MINHA VIDA TEM SENTIDO?

Esse foi o tema do encontro dessa semana do Projeto Mente Ativa, do GAB.

Na roda de conversa fiada, que abre o encontro, Honorita fala de sua experiência por 30 dias com a filha, em Muriaé, ajudando-a a receber a netinha Elisa, que veio dar ainda mais sentido à sua vida.

Só não pôde curar seu umbiguinho com pó de fumo com álcool, como quase todas do projeto fizeram com seus filhos bebês. Agora é somente álcool, sem nem mesmo gaze ou algodão cobrindo o umbigo.

Ciro também fala da radical mudança em sua vida, com a chegada de sua neta Valentina.

Mírian dá a partida no tema declarando que para muitos, o sentido da vida é algo distante. Estes ainda não sabem porque vivem, ainda não encontraram um significado para sua existência. As consequências disso podem ser sentimento de vazio, insatisfação, infelicidade e impressão de estar perdido, sem qualquer valor.

Dando partida no tema eles passam a trazer seus conhecimentos, seus pontos de vista.

Mírian continua: no geral, quando as pessoas estão felizes, dificilmente questionam o sentido da vida. Nestes momentos, a vida se justifica para a maioria. Tá tudo muito bom... A razão da vida costuma ser questionada sim, em momentos difíceis, nos quais a existência parece perder o sentido. Não sei para que eu ainda estou vivo?

A reunião é aberta a qualquer tipo de pessoa.

Por unanimidade dos presentes, todos veem total sentido em suas existências. Somos uma comunidade feliz, que tem "fé na vida, fé no homem e fé no que virá".

Muito se falou das "felicidades" estampadas na redes sociais, levando a angústia àqueles que não conseguem levar essa "vida maravilhosa" mostrada, mas que geralmente, são imagens falsas, que não correspondem ao dia a dia das pessoas.

E o visitante continua lá, sentado no chão, sem qualquer participação.

Hora do lanche. Trouxeram muita coisa hoje.

Vamos ao bingo.

Osvaldina trouxe um brinde e Wendel completou a primeira carreira.

As três completaram juntas a cartela.

Vão rachar a caixa de bombom. Tirar sem esolher.

Sobraram dois bombons. Como são três, Wendel e eu ficamos com eles.

No encerramento, Neide Costa chegou. Ela mora em BH, mas pertence ao grupo.

Mesmo morando no centro da cidade, juntamente com o seu marido levam uma vida participativa em grupos sociais e vê total sentido na sua vida.

Terça que vem tem mais.