BEM ACOMPANHADO, VAMOS DAR MAIS UM GIRO EM SP

Marcamos o encontro aqui, na Igreja de São Bento, no centro.
Vou dar uma entradinha. Esse templo é maravilhoso.
É bom orar aqui. Um "clima" de espiritualidade. Pra mim "louvor" está ligado a silêncio, assim com aconteceu com o profeta Elias, que somente ouviu Deus através de "uma voz mansa e delicada". (I Reis 19:12 e 13).
Esse mágico é fantástico e a gente é idiota. Ele faz coisas incríveis, mas a melhor que ele preparou para o final. Todo mundo atento às suas mãos, de repente, ele chama a atenção do público para um outro mágico que entra em cena, com uma cobra, martelo... Faz presepadas por uns minutos, aí o nosso mágico volta em cena, pra finalizar o que havia prometido. Nessa distração o coelho (de pelúcia) aparece na cartola, cumprindo assim a promessa .
Você conhece aquele lá. Isso mesmo, Zé Maria Muniz,  que desistiu de SP e retornou para Belisário, a sua terrinha natal. Ele quer me mostrar esse lugar: A Casa da Bóia.
Ela foi fundada em 1898 por um imigrante sírio e foi a primeira empresa a fabricar produtos de cobre e metais não ferrosos em São Paulo. Está nesse local há 120 anos.
Aqui eles fundem qualquer peça. Esses são os modelos, em madeira, que fazem o molde na areia para receber o material derretido, que fundirá a peça.
E aqui há uma mistura do antigo com o novo. A loja fornece uma completa linha de hidráulica, com equipamentos e ferramentas para profissionais.
                        
Você que gosta de biografia, deve ler sobre Monteiro Lobato. Além de escritor de estórias infantis e criador do Jeca Tatu, foi um grande brasileiro, com participação em grandes momentos da vida nacional. Lobato fundou várias empresas para fazer perfuração de petróleo, na década de 30 e na defesa do petróleo ele prejudicou os interesses de gente muito importante na política brasileira, e de grandes empresas estrangeiras. É dele a frase: O petróleo é nosso!
Lobato também denunciou as condições insalubres das cidades brasileiras, que estavam nascendo sem qualquer saneamento básico. A pressão desse jornalista, escritor e empresário começou a criar uma nova consciência, o que levou o crescimento da Casa da Bóia, que passou a fornecer canos, conexões, caixas d'água para a cidade de S. Paulo.
E eles também dispõem de uma exclusiva linha de produtos de decoração e design em cobre e latão. São mais de 5.000 itens à disposição do cliente.

Gostei muito. Vamos em frente! Descendo a ladeira pra chegar na Rua 25 de Março.
Isso aqui é um mundo. Tem tudo e a preços muito baixos. As mulheres amam.
Ali o nosso destino.
Já mostramos várias vezes o Mercadão.
Uma riqueza de frutas, algumas muito diferentes para nós.
Nunca havia visto uvas tão pequenas.
Não parece na foto, mas o prato é muito grande. Mas não se comparam em sabor e qualidade, aos morangos orgânicos  produzidos por Pavão, em Belisário.
Pedi licença às mocinhas para fotografar o pão com mortadela. É tudo de bom isso.
O local está enchendo.
Subimos para almoçar no mezanino. Olha que hoje é uma segunda-feira.
Zé Muniz gosta do chopinho daqui.
Esqueci de fotografar o seviche na hora que chegou. Amo isso. Peixes diversos e frutos do mar crus, temperados no limão.
O nosso prato foi tepanhaky: legumes na chapa com shitak e frutos do mar.
Vamos em frente. Aqui o majestoso Edifício Martinelliidealizado pelo italiano Giuseppe Martinelli e na época foi o segundo arranha-céu do Brasil e da América Latina. A construção do edifício começou em 1922 e foi inaugurado às pressas, ainda incompleto, em 1929, com apenas 12 andares, O trabalho terminou quando o edifício tinha 30 andares, em 1934.
Antigo Banco de São Paulo e hoje pertence a BOVESPA, que fica aqui pertinho.
A foto não conseguiu traduzir a beleza desse outro prédio, com moedas na sua decoração. Está sem utilidade e também pertence a BOVESPA. 
Passando novamente pela Igreja de São Bento.
Muitas obras por aqui, que enfeiam a vista, mas vai ficar bonito.
Chegando na Rua Santa Ifigênia.
Esses monumentos me atraem.
A Rua Santa Ifigênia é outra atração, principalmente para os homens. Eletro-eletrônicos, material de informática, cabos, iluminação, som... Deus que me livre, digo, Deus que me conserve. Eu preciso de tudo o que vejo. (Essa foto é do Google)
É tudo isso, com muitos cortes de fotos e textos. Eu sei que você anda meio preguiçoso.

Comentários

  1. Ando por SP com vocês, Cléber. E como todo turista gosto de perguntar; você poderia fazer uma matéria sobre o Conservatório Carlos Gomes? Parece que é o antigo "Benedetto Marcelo", criado pela família Scatamachia, onde foi diretor o músico Memore Peracchi e estudaram seus cinco filhos. Gratíssima.

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