O BRASIL QUE EU QUERO

Antes disso vou valorizar esse fato, dentro daquele princípio de valorizar os bons. A ética tem sido marcante em minhas relações  com essa loja de Muriaé, quando tenho problemas com cartuchos e manutenção de computador.
Com isso não titubeio mais. Já paro aqui pra deixar o equipamento  e estaciono o carro na Igreja Metodista, que fica logo à frente. Mateus trata de tudo com muita honestidade e rapidez.
Com relação ao título, gostaria de gravar um vídeo para a Globo dizendo que o Brasil que eu quero é o Brasil onde bancos não inviabilizem financeiramente aposentados. Com frequência recebo aqui em casa infelizes praticamente falidos, já que uma enorme parcela de suas aposentadorias fica retida para pagar empréstimos.
Denúncias de favorecimento de bancos, escancarando as formas de concessão de empréstimos consignados  começaram a ser denunciadas em 2004, em escândalos envolvendo a presidência da República e o BMG, representado pelos Marcos Valério. Quem tem boa memória lembra-se disso.
De lá pra cá a coisa só piorou.
Acompanhei nessa tarde um infeliz morador de Belisário, que sempre teve uma vida equilibrada, enquanto trabalhava na roça. Ao se aposentar ela tornou-se um inferno. Foi seduzido a contrair empréstimos e, acreditem,  tem hoje um saldo devedor de 13.000,00 junto ao banco abaixo e ainda 660,00 negativos no cheque especial.
Acredite mais, se puder, esse cidadão recebe 1 salário mínimo de aposentadoria. Quer dizer, deveria receber já que desconta 400,00 relativos a dois empréstimos pessoais e 280 relativos a um consignado. Com o negativo do especial ele ganha quanto? Isso mesmo: o suficiente pra encher a cara de cachaça pra esquecer a enrascada em que se meteu.
Mas devo deixar claro a atenção e que recebi nessa agência do funcionário Ranieri, quando lá estive hoje, para tratar disso. Conseguimos equacionar esse negativo do cheque especial, anulando tal "benefício", que era oferecido em seu desfavor, prorrogando por alguns meses o empréstimo consignado, para que o coitado volte a receber alguma coisa, pelo menos para comprar comida.
Esse não é um caso isolado aqui, como disse acima. Tem casos que o aposentado jura que nunca pegou qualquer empréstimo e sofre descontos. Uma hipótese mais plausível é a que algum familiar inescrupuloso tenha feito isso, já que nenhum documento é assinado. O simples conhecimento da senha possibilita um terceiro a fazer o estrago.
Que as eleições comecem a colocar esse país nos trilhos, após sucessivos descarrilhamentos.  I have a dream!

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