O casamento de Simãozinho e Alexandra aconteceu no sábado. A ideia era a de sair às 14 horas para o retorno a Beli. Em época de chuvas não vale a pena viajar à noite.
O amigo Gérson me acompanhou num rápido giro pela cidade. Lafaiete tem uma pujante economia sedimentada no comércio. A cidade deu um salto magnífico em termos de população e arrecadação, dentro dos 37 anos que passei a conviver com ela.
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Eu adoro retornar no tempo. Não resisti à tentação e bati na casa onde moramos, como engenheiro da RFFSA. Um casa muuuuuito grande.
Fomos recebido de forma simpática por Petrina, que mudou-se para a casa quando nos transferimos para JF, em 1985. Seu marido, Eli Miranda também engenheiro, assumiu o meu lugar como chefe da Residência de Via. Ele nos deixou precocemente. |
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Quantas saudades de nossos três filhos pequenos brincando nesse quintal ! |
Veja aí uma foto dessa época.
E mais essa. Com o nosso caseiro e amigo, Gérson Antônio Manoel. Esqueci o nome da nossa ajudante, que também tinha muito carinho pelas crianças. Gérson era um grande sambista e sempre seu samba ganhava o concurso entre os blocos de carnaval da cidade.
Vê-se que tudo era madeira nessa varanda. Muito bonito.
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Enquanto fotografava passava esse trem de minério. Nessa direção está vazio, indo para ser carregado. |
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Esse barulho em nada nos atrapalhava a dormir. Quer dizer, a gente às vezes acordava com o barulho. Aí a razão desses 3 filhos com idade de 14 / 15 meses entre eles. Quando vinha carregado era muito pior. Aqui tem uma rampa ou aclive na linha, e 5 locomotivas passavam tracionando os 120 vagões, levando-os na direção do porto, no Estado do Rio.
Apesar de muito bonita aquela varanda, a madeira tem prazo de validade. Por isso Petrina precisou trocar tudo.
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Um programa de fim de semana era passear de trem, às vezes, dentro da locomotiva, com um pequeno pilotando em meu colo.
Nessa foto André ainda está na barriga de Mirian.
E mesmo o passeio a cavalo era na beira da linha. Esta é Bianca e a foto foi tirada quando morávamos na primeira casa da RFFSA.
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Depois dessas boas lembranças, uma passagem perto da tal casa em que apareço com Bia no cavalo. Não existia esse viaduto. A passagem dos carros era em nível, pela linha. |
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Belíssima a Matriz Queluz. A história de Lafaiete começa por volta de 1683. Aqui habitavam os índios Carijós.
O templo começou a ser construído a partir de 1732, num imponente estilo barroco, à base de taipa e madeira, recebendo, posteriormente, uma sapata de pedras ao seu redor.
(http://conselheirolafaiete.mg.gov.br/portal/historia/)
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Pronto: um belo almoço na casa dois amigos Gérson e Luisa, às 14 h em ponto saímos. |
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Essa é a primeira cidade depois de Lafaiete. |
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Também antiga. A Estrada Real passava por aqui. |
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Pegamos depois muita chuva. Estamos nos aproximando de Piranga. |
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Também cidade histórica. |
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Vê-se pelos casarios. |
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Aproximando de Viçosa e a chuva caía forte. |
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Mas para a nossa sorte, na região de Coimbra ela ainda não havia chegado. Pelo grupo de zap zao Lurdinha avisou a Mirian que em Beli não tinha chuva. Isso nos permitiria passar por Rosário da Limeira. |
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E não é que pegamos até poeira na BR 356, que deveria ser asfaltada em toda a sua extensão, por ser uma BR. Isso é vergonhoso. |
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E agora o prazer de chegar em casa. Em poucos minutos caiu um abençoado temporal. |
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Por falar nisso, agora à noite, segunda, voltou a cair um temporal aqui. Isso é muito bom. Tomara que o Rio Fumaça tenha subido. Veremos amanhã. |
Bela reportagem sobre C. Lafaiete que nos traz lembranças muito boas.
ResponderExcluirLuiz Carlos