ESCREVENDO A HISTÓRIA DE BELISÁRIO

A manhã de hoje foi dedicada a um levantamento fotográfico de uma região muito especial de nosso distrito.
Uma entrada no mato para confirmar que ali existiu, há muitas décadas atrás, uma mina de caolim, como dito por Zezinho, de costas na foto. Não vimos nenhum vestígio de uma mina de exploração, mas, de fato, bastante barro branco, confirmando as informações a respeito.
Isso fica defronte à Igreja de São Tomé, uma de nossas comunidades.
E isso não era fruto de uma simples curiosidade. Na verdade estávamos acompanhando D. Nina, que queria  fotos do local onde começou a colonização de Belisário, para enriquecer o livro que ela está escrevendo, falando dos 150 anos de fundação de nosso distrito.

Aqui teria chegado a caravana vinda da região de Ubá, com o Belisário Alves Pereira, e aqui pretendiam erguer a primeira comunidade na região. D. Nina também tenta registrar, mas a máquina dela não vale nada.
Essa era a vista que eles tiveram na chegada. Claro que com muito mais árvores. Gado e lavoura de café ainda não haviam chegado por aqui.

Mirian aparece com a sua sombra...
... e com sua imagem real.Ela é a fotógrafa oficial do EMBELISARIO.
D. Nina indica esse local onde, segundo depoimentos de uns mais antigos, existiu um cemitério. Quem puder falar sobre isso com pessoas que conheçam do assunto, favor passar informações para D. Nina.
Seria aqui.
Sob a proteção do Pico do Itajuru, que na verdade foi aproximado pelo zoom da máquina. Não está tão perto.
Alexon é o escriba do livro. D. Nina dita para ele, que lança tudo no corel  draw.
Ele é  o criador do EMBELISARIO e o transferiu para mim, quando aqui cheguei. 

Comentários

  1. Espero sinceramente que detalhes e pessoas importantes desta história não fiquem esquecidos como no desfile de carnaval 2013.

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  2. Vamos ver se posso ajudar um pouco.
    Mina de Caulim.
    Pelo que me lembro, essa foi apenas uma tentativa, uma espécie de "pesquisa de lavra" que não progrediu. A área pertencia aos meus tios Joaquim de Freitas e Mariquinha Calais. Talvez meu primo Antônio, residente em Muriaé, saiba mais detalhes.
    Localização da Comunidade.
    É fato bem conhecido que a locação inicial do Belisário foi realmente na região mostrada nas fotos. Quando relatava essa história, meu pai se referia ao local como o "pasto do tio Zeca", ou seja, a região mostrada nas fotos.
    Do cemitério não tenho notícias, mas meu pai dizia ainda se lembrar dos esteios de braúna que foram fincados para a construção da primeira igrejinha. Não sei se por imaginação minha ou informação do meu pai, mas igreja ficava à direita da Dona Miriam na foto, um pouco mais "para cá", num ponto mais elevado do terreno, onde havia dois pinheiros (araucárias) .
    Por que mudaram o local?
    À medida em que foram conhecendo melhor a região, os colonizadores perceberam - mesmo sob a mata fechada -, que a planície do atual Belisário era mais ampla. E aí decidiram pela mudança.

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  3. Dárcio, Obrigada. Tudo acima bate bem com o que tenho aqui. Agora, o antigo cemitério, a igrejinha (que era Sto. Antonio e hoje é S. Tomé) e a posterior mina de caulim, tudo isso fez parte dos terrenos do seu Tio Zeca de Calais, que era também um dos amigos dos Alves Pereira, vindo de Sapé de Ubá (Guidoval). Hoje, confrontam com os terrenos deixados por Iolanda, de quem o viúvo é também um Calais,ou seja, Silvio Gonçalves Calais, irmão do Geraldo Gonçalves Calais, certo? Essa gente eu tenho toda aqui, já pesquisada. O que preciso mesmo é de me certificar do local exato ou aproximado do primeiro assentamento, que se chamou Sto. Antonio do Onça e , depois, Sta. Antonio do Rio Preto. Por último, Sto. Antonio do Belisário e,
    hoje, somente Belisário.
    Boa a dica de falar com o primo Antonio, de Muriaé.

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  4. E planície aqui é mesmo coisa rara. Nosso território é de 113 km2. Se fosse medido na vertical de nossas montanhas, até que seria muita vantagem. Quanto daria ? Há um belisarense, meu tio, de nome Belisário (apelido Zarim), que até emigrou para o Mato Grosso e virou plantador de soja... mora hoje em SINOP. Talvez imbuído da ideia de "planície".
    Quer dizer que os terrenos do antigo cemitério (conta-se que até hoje ninguém planta nada ali e de fato nada havia além de mato), os arredores da antiga igreja de Sto. Antonio do Onça, hoje de São Tomé e os terrenos da posterior mina de caulim, pertenceram à Fazenda do Zeca de Calais, certo?
    Vou conversar também com o primo , Antonio, de Muriaé, boa dica..

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    1. Esclarecimento.
      Não, D. Nina. Não é exatamente assim.
      A mina de caulim era na divisa do Tio Zeca porém nos terrenos do Joaquim de Freitas que era meu tio por afinidade , casado com a Tia Mariquinha.
      Nessa foto em que aparece a capelinha de S. Tomé e a caminhonete à esquerda, eu diria que a "mina" está ainda à esquerda da caminhonete e, portanto, invisível na foto. É provável que passe por aí amanhã. Vou fazer uma observação no local. Darei notícias.
      Outra coisa. O local da antiga igrejinha, de cujos esteios de braúna falei, não era no mesmo local da atual S. Tomé. Era um pouco mais adiante, talvez uns 300 metros, à esquerda, mais menos na altura da encruzilhada para a Serrania.

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  5. ...Engraçado ANÔNIMO, eu estava no carnaval 2013 e presenciei tudo. No carnaval todas as pessoas "importantes" foram homenageadas e dignas de reconhecimento; e se foram homenageadas é porque contribuíram de alguma forma para o progresso dos 150 anos de Belisário. "Ninguém" e nenhum "detalhe" ficou esquecido no carnaval e não ficará esquecido nos acontecimentos que estão sendo realizados por ocasião do aniversário de Belisário! Os organizadores do carnaval estão de parabéns por terem lembrado das pessoas certas!!!
    Para ser lembrado, homenageado e reconhecido, no mínimo a pessoa tenha que ter feito ou fazer algo de importante em prol do desenvolvimento de uma comunidade ou na vida das pessoas que habitam nessa comunidade!!!

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    1. Ah tá! Não é o que o povo pensa... pelos comentários ouvidos...Mas de qualquer forma fica ai a dica: Que sejam imparciais nesta historia...

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  6. É isso ai. Os comentários enriquecem a informação e são cada vez mais importantes.
    A colaboração de cada família também. Precisamos dados, fotos, datas, casos, tudo é válido para registrarmos a História. Sem paixões, sem deturpações, sem egocentrismos e sem tendências para este ou aquele lado. Só interessa a verdade. Se não chegarmos a ela, por falta de informações, outros que virão depois seguirão pesquisando. Agradeço a quem tem colaborado.

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  7. Minha mãe e de Belizário e faz parte dessa estória ,cresceu na fazenda da onça mas perdeu o contato com os familiares

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