MEMÓRIAS DOS TRILHOS

Um grupo de zap do qual participo, de profissionais quase todos universitários da antiga Rede Ferroviária, marcou um almoço aqui em Juiz de Fora, nessa sexta, nessa churrascaria. Logo confirmei presença. Encontro com amigos e pênalti não se perde.
Alguns já haviam chegado. Valtair, na esquerda, organizou o evento.
Em cada rosto uma memória. Trabalhei 20 anos na ferrovia.
O Psicólogo Zé Luia e o Engenheiro Abbês, dois grandes amigos. O segundo sempre foi o Tio Bolão para os meus filhos, na década de 80, quando juntos trabalhamos em Conselheiro Lafaiete, ele chefiando o setor de sinalização e eu de manutenção de via.
Dr. Luiz Oscar era médico da RFFSA, é o  diretor da clínica de olhos CEEO,  professor de medicina, membro titular da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo. Grande profissional e acumula com todos esses cargos o de todo poderoso presidente do nosso grupo de WhatsApp.
Quem  disse que é somente masculino o grupo? Lílian na área.
E com ela Magali Delgado. Ambas eram do Desenvolvimento de  RH.
Grande irmão Josimilton! 
Vamos ao almoço?
Adasmastor e Pita nos extremos.
Não citei Paulinho, de frente.
Todo grupo. Claro que muitos não vieram.
Só nos resta pagar a conta e cada um tomar o seu rumo. Permaneceremos ainda em JF.
Foram momentos muito ricos na vida de cada um esses anos de trabalho juntos. Muito triste hoje ver escândalos em estatais por corrupção ou baixa produtividade. A nossa superintendência ferroviária com sede aqui em JF sempre teve um bom desempenho no transporte, graças à dedicação e honestidade de toda uma classe ferroviária. Temos orgulho disso. Se a ferrovia praticamente acabou no país, não foi por ação dos ferroviários.

Comentários

  1. Luiz Oscar estudou ginásio e científico comigo no Colégio Estadual. Grande companheiro.
    Satisfação, "aquele" abraço!

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  2. Uma pena mesmo terem as ferrovias acabado. Na lembrança, guardo como joia rara o vup vup da locomotiva, o seu apito, o vai e vem dos viajantes de guarda-pó branco, aquela janela mágica passando rápido as belezas da paisagem meu único cinema na época de criança, viajando de D. Lara a Caratinga... Quando a viagem era para Muriaé, tinha que dormir em Rio Casca ou Ponte Nova, não lembro bem. Tomar banho, jantar e dormir no Hotel da Estação era também parte dessa programação de "luxo". Cedo, dia seguinte, outra vez o trem e sentar perto da janela... aventura inesquecível.

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