QUEM AVISA AMIGO É!

Subimos nesse sábado a nossa rua. É um percurso bem manjado, mas hoje teremos novidades naquele chalé lá na frente, onde vamos virar à direita, como quase sempre fazemos.
Era propriedade do Prof. Vanderlei, que sempre aparece aqui no blog, pela sua marcante passagem pela nossa Escola Pedro Vicente. Aqui ele estava na cozinha da casa, quando caminhávamos. Essa foto já tem algum tempo. Hoje ele está mais acabadinho.
Agora eu chego no título da matéria. Ele vendeu o imóvel para essas duas e encheu a bola de ambas. Achei que poderia ser exagero e fui conferir. Ele tinha razão. Belisário ganhou mais duas ótimas aquisições. Sheila é publicitária e já esteve em Beli cobrindo o nosso I Vinhos & Queijos. Marilu é costureira e artesã. 
Você já imaginou o que essas duas poderão nos ajudar em Beli? Mírian já começou a articular um monte de coisas. Deixa essa pandemia passar que vamos fazer uma matéria com ambas.
Elas estão trabalhando como pedreiras para dar um "tapa" na casa. Pretendem vir pra cá nos fins de semana.
Normalmente a gente vai direto e sai no Lindim pra roubar abacate, onde chegamos na rua principal, perto da casa do Professor  José Antônio. Fizemos diferente: subimos à esquerda depois do Landis Rosa. Lá está a sua casa onde ele certamente está atazanando vida de D. Luzia. Coitada! Uma santa mulher.
Opa! Aqui tem gente colhendo café. 
É o Faustino, com outro companheiro. Ele é meieiro de Landis. Normalmente, a coisa funciona assim: o proprietário planta e cuida da lavoura nos primeiros 2 anos. Depois pode dá-la à meia para alguém. Ele continua assumindo as despesas com remédios e adubação. O meieiro faz as capinas e colheita. Ao final, metade para cada parte. 
Em média 150 pés produzem 15 a 20 arroubas de café, pouco mais de 60 quilos. Tá certa essa minha conta, meus consultores?
Lembra que a EMATER recomenda colher somente quando, pelo menos 70% dos grãos estejam maduros?
Uma subida forte.
Consegue ver a Matriz lá no fundo?
A patroa ficou para trás.
Da outra vez atravessamos a laje de pedra no sentido horário e viramos à esquerda, para sairmos no sítio de Elcinho. Hoje viemos do lado contrário e atravessamos no sentido anti-horário.
Logo à frente uma porteira, mas vamos passar por ela. 
E conhecemos essa paisagem até então estranha para nós.
Mais porteira. São várias propriedades rurais.
Estamos atrás da Pedra da Onça.
Lá no final o nosso caminho topa com a estrada principal, por onde passamos da outra vez.
Caminhamos mais um pouco e voltamos. Já estamos descendo, já avistando o chalé das meninas lá na frente.
Mais um pedacinho desbravado nessa imensidão de coisas bonitas que a região nos oferece. Sheila e Marilu, como nós, já não querem mais cantar com Chico:
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça

Ou com Milton Nascimento:
Em meio a tantos gases lacrimogênios
Ficam calmos, calmos, calmos
E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente, gente, gente


Mirian e eu preferimos cantar:
E lá se vai mais um dia
E lá se vai mais um dia


Comentários

  1. Em tempos de pandemia, ansiedade e quarentena, as matérias publicadas EMBELISÁRIO constituem um excelente lenitivo contra o estresse.

    ResponderExcluir
  2. Parabéns Paradela gosto das suas postagens, belas lembranças da minha terra.Jose Augusto Casimiro de Campos - Ubá - MG.

    ResponderExcluir
  3. Estou com o Dárcio e o primo José Augusto : ver o embelisariomg, mais os comentários é um prazer muito grande. Em qualquer tempo, de vai-e-vém ou de quarentena. Obrigada por esse trabalho generoso
    e cultural. Beijos aos autores e atores, Cléber e Mirian ! Nina

    ResponderExcluir
  4. Um abraço amigo Sr Cleber, sempre muito atencioso com todos, ahhh... já ia esquecendo obrigado pelo " acabadinho".
    Prof. Vanderlei Gonçalves

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente este post!

Posts mais visitados do último mês