SOLIDARIEDADE A GENTE VÊ POR AQUI III
Apresentamos em matérias anteriores duas ações solidárias natalinas. Do PEAS, da Escola Estadual e da Igreja Adventista. Agora vai uma terceira. Essa já faz parte de nosso calendário de Belisário. É promovida pela Pastoral da Criança.
Na verdade esse trabalho, ligado à Igreja Católica, acontece o ano inteiro, através de pesagem e acompanhamento do desenvolvimento físico de nossas crianças de 0 a 6 anos. Com material recebido da coordenação nacional, os voluntários orientam as famílias em relação à higiene, alimentação e outros temas de interesse da família.
Ailton é o coordenador, Leonídia, Eliane, e outros que não aparecem na foto, são também membros voluntários.
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"Criança lambança". Essa não tira nem o papel do pirulito. |
Chega de conversa. Vamos à entrega dos presentes. As voluntárias da SEBES começam a fazer isso. |
Esses voluntários são de Beli. Lembram da Maria Aparecida, essa que aparece no centro da foto? Ela também participa do PEAS. É alma boa, de espírito solidário. |
"A vida como ela é": à direita da árvore de Natal a garotada feliz saindo dessa festa, nos fundos da igreja. À esquerda uma família vela o corpo de José Lúcio, um rapaz de 19 anos, que nasceu aqui em Beli, de onde saiu criança. Era neto de "Tota Rosa", morador da Comunidade do Fundão.
O rapaz, por algum motivo, não respeitou a ordem do polícia para parar a sua moto, lá em Miradouro, onde morava. Acidentou-se na fuga, vindo falecer. Muito triste!
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Leia um pouco sobre a Pastoral da Criança. Dom Paulo Evaristo Arns e D. Zilda Arns, são nomes que não podem ser apagados da memória dos brasileiros
Fonte: www.wikipedia.org
A Pastoral
da Criança é um organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil– CNBB, que tem como objetivo a promoção do desenvolvimento
integral de crianças entre 0 e seis anos de idade em seu ambiente familiar e em
sua comunidade. A sua atuação tem caráter ecumênico, atendendo pessoas de todos
os credos e etnias.
Em 1982, o então cardeal de
São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns encontrou o diretor
executivo da UNICEF da
época, em uma reunião na Suíça sobre
a paz mundial promovida pela ONU. Ele sugeriu ao Cardeal uma ação da Igreja Católica brasileira
para reduzir a mortalidade infantil.
A CNB encampou a
ideia. Para desenvolver tal projeto, D. Paulo convocou sua irmã, a médica
sanitarista Zilda Arns.
O trabalho
iniciou-se em 1983,
na Paróquia de
São João Batista, município de Florestópoles, Arquidiocese de Londrina,
no Paraná..
Este município foi eleito por apresentar uma alta taxa de mortalidade infantil (127 crianças para
cada mil nascidas). Após um ano de atividades, a mortalidade infantil foi
reduzida para 28 crianças para cada mil nascidas.
Diante do
sucesso, no ano seguinte, o trabalho da Pastoral da Criança se expandiu para
outras regiões brasileiras com apoio dos bispos. Atualmente, mais de 260.000
voluntários acompanham o desenvolvimento de quase 1,8 milhões de crianças de 0
a seis anos e quase 94 mil gestantes em 42 mil comunidades pobres, de 4.066
municípios, em todos os estados do país.
Zilda Arns encontrava-se em Porto Príncipe, Haiti, em missão humanitária,
para introduzir a Pastoral da Criança no país. No dia 12 de janeiro de 2010,
pouco depois de proferir uma palestra para cerca de 15 religiosos de Cuba, o
país foi atingido por um violento terremoto.
A Dra. Zilda foi uma das vítimas da catástrofe.
Daquele momento ela estava discursando, quando as paredes da
igreja desabaram, a médica estava no último parágrafo do discurso, que ela não
chegou a terminar, falava da importância de cuidar das crianças "como um
bem sagrado", promovendo o respeito a seus direitos e protegendo-os,
"tal qual os pássaros cuidam dos seus filhos".
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