EM JOANESBURGO

Partimos cedo da reserva, na quarta.
O preço do combustível aqui se compara com o nosso. Divida por quatro o valor na placa que vai dar pouco mais de 6 reais.
Tem pedintes no sinal, como no Brasil. Também flanelinhas.
Já chegando no hotel, em Joanesburgo. Vamos dormir duas noites aqui. 
Mas foi entrar e sair, tudo na correria. Vá vendo a bela cidade.
Aqui o nosso destino, o Museu de Nelson Mandela
"Ser livre não é apenas livrar-se das correntes, mas viver de uma forma que respeite e aumente a liberdade dos outros." (Nelson Mandela)
Muito forte isso. Você recebe aqui, automaticamente, uma classificação: preto ou branco e entra pela porta correspondente. Apenas para "entrar no clima" e viver um pouco do que os negros passaram.
Seu tíquete classifica você.


Brancos à esquerda e não brancos à direita.
Cada pedra nesse muro representa uma vida perdida no sistema de segregação racial, o apartheid.
Em algum momento autoridaedes mudaram a classificação de raças de mil pessoas.
Perto de dois milhões de anos atrás teria surgido o primeiro exemplar dos hominídeos, o Homo habilis, aqui na África.
Mesmo tendo chegado primeiro, foram sobreviventes de tantas atrocidades. 
Milhões de coisas para contar, mas não dá. Vimos apenas uma pequena parte do museu e voltamos para o hotel, mas vamos voltar aqui.
Fomos jantar e aqui uma curiosidade. Dentro do restaurante tem um belo açougue. Você escolhe o pedaço.
Um que deu para três custa 376, 42 no dinheiro daqui. Divide por quatro dá pouco mais de 90 reais.
Com esse acompanhamento o prato fica perto de 30 reais por pessoa. Muito barato.
Vaca aqui lê jornal. As do amigo Aloisio Rogério ainda não fazem isso.
Já estamos na manhã de quinta, partindo para outro programa.
Aqui tem um sério problema no fornecimento de energia elétrica. Quando vai faltar numa região os comerciantes têm de contratar esses geradores. Veja os carrinhos dos dois lados da rua.
Um parque com certa semelhança com a Disney, bem menor. Entramos com os baianos no clima dos africanos, que nos recebem com essa batucada. 
Esse eu fui e é um horror. Senta nessa cadeira onde você fica super preso.
Numa super velocidade a cadeira vai sendo virada de todas as formas possíveis, de cabeça pra baixo, pra cima, pros lados...
Esse eu não fui sobe e desce e gira. 
Esse eu fui e parei por aí.

A molecada e alguns adultos vão em todos.




E por aí a turma continuou nessas aventuras. Eu me arrisquei em apenas dois. Fiquei com medo de estragar meu estômago, que ficou meio mareado.
Fui com Mário e Flávia de volta ao Museu Mandela, que fica ao lado.
A foto com as autoridades brancas inglesas carrascos dos negros.
Esses dois generais são os pais do apartheid.
A história é longa e merece ser lida. Uma foto de uma família branca pobre. Esse foi um momento em que alguns negros começaram a ter algum dinheiro e brancos pobres começaram a surgir. Mais rigor na legislação para impedir isso.
Foram muitas décadas de sofrimento.

Dê uma lida nesse resuminho.
"O Apartheid (separação) foi um regime de segregação racial implementado na África do Sul em 1948 pelo pastor protestante Daniel François Malan, então primeiro-ministro, e adotado até 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional, no qual os direitos da maioria dos habitantes foram cerceados pela minoria branca no poder.
A segregação racial na África do Sul teve início ainda no período colonial, mas o apartheid foi introduzido como política oficial após as eleições gerais de 1948. A nova legislação dividia os habitantes em grupos raciais ("negros", "brancos", "de cor" e "indianos"), segregando as áreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas. A partir de finais da década de 1970, os negros foram privados de sua cidadania, tornando-se legalmente cidadãos de uma das dez pátrias tribais autônomas. Nessa altura, o governo já havia segregado a saúde, a educação e outros serviços públicos, fornecendo aos negros serviços inferiores aos dos brancos.
O apartheid trouxe violência e um significativo movimento de resistência interna, bem como um longo embargo comercial contra a África do Sul.[5] Uma série de revoltas populares e protestos causaram o banimento da oposição e a detenção de líderes antiapartheid. Conforme a desordem se espalhava e se tornava mais violenta, o governo respondia com o aumento da repressão e da violência.
Reformas no regime durante a década de 1980 não conseguiram conter a crescente oposição, e em 1990, o presidente Frederik Willem de Klerk iniciou negociações para acabar com o apartheid, o que culminou com a realização de eleições multirraciais e democráticas em 1994, que foram vencidas pelo Congresso Nacional Africano, sob a liderança de Nelson Mandela."

Manhã de sexta, daqui a pouco embarcamos de volta para São Paulo. Acabou a farra.

Comentários

  1. Já é mesmo hora de voltar. Estamos com saudades. Façam excelente viagem !

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  2. Só a visita ao Museu Nelson Mandela e o conhecimento de um pouco da História já valem uma viagem turística à África do Sul, coisa que só agora "realizamos".

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  3. Que riqueza esses seus informes Cleber. Ajuda a passarmos pelos mesmos lugares... Obrigado pela partilha.

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  4. Obrigado por nós. Informar,Boa viagem!!

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  5. Foi maravilhosa a viaje fiquei feliz e realizada em conhecer tantos lugar obg sr Cleber e mirian tenham um bom renorno

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