VAMOS VER O ARY
Na verdade eu fui revê-lo. Estive com ele na noite de quinta, em Muriaé.
Saímos às 9 horas, na direção Rosário da Limeira, com a Serra do Brigadeiro à nossa direita.

Tinha três opções de rota. Desobedeci o waze e fomos por São Sebastião da Vargem Alegre.

Gosto de estrada com boas vistas, podendo ser sinuosas, serras...

Passando por Guiricema.
Em toda Zona da Mata Mineira e no Vale do Rio Doce, Guido Marlière,
um militar francês que veio na colonização do Brasil, no início dos anos de
1800, chegando em Rio Pomba onde deu início a um grande trabalho de
"pacificação" iniciando por fazer um levantamento das terras
usurpadas dos indígenas pelos brancos e outros abusos, promovendo a restituição dessas terras, o que levou à sua nomeação a Diretor Geral dos Índios, em Minas Gerais.
Mudei de assunto, já que não vim ver o Guido e sim o Ary, mas esse cara merece todo o nosso respeito.
Aqui Guidoval que leva esse nome como homenagem a Guido Marlière.

Chegamos ao nosso destino, à cidade de Ubá que guarda uma fortíssima relação com a música brasileira, o samba, o carnaval.

Sempre que falo em Ubá eu me lembro das gostosas mangas de mesmo nome.

Paramos na Praça de São Januário, a principal da cidade.

Adoro registrar prédios antigos afinal, trabalhei com isso em Salvador.

Aqui, funciona hoje uma agência de cooperativa bancária.

Uma escola.
Paço Municipal.
Pronto! Chegamos no Ary. Ary Evangelista Barroso nasceu em 1903 foi um grande
compositor brasileiro, especialmente, pela composição do samba Aquarela do Brasil.

Ele foi o primeiro brasileiro indicado para receber um Oscar pela sua música "Rio de Janeiro", do filme “Brasil”, em 1944.

Demos umas voltinhas por Ubá e estamos no Restaurante Parrila, onde havíamos combinado com a encantadora Rafaela, que esteve em Muriaé na quinta, onde o filme Ary começou sua tourné pela Zona da Mata.
Com ela Andréa, também encantadora e ligada ao cinema, a 7ª arte.
Professora Rafaela é doutoranda em música, com quem fiz contatos para nos encaixar nessa programação.

Toda essa galerinha é da equipe desse evento e da divulgação do cinema mineiro. São alunos do Curso de Cinema e de Jornalismo da UJFJ.

Mostrei Márcio Barroso, neto de Ary, em Muriaé e vamos ter o prazer de almoçar com ele também, agora em Ubá.
Levei um LP de Ary Barroso, sob a
regência do Maestro Léo Peracchi e Márcio está autografando essa relíquia, que
está exposta no Museu Tic-Tac, criado por D.Nina Campos, viúva
desse renomado maestro, no GAB, em Belisário.A última música do filme, que mostra o enterro de Ary Barroso, aparece na legenda: "regência do Maestro Léo Peracchi".

Professor André Weller é o cara. É o produtor do filme que mostra a efervescente vida do autor de “Aquarela do Brasil“, narrada pelo ator Lima Duarte.
Começando pela sua infância em Ubá, depois sua consagração no Rio de Janeiro e apresenta maravilhas de músicas como “No Rancho Fundo”, "Risque", “No Tabuleiro da Baiana”, "Aquarela do Brasil" e mais de 400 outras obras.
André também toca piano no filme.
E cá estamos, às 15 horas, no Cinema Ritz, para assistirmos ao filme.

Alguém nos recebeu na porta. Será o dono do cinema? Negativo! Trata-se de José Damato Neto, simpático Prefeito de Ubá.

Uma exposição sobre Ary Barroso no hall do cinema.



Salomão Cury é Secretário de Meio Ambiente de Ubá. Ele é de Rosário da Limeira, sobrinho de Edson Cury, ex-Prefeito daquela cidade e nosso amigo pessoal.

Na ponta, Eduardo Montovani, Presidente do Grupo Energisa Minas Rio. Também na foto, a Secretária de Cultura de Ubá.

As acadêmicas de Cinema da UFJF que atuam na Intersessões Play, uma plataforma na internet que reúne um acervo de filmes realizados em Ubá ou por ubaenses.

O Grupo Energisa é uma potência no apoio cultural na Zona da Mata.

Prefeito e Secretária de Cultura fazendo justas homenagens.
Sobre essa horrível camisa do Flamengo com André, é bom lembrar que Ary Barroso era flamenguista doente.
Um bom dia para acontecer esse evento, quando o time sagrou-se campeão da Libertadores.

Coincidências marcaram a vida de Ary, que morreu exatamente no momento em que a Império Serrano desfilava na
Avenida, homenageando-o. Isso no domingo de Carnaval, 9 de
fevereiro de 1964.
O sol se punha quando nos aproximávamos de Cataguases, onde pretendíamos ver o jogo do Flamengo.

Decidimos vir direto para Beli, com Mírian dando as notícias do jogo pelo Globoplay.
Foi um dia inesquecível para nós três.





Por várias razões Ubá é uma das cidades mais queridas por mim. Uma dessas razões é ser berço de Ary Barroso. E, ontem, em belas companhias, inclusive Márcio, neto do compositor, simpaticíssimo por sinal, almoçamos e vimos o filme da vida de ARY no amplo, belo e moderno cinema Ritz. Aí, também, recebi das mãos da Secretária de Cultura, Rafaela, o muito interessante livro, Pequeno Atlas Poético. Para completar as emoções do dia, chegamos em casa a tempo de ver o final do tetra, em Lima, Peru. Uma partida com dois grandes times brasileiros - o Flamengo 1 X 0 Palmeiras. Vibramos! Mesmo sendo Galo e Botafogo...
ResponderExcluir