A ELES A NOSSA GRATIDÃO, RESPEITO E AS BOAS LEMBRANÇAS

Estou me referindo àqueles que partiram e são hoje lembrados, de forma especial, no Dia de Finados.

A missa acabou e foi esse o tema da homilia.

Muitos se dirigem ao cemitério e nesse dia Belisário recebe muita gente de fora e muitos que aqui residiram e vieram prestar uma homenagem a alguém ou a vários que marcaram suas vidas.

A prática comum entre os cristãos católicos é a de acender vela para eles. Os protestantes têm uma visão diferente mas, nada que tire o foco da data que é a de trazer essas pessoas à nossa lembrança e a de agradecer a Deus pelas suas vidas.

Roldão Pimentel, pai de Regina, foi o primeiro escrivão de nosso distrito.

Claro que é mais difícil quando nos deparamos com lápides de quem partiu cedo. 

Evart foi uma agradável figura com quem aqui convivemos. Muito criativo e de boa formação técnica.

Que dó a perda de forma trágica de Rogerinho Mota!

Magelinha também foi uma pessoa muito agradável, se dedicando à nossa comunidade como Agente de Saúde no então posto de saúde.

Miguel Mota é figura marcante de nossa história, aqui se dedicando à comunidade como farmacêutico. Toda a família Mota merece o nosso respeito pelo que foram e pelo o que são.

Lucas Rocha destaca esse túmulo de seu bisavô, pai de D. Iracema Mota.

Ele foi professor por muitos anos e vieram para Belisário em 1960 e aqui foram farmacêuticos práticos.

   Graça tem aqui seus pais e marido.

Outro caso de partida muito precoce. A família de Luzia tem aqui os restos de uma jovem de apenas 17 aninhos. Recentemente, uma outra perda precoce de filho.

          Túlio se recorda dos avós.

Sônia deixou aqui, dentre outros, sua mãe, há poucos meses.

Nesse cruzeiro velas são acesas.

Aparecidinha deixou aqui o corpo do seu filho, o jovem Afrânio. Rapaz de ouro, mais uma vítima das motos assassinas.

Ela está se recordando do padre indiano John Thattarady.

No livro História de Belisário, de Nina Campos, consta que ele veio para o Brasil em 1980, se transferindo para Rosário da Limeira. Em 1995 aqui criou a Paróquia de S. Antônio liderando a construção de salas de catequese, reforma do templo com troca do forro , nova iluminação, pintura...

A Família Alves tem aqui vários entes queridos, pessoas respeitáveis de nossa comunidade.

Aqui o túmulo de dois filhos, ainda pequenos, de Luiz Ferola, vítimas da febre amarela, que matou e ainda mata aqueles que não acreditam em vacinas.

Sobre essa figura ilustre a historiadora Nina Campos relata em seu mesmo livro: "Nascida em 17/10/1850, Heduviges Augusta Dias de Andrade era prima e nora de Belisário Alves Pereira e Mariana e passou a ser mulher de muita influência na vida e no desenvolvimento de Belisário, de invulgar sabedoria, iniciativa e espírito administrativo que foi muito importante na vida de Belisário."

Olindo Jorge Vital, grande benemérito de Belisário, que doou a área para a construção de nossa Escola Estadual. Gente que passou e deixou boas marcas.

Geni é uma assídua leitora de nosso blog. Os pais foram enterrados "no chão" e depois outros familiares nesse túmulo.

Lamento não identificar onde foram enterrados o amigo "Bastião Pedro", Manuel Primo, meus vizinhos de frente que me fazem muita falta.

Claro que deixei de citar muita gente boa, que faz parte de nossa história.

E ontem houve um sepultamento aqui e Edison Luiz, Presidente da Associação dos Moradores, me sugeriu fazer referência à falecida, Dona Augusta, que morava na Comunidade de São Pedro.

Lucas Rocha também me deu essa sugestão e essa foto.

Segundo Lucas, D. Augusta era mãe do  antigo "Sebastião do Ônibus", que valentemente enfrentava as estradas de barro, dava recados, levava encomendas, com muita boa vontade.

D.Augusta era trabalhadora rural, morava na Comunidade São Pedro. Ela e outros da comunidade pediram a Neper Costa e ele doou a área para que ali fosse construída a Igreja de São Pedro, um sonho antigo de seu filho Válter, ainda segundo Lucas Rocha.