CONSCIÊNCIA NEGRA: ESSE TEMA INTERESSA A TODAS AS FAIXAS DE IDADE

Foi o encontro nº 144 desse projeto do GAB e por estarmos na semana comemorativa desse tema foi ele também escolhido para a roda de conversa, aberta por Mírian.

Por coincidência recebemos a visita de uma negra, a Ana Paula, amiga de Rosana já de vários anos, lá em Belfort Roxo. Ela compartilhou experiência negativa da qual foi vítima de preconceito racial envolvendo o seu filho.

Praticamente todos têm exemplos de preconceitos com os quais lidaram, até mesmo sem sentir, naquela época, o mal que representa esse comportamento nefasto, anti-cristão e hoje criminoso.

Nós colocamos várias perguntas para o grupo:

    . Qual o motivo de se ter muito mais brancos morando na Gávea, Barra, região central de Muriaé e muito mais pretos morando nos morros e bairros periféricos? Isso vale para qualquer cidade do Brasil.

    . Idem em relação ao número de alunos brancos matriculados em escolas particulares e os negros mais presentes em escolas públicas.

      . Quantos juizes, promotores e advogados pretos nos fóruns? E médicos negros nos hospitais, professores negros nas escolas?

Podemos parar por aqui, mas o grupo falou muito mais.    

Menezim tem orgulho de sua cor. Alguém falou algo como se ele fosse "mais moreno" e ele logo retrucou: - eu sou preto mesmo.

Enquanto isso Daniel, responsável pelas negociações do "Curso K+Idiomas" com o GAB, ia recebendo alunos e responsáveis por eles, para fazerem matrícula no curso de inglês.

Momentos de lazer no baralho para Osvaldina e Graça...

E de trabalho artesanal para o restante do grupo.

Mirian levou material para eles produzirem uma cestinha com palitos de picolé.

Esse trabalho manual tem a função de ativar a concentração, coordenação motora, acuidade visual, noção de detalhes, além de compartilhamento de ideias.

Wendel, meu assessor para assuntos especiais também participa.

Veja como ficou!

O bingo não pode faltar.

Quem primeiro preencheu a cartela foi Angelina Coelho. Recebe o brinde de Nenê.

Olha que chique esse joguinho de crochê! Foi doado pela Professora Lucirene, filha de D. Nenê.

Dá um belo fundo para a cestinha feita por eles, nesse encontro.

Com uma oração o encontro foi encerrado.