ELA FAZ PARTE DA HISTÓRIA DE BELISÁRIO
No período em que estivemos impossibilitados de postar recebemos do belisariense Ilton, lá de Volta Redonda, esse comunicado da morte de sua mãe, D. Ilva Pereira.


E aí estão, para aqueles que com ela conviveram aqui em Beli.


Aqui Ilton aparece com ela.

E quem foi D. Ilva? D. Nina responde, em seu livro História de Belisário, aqui resumido:"Por volta de 1990 vim rever Belisário com a prima Maria Angélica (Paquita) que passou a morar no Rio com seus filhos menores. Minha permanência em Belisário, terra de minha mãe, deveria ser curta, mas me encantei com o lugar e aqui fiquei mais tempo que imaginava, retornando para o Rio.
Peguei o número do telefone de Jorge, filho de D. Ilva, já residente em Barra Mansa, pois me interessei pelo imóvel, de mais ou menos 19,50 m de frente e mais de 100 m de fundos, carecendo de intervenções para evitar alagamentos.
Afinal, o fundador do então povoado foi meu bisavô Belisário Alves Pereira e ouvia boas histórias desse lugar, através de meus parentes.
Após vender meu apartamento em Ipanema, no Rio, já aposentada, vim finalizar a compra da casa de D. Ilva.
Em 5 de fevereiro de 1991 assinamos a escritura , com pagamento através de um cheque de 2 milhões e 500 mil cruzeiros, dinheiro da época."
A partir daí D. Nina iniciou as obras, construindo essa poderosa edificação que tantos benefícios tem prestado à comunidade de Belisário, promovendo cultura, educação e capacitação, tornando sede do GAB-Grupo de Artesãos de Belisário.
D. Ilva faleceu aos 96 anos, teve 9 filhos, um deles faleceu em 2022.
A notícia me assustou, mas só conheci d.Ilva por telefone. Quando da primeira chamada, nós já fechamos o negócio da casa dela em Belisário. Ela em Barra Mansa e eu em Ipanema, no Rio. Coloquei aí meu apto. à venda e fiz logo o negócio com um casal de Salvador, cujo filho ia estudar medicina no Rio o que resultou muito bem.
ResponderExcluir(Minha amiga, Monalisa, vizinha no mesmo andar, me disse depois : "gente boa esses baianos, meus vizinhos" ).
Vim pra Belisário e terminamos o negócio, eu e Jorge, filho de d. Ilva, na presença dos novos vizinhos, recebendo as chaves das mãos de d. Maria Calais Costa. Não cheguei, portanto, a conhecer pessoalmente d. Ilva. Por telefone, ela me contou que gostava muito de Belisário, mas que saíra daqui para buscar melhores oportunidades de estudos e emprego para seus muitos filhos. Uma mãe viúva de muita luta, inclusive porque ninguém queria se desfazer da casa. Diziam, aí fomos muito felizes e ainda temos muito carinho pelo lugar e nossos muitos amigos daí.
Na sequência, procuramos um engenheiro em Muriaé e o contratamos para os planos e a construção do edifício que abrigaria o GAB. O sr. engenheiro Wellington de Andrade. Com os muitos compromissos aqui em Belisário, perdi o contato com d. Ilva e mesmo nunca chegamos a ter o encontro que era nosso desejo. Uma pena, sempre a considerei pessoa importante no que pude e consegui fazer em Belisário. Muito compreensiva e decidida, talvez sem saber, ela contribuiu decisivamente para a realização de nosso sonho. Um abraço a todos os seus familiares.