AINDA MOSTRANDO NOSSAS VISITAS PELA ROÇA

No sábado eu inverti a pauta, mostrando o almoço no Restaurante do Paulinho, na Comunidade Santa Lúcia, mas na verdade antes disso, pela manhã, fizemos um roteiro turístico rural subindo direto pela minha rua, pegando a São Vicente.
Primeiro destino aqui, na casa de Wálter e Sílvia Helena. Nossos netos gostam de vir aqui.
Ele sempre trabalhando e ela também. Assim é a vida na roça; não tem sábado, domingo, feriadão. Aliás, feriadão é pior pois, muitos folgados sobem a serra e ficam zapiando, e a dona de casa direto no fogão. Deveriam levar ambos para almoçarem no Paulinho, na Cachoeira Recanto das Pedras, Fundo de Quintal...
Wálter preparando comida para os porcos. Restos de leite, abacate, banana. Os porcos são vegetarianos e queriam que todos também fossem. Bois, galinhas e perus apoiam essa causa.
O filho está limpando belas tilápias que ele acaba de pescar.
Aqui um ninhoduto, para as galinhas subirem.
Um ovo de indês. Se você não sabe o que é isso, precisa frequentar a roça.
Morro de pena, mas não sou hipócrita: adoro um churrasco.
Dona Nina interagindo com os netos do casal, que moram em Muriaé. 
Ele quis uma selfie comigo. Ficamos amigos.
Silvia Helena direto no fogão a lenha.
Wálter acaba de comprar esse peru. Se não comprar também uma perua, o bicho pode ter problema com o galo.
Estamos levando vários mamões. Os daqui têm uma qualidade absolutamente diferenciada. Não pedem nada de açúcar. Também levamos laranjas e bananas.
Embora sejam muito liberais, a gente não abre mão de pagar por isso. É o meio de vida deles. Precisam ser valorizados.
Mas, temos outra visita: "Zezinho do Lincoln" e Tereza, na mesma região.
Ele estava fervendo o caldo de cana, ou garapa.
Cenas da roça.
Rafael, filho de Zezinho, tem um taxi em Muriaé, e viaja sistematicamente por esse Brasil transportando clientes. Um motorista de confiança é um achado.
Agora com a esposa Juliana.
D. Nina veio pegar um saco de esterco e melado.
Antes de sair, um gole de chá de garapa.
É feito a partir da espuma da garapa fervente.
Olha que beleza essa égua! Está prenha.
Mais um papinho e pé no caminho. Parando no terreiro de Lindim para registrar seu café secando.
Olha aí o neto cavalgando na égua. Até o nono mês de gestação ela pode ser montada, segundo Rafael. Lembrando que a gestação de uma égua dura 10 meses.
No domingo Wálter passou aqui para deixar abacate.
A nossa mesa ficou assim.


Prazeres que só a roça pode lhe dar. "Viva a fartura porque a miséria ninguém atura", como dizia meu pai.

Comentários

  1. Eu já tinha esquecido quem era os sitiantes Walter e Silvia Helena, porque eu fiquei fora de Belisário por quase uma década. Agora que voltei a morar aqui vou pouco a pouco refrescando a memória. Ótimo o passeio, dr. Cléber e consorte dra. Mirian, e muito agradecida por me aguentar ( essa mala sem alça) nos seus belos passeios. Uma paciência até fraternal, eu diria. Fiquei lá mais foi conversando com o casal de netos de Silvia Helena e Walter, e admirando o IDH deles. E são ainda bem crianças.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente este post!

Posts mais visitados do último mês