E por falar em beleza, veja a casa do Sr. José Maria e D. Sebastiana! Deram uma bela repaginada. Tá ficando chique.
Estive aqui já há muitos anos com D. Nina, que tem muita admiração pela família.
Vamos parar aqui na volta, quando Sebastiana vai me dar bronca pois ela acompanha daqui embelisariomg e está com ciúmes, pois só estou mostrando o lado da Serra.
Quero tirar umas fotos daquela horta que se avista à esquerda.
Restaram poucos os que se dedicam ao plantio de hortas em nossa região
Não havia ninguém em casa e assim voltamos sem saber quem são os heróis.
De volta à estrada, pois queremos subir ao máximo.
Veja que a Serra do Brigadeiro fica bem ao fundo, à nossa esquerda.
Naquela trilha é que queremos chegar.
Tem gente produzindo por aqui. Eles são Odinei e Ânderson, filhos de José Maria e Sebastiana. Tudo gente muito fina.
Aqui ainda prevalece o verde.
Subidinha puxada.
Final de linha.
Daqui o direito de contemplar essa bela vista.
Mostrando todo o nosso percurso. Veja a Serra ao longe.
Mas ficamos muito frustrados. Tínhamos mais fotos para mostrar, inclusive da passadinha no terreiro da família citada, mas cometemos uma gafe ao baixar as fotos e perdemos várias delas.
Felizmente o vídeo foi salvo e logo eu posto aqui.


Ivan Calais leu a matéria logo me mandou um zap alertando que aqui não é Fazenda Freitas e sim Fazenda Veiga ou Fazenda S. João. 

Comentários

  1. Tudo lindo! Destaque para a alameda de palmeiras, para a a casa do Sr. José Maria e D. Sebastiana e para a viçosa horta!

    A gente aqui na aridez da cidade grande olha com olhos de desejo e com o coração cheio de saudades para esta natureza, para esta vida tão melhor, natural e de grande qualidade. Que seja conservada pelas futuras gerações...

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  2. O sr. José Maria (do Suro) Gomes, pessoa de alguns estudos, foi muito importante como 1º Secretário do CAC - Centro de Aprendizagem Comunitária, do PRODEMATA, um programa de desenvolvimento da Zona da Mata que só durou a gestão de um governador de Minas Gerais, mas ninguém quer esquecer. Quem conversa com o sr. José Maria vai relembrar a vinda da EMATER, o reflorestamento, a produção do arroz, o Mercado Produtor, a construção da escola (CAC) profissionalizante, toda equipada, as exposições agropecuárias anuais, os torneios esportivos, etc. tudo orientado por técnicos vindos de fora. Isso no início da década de 1980. As atas bem redigidas pelo sr. José Maria dão conta desse importante período da nossa História. Quando, em janeiro de l991, fui morar em Belisário, a perda do PRODEMATA era ainda uma chaga aberta. O governo de Minas já havia cancelado as verbas destinadas aos cerca de vinte CACs, por volta de 1986.

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  3. Vou arriscar um teste de memória. A casa do Edson ficava bem próxima da estrada principal. Há 65/66 anos ele já tinha luz elétrica que podia ser avistada quando a gente passava na estrada à noite. Também em meados dos ano 50, apareceu em Belisário um capim (forrageiro) que, supostamente, teria grande capacidade de suporte para alimentação de bovinos. Meu pai convidou o Edson para conhecer e opinar sobre o tal capim "milagroso". Após um rápido exame, a resposta dele foi taxativa: "- Esse é o 'margozão'*, não tem nada de especial não". (* Alusão ao capim amargoso, de péssima qualidade e rejeitado pelo gado.)
    Espero que no devido tempo, a empresa EMBELISÁRIO de Comunicações S/A publique as fotos da promissora lavoura de café que vai surgir naquela área onde o eucalipto foi cortado. Será uma maneira concreta de contestar o pessoal "do contra" que costuma dizer: "Onde se planta eucalipto não nasce mais nada".

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  4. Engº Dárcio,
    "Ser do contra" parece ser uma característica de nossa gente de certo aprumo no campo. É como se dissessem: "eu é que sei" ou "eu que labuto aqui", diante do " técnico almofadinha, que mora na cidade", não é ? Mas, o fazendeiro Miguel Calais, sr. seu pai, além de estudado, era também um amante da música, sabia tocar quatro instrumentos, inclusive violino, era seresteiro e sua mãe, a gloriosa profª Maria Amélia Meireles Calais, pianista formada nas Marcelinas, em Muriaé, segundo seu primo e meu também, José Heitor. Aliás, a música era dom artístico de toda a família Meireles. Fundaram, dirigiram e tocavam na Banda de Música que todos aqui lastimam não existir mais.

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  5. Quero fazer esse o passeio também. Essa horta magnífica deveria ser exemplo para as demais propriedades

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