NA ESTRADA, POR UM JUSTO MOTIVO

Um sereninho caía em Belisário no final da manhã de sexta.

Não vou mostrar muito da estrada. Já estamos no trevo que entra para JF, em Leopoldina, que leva à estrada para SP, pelo Sul de Minas.
Mas quem falou que vamos para SP? Estamo em Além Paraíba, perto da ponte que divisa MG/RJ.
Mas desviei para a direita, para entrar na cidade. Aqui o bairro São José, onde a linha férrea passa dentro da cidade.
Estação Ferroviária de Além Paraíba. Vamos passar depois defronte à segunda, Estação Porto Novo.
Essas oficinas de recuperação de vagões eram efervescentes, empregando muita gente. A cidade praticamente vivia em função da Estrada de Ferro Leopoldina. Hoje está destruída. 
Mudamos para cá quando eu tinha seis anos e aqui era o nosso ponto comercial, para comprar picolé
Meu pai, Reverendo Celsino Paradela era pastor da Igreja Metodista.
Do portão fechado consegui tirar a foto da escada que dava acesso à casa pastoral. Não tinha esse salão aqui.
Aqui foi frustrante. Parei defronte à minha antiga escola, onde fiz o curso primário.
Apresentei-me a uma porteira sonolenta, que não me deixou acessar. Recorri a alguém de nível hierárquico superior, talvez diretora, sei lá, mas também não tem a sensiblidade de diferenciar um ex-aluno saudoso de um sujeito mal intencionado. 
Na direção do Colégio 2 de Julho, em Salvador, a equipe era treinada para administrar esse assunto. Alguns o prório porteiro decidia, ou recorria à minha secretária, que poderia recorrer ao diretor, em casos especiais, e que merecesse a minha presença, até para acompanhar os visitantes. O cantor Netinho, por exemplo, a Ritinha Batista, hoje no programa "É de Casa" na Globo, eu fazia questão de tietar.
Esse tipo de gente nunca integraria a minha equipe.
 
Atravessando o Rio Paraiba do Sul para continuar a viagem.
Entramos na direção de Teresópolis.
Um lanche no Mirante da Serra. 16 graus lá fora. Um frio da p... como se diz na Bahia.
O Waze mostra o traçado da estrada na descida da serra. Somente curvas.
           Chuvinha fina em toda a serra.
E aqui  nosso destino: Rio de Janeiro.
Já na Linha Vermelha, nos fundos da Baía da Guanabara.
A realidade da saída/entrada de uma cidade no final da tarde de sexta.
Centro do Rio...
No Aterro daquele time rubro-negro, cujo nome não publico nesse blog, com o Pão de Açúcar à nossa frente. Lá o nosso destino.
E cá estamos entrando na Urca.
Vamos nos hospedar num hotel aqui. A casa de Celi, que dista 100 metros desse ponto, e onde sempre foi o nosso ponto de pouso e onde morei durante a semana nos anos de 90 e 91, quando aqui trabalhei, está lotada, com outros familiares.
            Veja que vista horrível essa do hotel!
Nos fundos a Pedra da Urca, onde tem a primeira estação do Bondinho do Pão de Açucar.
Temos 1 hora para nos arrumarmos para um belíssimo evento, que vai começar às 18 horas, aqui mesmo na Urca, motivo de nossa viagem. Depois lhe mostro.

Comentários

  1. Que bom saber que fizeram boa viagem. Peço que não se esqueçam de dar o meu abraço e parabéns à aniversariante, Celi queridíssima.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente este post!

Posts mais visitados do último mês