A ideia era só falar em festas nesse fechamento de ano. Mas surgem fatos desagradáveis. É a Roda Viva de Edu Lobo.:
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá.
E foi assim em relação ao Sr. Agostinho Lopes.
Um sol forte, um velório feito na própria residência, todo o comércio com as portas baixadas, clima de contrição ... esse cenário de uma comunidade rural quando vê partindo um dos seus.
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A passagem pela igreja dá um certo conforto. O cristianismo aborda bem a questão da morte... |
Geraldão veio de Itamuri.
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Nilceia lembra do sogro como alguém de poucas palavras, porém muito precisas. Muito objetivo nas suas ponderações. |
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Sr. "Manezinho Silva" era vizinho. Tinha o falecido com uma pessoa muito amiga, extremamente prestativa e alegre, embora após adoecer tenha se reservado mais. |
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Na missa José Domingos também valorizou os bons exemplos do Sr. Agostinho. |
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"Zé Calais" valorizou os valores técnicos do falecido. Declarou que a comunidade perdeu alguém que deu a ela uma grande contribuição na área de mecânica. Um tipo simples, mas muito capaz e prestativo no reparo e recuperação de máquinas e equipamentos que eram levados para ele. |
A todos os filhos e à D. Luzia os nossos sentimentos pela perda.
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Sobre essa matéria D. Nina Campos comentou:
Sr. Agostinho Amâncio
Lopes era filho de Procópio Lopes e Luzia Cipriano Macário, agricultores da
Buracada, uma das mais antigas comunidades rurais de Belisário, caminho dos
tropeiros que vinham de Rio Branco, Guricema e São Geraldo, no tempo da
fundação. Pode-se dizer que ali é o: berço da civilização belisariense, porque
os tropeiros além de comerciantes eram portadores de notícias e novidades. Por
ex., a 1ª farinha de trigo e como fazer o pão (antes do fermento), que levava
vários dias para levedar; tb/ a querosene, que veio alimentar as lamparinas e
lampiões, substituindo o óleo de mamona das candeias que pouco alumiavam. Mas
as velas de cera e sebo eram ainda muito fabricadas ali mesmo, porque os
recursos das matas eram muitos. Assim, as crianças cresciam aprendendo a
resolver problemas e a criar soluções. O ofício de ferreiro era básico, como o
de seleiro e cangalheiro. Em Belisário, na Pça. Manoel Mariano Alves Pereira,
morava um deles, também de nome Agostinho Lopes, irmão de Procópio, portanto,
tio do mecânico que se despede agora de nós. Dª Luzia, agora viúva, vem de
outra família de agricultores. É filha de Francisco Coelho Duarte e Mª
Francisca de Oliveira (já falecidos), da Faz. Veigas, para os lados de
Miradouro.
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Sr. Agostinho Amâncio Lopes era filho de Procópio Lopes e Luzia Cipriano Macário, agricultores da Buracada, uma das mais antigas comunidades rurais de Belisário, caminho dos tropeiros que vinham de Rio Branco, Guricema e São Geraldo, no tempo da fundação. Pode-se dizer que ali é o: berço da civilização belisariense, porque os tropeiros além de comerciantes eram portadores de notícias e novidades. Por ex., a 1ª farinha de trigo e como fazer o pão (antes do fermento), que levava vários dias para levedar; tb/ a querosene, que veio alimentar as lamparinas e lampiões, substituindo o óleo de mamona das candeias que pouco alumiavam. Mas as velas de cera e sebo eram ainda muito fabricadas ali mesmo, porque os recursos das matas eram muitos. Assim, as crianças cresciam aprendendo a resolver problemas e a criar soluções. O ofício de ferreiro era básico, como o de seleiro e cangalheiro. Em Belisário, na Pça. Manoel Mariano Alves Pereira, morava um deles, também de nome Agostinho Lopes, irmão de Procópio, portanto, tio do mecânico que se despede agora de nós. Dª Luzia, agora viúva, vem de outra família de agricultores. É filha de Francisco Coelho Duarte e Mª Francisca de Oliveira (já falecidos), da Faz. Veigas, para os lados de Miradouro.
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