AINDA EM BUDAPESTE, COM DIREITO A UM BANHO TURCO

Ainda na segunda feira, saímos do Mercado Central de Budapeste e fomos andar pelo centro de Budapeste. Nada de compras. Não estamos nos Estados Unidos. 
Vira e mexe a gente se aproxima do Rio Danúbio.
E em sua margem caminhamos até naquele monumento.
É o local onde se reúne a Assembleia Nacional da Hungria. É um dos edifícios legislativos mais antigos da Europa, sendo ponto obrigatório de visitação pelos turistas. Atualmente, detém o título de maior edifício da Hungria, e o de segundo maior parlamento na Europa 
Não sabemos de quem se trata, mas deve merecer as deferências de minha mulher.
Olhe o detalhe da pata do cavalo. Uma pata no ar, o herói morreu em consequência de um ferimento em batalha.
Outro detalhe interessante desse monumento. De um lado o corpo político, representado pelo parlamento.
Do outro lado o corpo clerical. Eram os dois poderes no passado e andavam juntos. Com certeza, a Igreja de Cristo não foi constituída para dar os braços com o poder, mas ter um papel profético de denúncia diante de um governo, sempre que ele fizer jus, repito, sem se comprometer previamente com ele.
Em 1920, após a Primeira Guerra Mundial, a Hungria perdeu 71% de seu território, 58% da sua população.
Erroneamente ela aderiu às do Eixo, na Segunda Guerra, ou seja, apoiou a Alemanha Nazista e se deu muito mal. Como consequência ela ficou submissa à União Soviética e assim a ditadura comunista a governou por quatro décadas, entre 1947-1989.
Em 23 de outubro de 1989, a Hungria tornou-se novamente uma república parlamentar democrática e tem atualmente tem uma economia de alta renda, com um alto índice  de Desenvolvimento Humano (IDH).
Um museu aqui lembra as atrocidades cometidas pelo comunismo na Hungria. Eles odeiam o comunismo por aqui.
Mas, esse quarteto não se cansa. Almoço na rua e diretamente para um outro programa diferente. Pegamos táxi, já que o carro ficou quietinho no estacionamento, e partimos para esse lugar: As Termas Szechenyi Bath um imenso complexo de lazer e banhos em águas medicinais. O complexo foi construído em 1913 no estilo neobarroco. Antigamente, os banhos de homens e mulheres eram separados, mas hoje é tudo junto.
A tradição dos banhos iniciou com o Império Romano e por eles foram levados à Hungria pelos turcos, que aqui chegaram em 1541 e dominaram o país por 150 anos.
A água quente é proveniente de nascentes termais profundas, de onde a água brota a 77º e 74º para um complexo termal de piscinas, inaugurado em 1913 com 15 piscinas interiores e 3 exteriores, com temperaturas que variam de 26º a 38º, de acordo com cada piscina

Comprando ingressos.
Mari nos preveniu e assim trouxemos roupa de banho. A gente alugou duas cabines para trocar e guardar as roupas.
Tava um frio danado. Saímos do corredor climatizado e nos lançamos nesse pátio aberto. Quase desistimos. Mas quem paga em Euros não tem direito a se arrepender.
Repito que todas as piscinas são aquecidas, exceto uma que vimos lá dentro, pra quem sai da sauna.
Só fazendo graça. Não vou ficar aqui fora, com água quente mas com vento gelado na careca.
O corpo se confunde com o meu, mas é meu filho André, como se vê pelo rosto.
Vá vendo aí as diversas piscinas.
Ficamos nessa. Discreto nas fotos.
André se arriscou, no final. Nós corremos para a cabine, batendo queixo de frio.
Já prontos para o retorno para casa.
Claro que procurando antes uma comida.
Mas não vai isso. Caro e muito doce, o que entra no recheio desse tubo, que parece nem sei o quê.

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