SE AQUI ESTÁ ASSIM, IMAGINE NA ROÇA

Daqui a pouco a gente chega lá. Vamos devagar. Essa cena se passou no Restaurante Premium Plaza, em Muriaé, onde fomos almoçar domingo.  De surpresa para Mirian, seu irmão Carlos Alberto chegou, vindo de JF...

... junto com Mariza.

Eles moraram em Muriaé, quando crianças. Beto quis recordar algumas coisas. Começando com um sorvete Araçagy, que era de seu tempo, há mais de 50 anos.

Subimos no Mirante do Cristo, que é obra recente.

Linda essa pintura dentro do templo.

Eles vão identificando tudo da época em que aqui moraram.

Agora em Beli. Ele quis ir no "banheiro", onde aprendeu a nadar com Antônio Moreira, que a Covid nos levou.

Almoço de segunda, com tia Regina e Dilene.

Pela manhã de terça partiram de volta para JF e à tarde fomos para o encontro do Projeto Mente Ativa.

Mírian coloca na roda o tema do dia: Se aqui está frio, imagina lá na roça.

Vá vendo quem estava lá.

Eles se soltam com muita naturalidade. Afinal, são 7 anos de convivência nesse projeto. Vão falando da vida difícil na roça.

Onde a rotina se agravava ainda mais no inverno. Muitas histórias incríveis foram contadas. Saltar da cama às 4 da madrugada e sair para a lida. Depois de algum tempo, com os pés descalços quase congelando, eles aproveitavam quando o gado se levantava de uma grama e pisavam no local que estava quentinho, para não congelar os pés.

D. Luzia vai falar em um vídeo como ela estudava à noite, já que tinha de trabalhar durante o dia. Sentada no fogão à lenha, jogava bambu e as labaredas clareavam as páginas do livro/caderno.

Esquentar o pé na beira do fogão,  e se estivesse cascudo, era só raspá-lo com telha quente. Montar fogueira dentro de casa, numa lata grande, uma lareira improvisada...

Sair de casa para ir na privada, no terreiro, isso nunca. O pinico resolvia.

Para substituir um calçado, fazer um com palha de milho dava um certo alívio.

Eles iam se identificando quando Mirian perguntava quem havia passado por cada perrengue desses.

Opa! Essas três têm mais de 95 anos. 

Agasalhos com sacos de estopa jogados nas costas, e amarrados na frente.

Dormir várias crianças juntas, eram uma forma de aquecer uns aos outros. Isso em cama com esteira de taboa ou colchão de palha. Os cobertores eram umas "pelejas" curtas. 

Iluminação somente com candeias, lamparina e depois lampião.

Peças do Museu Tic-Tac vão trazendo tudo isso à memória.

Alimentos pela manhã, fubá suado, mandioca e inhame cozidos, broa de fubá...comidos nas cumbucas. Nada de pratos.

Quem usou esse tipo de máquina de costura? Aparecidinha já virou noite costurando.

Mas o que tem a ver aquelas fotos do irmão de Mirian e esposa, no início da matéria? Vieram passar com ela o seu aniversário, na segunda.

E vamos homenageá-la nesse encontro. A todos foi franqueada a palavra, para falarem um pouco sobre ela. Foram rasgados elogios à luz que Mírian irradia, sua simplicidade, atenção para com todos...

Cada um vai se manifestando.

D. Leontina se lembra da mãe de Mirian quando ela aqui morava, ainda mocinha.

Luzia falou um poema para homenagear a amiga.

Com toda a sua eloquência professoral, o mesmo fez a D. Luzia Carolina.

Landis... quase todos se manifestaram.

Sensibilizada Mírian agradece tanto carinho.

Teve salgadinhos gostosos feitos por Neusa Calais, que auxilia na coordenação desse Projeto.

Olha ela aí, mostrando o uniforme do Mente Ativa, feito por Weslaine.

D. Nina também desfila.

E vamos cantar "parabéns!

Agradou em cheio a torta feita por Catiana Vital.

O encontro foi encerrado com uma oração de gratidão a Deus, feita por D. Luzia Carolina, agradecendo-O  pela vida de Mírian.

Uma tarde muito agradável, que durou 2 horas e meia.

Teremos um belo encontro na próxima terça, juntamente com a formatura do curso de costura, em que essa turma desinibida vai ter participação.