QUERO SER ENTERRADO EM BELISARIO

Essa não é uma afirmativa minha. É da pessoa que  aparece abaixo. Se você é antigo por aqui sabe de quem estou falando.
Ele mesmo: Teodomiro Costa, ao lado da esposa Neusa. Teodomiro nasceu em Belisário em janeiro de 54 e faleceu agora, no dia 22 de dezembro, em São Paulo
Recebi ontem um zap de sua filha Débora, lá de SP, narrando parte da história de seu pai, inclusive de seu último desejo, expresso ainda no hospital onde se encontrava fazendo tratamento renal.
Débora sofreu e ainda vem sofrendo com essa perda lamentando profundamente não vê-lo enterrado pertinho dela, mas não quiseram deixar de atender esse seu desejo.  Era grande a sua paixão por Beli e aqui ele queria ter o seu corpo enterrado, ao lado de sua mãe Nair.
Ela sequer pode vir no enterro, por estar no sétimo mês de gravidez de seu segundo filho.
O que ouvi de Débora ouvi de muitos que com ele aqui conviveram.  Sua irmã Aparecida Costa reforçou a gratidão que tem para com o irmão Teodomiro. Ele saiu de Beli perto dos 20 anos indo trabalhar em Mauá-SP. Esteve totalmente presente na vida de seus pais, aos quais ajudou moral e financeiramente, vindo sempre a Belisário para visitá-los. Também ajudou aos familiares e amigos.
Efigênia, casada com seu sobrinho Magno, lembra-se dele com muito carinho e também de sua ajuda ao sobrinho, levando-o para morar em sua casa, para trabalhar com ele na Ultragaz
Paulino Balbino e Bráulio têm boas memórias de suas vindas a Beli, trazendo times de futebol e excursões com amigos. Também levou o time do Estrela de Ouro para jogar em Mauá.
Débora me mandou essas fotos, de sua última visita a Belisário, no dia de Finados, em novembro.

Essa foto foi tirada no Restaurante Fundo de Quintal, da família do Sr. Onofre, também parentes da família Costa.
Agora defronte a recém construída casa de seu irmão Justino, que também saiu de Belisário, para trabalhar em Volta Redonda, mas pode voltar para a terrinha em 2018.
Justino falou que o irmão, como todo ser humano, tinha defeitos, mas os seus defeitos eram bem menores do que que os de "todo mundo". Destacou a sua capacidade de ajudar as pessoas, muitos daqui de Beli.
Débora vê nesse gesto do pai, em novembro último, um mês e meio antes de falecer, um abraço de despedida da Cachoeira do Nahor e de sua terra natal, que ele tanto amou.
Sobre ele D. Nina Campos comentou hoje pelo zap:
Tenho ótimas lembranças de Teodomiro. Vinha sempre ver a mãe, d.Nair, e os irmãos e sempre nos visitava no GAB. Foi através dele que crianças de Belisário fizeram o concurso e ganharam a viagem a Mauá, na Ultragaz. Eu não sabia da morte dele. Minhas condolências a família. 
Veja um pouco mais nas pags.489 e 490, do Tomo II,  História de Belisario.
Tem mais no Museu,  veja no índice, coleção encadernada do Jornal de Belisario,  na coluna "Quem é quem em Belisario", biografia de Teodomiro.
Eu também não soube da morte de Teodomiro pois estava em viagem. Ele teve um primeiro velório em SP e depois o seu corpo foi trazido para também ser velado e enterrado aqui, ao lado de sua mãe Nair, como queria ele.
Aos amigos a família distribuiu essa lembrança.
Tentei contato com "Celinho", um grande amigo que Teodomiro deixou em Belisário, mas ele não se encontra por aqui hoje.
A família pretende rezar uma missa de 30 dias em intenção de sua alma.


REABRINDO A MATÉRIA
Dois comentários muito oportunos foram feitos na matéria inicial e assim resolvemos postá-los aqui, como registro histórico.
Nina Campos:
Cléber, tudo que leio e ouço sobre Teodomiro me parece pouco. Era um belisariense que, como muitos outros, nunca esqueceram sua terra, seus parentes e seus conterrâneos. Devo muito a ele. Que descanse em paz e seus familiares recebam meu abraço de condolências e eterna amizade.

Dárcio Calais:

Sei que meus pais eram padrinhos de batismo de um dos filhos do Luiz Gomes e D. Nair, mas não tenho certeza se era o Teodomiro. E vai aqui uma curiosidade da cultura belisariense. Pode ser que o nome civil do Teodomiro fosse Teodomiro Gomes da Costa, porém, certa vez, ouvi do pai dele que seu nome completo era Teodomiro Gomes dos Reis, justamente porque nascera em 06 de janeiro, Dia dos Reis.

A observação do amigo Dr. Dárcio é própria de um pesquisador que ele é. A sua filha Débora está tentando também comentar a matéria, sem êxito. Mas ela confirma o que foi dito por ele, em relação à data de seu nascimento, que gerou uma menção na grafia de seu nome. Ela também agradece as palavras carinhosas de D. Nina.

Comentários

  1. Cléber, tudo que leio e ouço sobre Teodomiro me parece pouco. Era um belisariense que, como muitos outros, nunca esqueceram sua terra, seus parentes e seus conterrâneos. Devo muito a ele. Que descanse em paz e seus familiares recebam meu abraço de condolências e eterna amizade.

    ResponderExcluir
  2. Sei que meus pais eram padrinhos de batismo de um dos filhos do Luiz Gomes e D. Nair, mas não tenho certeza se era o Teodomiro. E vai aqui uma curiosidade da cultura belisariense. Pode ser que o nome civil do Teodomiro fosse Teodomiro Gomes da Costa, porém, certa vez, ouvi do pai dele que seu nome completo era Teodomiro Gomes dos Reis, justamente porque nascera em 06 de janeiro, Dia dos Reis.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente este post!

Posts mais visitados do último mês