VAMOS ATÉ O CRAS-BELISÁRIO

Foi nessa terça, às 13 horas. Opa! Tem alguma ocorrência policial por lá e tem a ver com violência doméstica.

Nada disso. Eu havia recebido esse convite por parte da Coordenadora Júlia.

A Assistente Social Normalene faz a apresentação de Romário, agora como Estagiário do nosso CRAS. Ele está cursando Serviço Social.

Muito bom ver gente do distrito trabalhando em órgãos públicos do distrito. Esmeralda também está estagiando lá.

Ela faz uma dinâmica despertando as participantes para a necessidade de buscarem o uso de seus conhecimentos e de suas aptidões para se tornarem independentes.

Adquirir conhecimento e aplicar esse conhecimento adquirido.

Elas devem rasgar com as mãos o papel, de forma que fique apenas o coração.

Cada uma tem maior ou menor habilidade para fazer isso mas, todas são capazes de fazer. A cada coração pronto, sem o contorno do papel, aplausos.

Agora o ponto alto do encontro. Foram convidados os militares Sargento Elisângela e o Cabo Leandro para falarem para elas sobre a necessidade de se romper o ciclo de violência contra a mulher no país e em Belisário, quando acontecer. 

Júlia, Coordenadora do CRAS, também na foto.

Ambos são do 47º Batalhão da Polícia Militar de Muriaé, que atende a cidade e mais 17 municípios do entorno.

Muito simpáticos e com muita habilidade para se dirigirem ao público, pediram que elas se assentassem em círculo, para permitir todas se olharem olho no olho.

Lamentavelmente, não pude ficar. Tinha que descer para o GAB, para o Projeto Mente Ativa, da terceira idade.

Esse tema é realmente importante. Tenho ficado apavorado com o crescente número de violência contra mulheres. No Brasil, a cada 6 horas uma mulher é assassinada por ser mulher. São 4 mulheres mortas por dia.

E violência contra mulher não se trata apenas de morte. Tem diversas formas disso acontecer. Certamente que isso foi falado na palestra. Cabe às pessoas de bem fazerem a denúncia.

"Em briga de marido e mulher a gente chama a polícia."