VAMOS RODAR PELA AI
Tomamos a direção da Comunidade do Serrote, nessa manhã de sábado.
Uma bela vista ao longe.
Pegamos a BR 116 na altura do "Queijão" e e estamos entrando em Miradouro.
Baixíssimo o nível do Rio Glória. Seca profunda no Norte-Nordeste, cheias no Sul e estiagem por aqui, mas nada de mais grave.
A cidade está muito florida.
José Heitor não pode deixar de ser visto pela prima Nina, que está conosco nesse passeio.
Liguei para o amigo Dárcio em BH, para que ele falasse com o também primo. São muito amigos.
"Tabaco" também veio cumprimentar D. Nina. Ela aqui nasceu e ainda tem muitos parentes na cidade.
Fomos tratar de um assunto no asilo e lá vimos "Onofrinho", pessoa muito querida da comunidade de Belisário. Está feliz lá. Sinto falta dele em Belisário, sempre presente em tudo o que aqui acontecia.
Vamos em frente, na direção de Salvador!
Mas andamos poucos quilômetros. Vamos parar logo ali.
Aquele casal nos espera para o almoço. Chegamos no Restaurante Casa Velha.
A banda Alemão do Forró estava lá. Olha a variedade de comida, e de ótima qualidade, também com a opção de churrasco. Também muito barato comer aqui.
Cá estamos, com o casal Gilmar e a Professora Márcia.
Ele é Cônsul de Belisário em Miradouro e está tratando de assuntos consulares com a Embaixadora.
Agradáveis momentos, mas vamos partir. Belíssima aquela árvore no trevo.
Logo à frente entramos no "Queijão", mas mudamos o caminho de volta, para passarmos na Comunidade da Varginha. Há muito não passávamos aqui e vimos muitas novas construções.
Está aí o motivo do desvio no retorno. Juntamente com Nina queríamos rever a amiga Mariinha.
E o Coronel Manduca, um querreiro dessa comunidade de Miradouro e pessoa muito querida em Belisário. Está em recuperação de uma queda dentro de casa, muito bem assistido pela Técnica em Enfermagem Joice e também pela família.
Minha neta Luisa adorava vir aqui, onde sempre teve muitas aves e batizamos uma bezerra com o seu nome, numa cerimônia solene: "pela água, pelos peixes, pelo galo que a hora nos avisa, eu te batizo com o nome de luisa". Tem alguns anos isso e me parece que luisa já virou churrasco. A vaca, é claro.
Uma cena bem rural. Restam 4 perus.
Já na Comunidade Fazenda Veiga, agora em território de Belisário, uma parada para a amiga rever Tião Arnaldo, pessoa muito querida.
Histórica essa sua tulha, de paredes de adobe.
E estamos na terra.
Um dia muito agradável.
Sempre leio tudo que se publica EMBELISÁRIO. A matéria de hoje confirma uma preocupação que carrego há pelo menos meio século. Numa simples observação da 1ª e 3ª fotos, percebe-se claramente que estamos caminhando para para uma desertificação total e irreversível. Em terrenos fortemente acidentados (declives acentuados), pastagens totalmente degradadas e solos compactados pelo intenso pisoteio dos animais não pode haver infiltração das águas da chuva. E se águas da chuva não chegam ao lençol freático , a consequência imediata e desastrosa será o colapso das águas naturais. Mesmo numa visão à distância, as fotos mostram que em vários pontos a erosão já atingiu o Horizonte C do solo, isto é, mesmo que haja um isolamento da área, a vegetação natural não será capaz de se regenerar. Qualquer belisariense com mais de 40 anos ( talvez 30) já conheceu muitos cursos d'água que desapareceram. Nosso comentário está focado em uma microrregião, mas a desertificação é "galopante" em quase toda Zona da Mata e a diminuição das águas é uma fenômeno mundial. Não há dúvidas de que a guerra pela água será bem mais acirrada do que a guerra pelo petróleo. Solução? As áreas de recarga das águas subterrâneas devem estar cobertas de vegetação, não necessariamente arbóreas. Como implementar essa medida? Bom, aí é outra história. Dárcio Calais - B. Hte.
ResponderExcluirMuito bom seu comentário, eng. florestal belisariense, Dárcio Calais.
ResponderExcluirAgradecimento ao casal eng. dr. Cléber e psicóloga, dra. Mirian pelo belo passeio neste sábado, visitando vários amigos e revendo nossa região. Uma joia de programa !!!