PARABÉNS PRA VOCÊ!!! VIVA BELISÁRIO !!!!!

Lucas Rocha é super atento em relação à história de Belisário. É um grande colaborador do Museu Tic-Tac e nos lembrou que hoje, Dia de Santo Antônio, Belisário completa 159 anos de fundação.
Ele me mandou algumas fotos do livro de Nina Campos, História de Belisário, para celebramos essa data, que nos remete ao ano de 1863, quando famílias vindas da região de Ubá, sob a liderança de Belisário Alves Pereira, bisavô de nossa historiadora, fincaram o primeiro assentamento na região onde hoje está a Comunidade de São Tomé.
Vamos celebrar isso vendo algumas fotos que ele me mandou, junto com os comentários que estão no livro. 
Vamos começar com essa foto de Belisário antigo, quando ainda não existia a atual Praça Cel. Francisco Gomes Campos, da Matriz de Santo Antônio.

Antes da construção da igreja no novo povoado havia no alto do morro um cruzeiro em volta de um espaço onde os fiéis acendiam velas, oravam, pagavam promessas e celebravam missas. Isso mesmo antes da mudança do povoado!
A primeira igreja católica. 
Esse Santo Antônio de cedro é muito antigo
Vamos rever algumas celebridades dentre os fundadores desse nosso querido distrito. 
Nascida em 17/10/1850, Heduwiges Augusta Dias de Andrade era prima e nora de Belisário Alves Pereira e Mariana e passou a ser mulher de muita influência na vida e no desenvolvimento de Belisário. "Mulher de invulgar sabedoria, iniciativa e espírito administrativo. Foi muito importante na vida de Belisário e dali não saiu."
(texto de seu filho Luciano Alves Pereira).
 
Neca Mariano, avó de Nina Campos, homem influente no local. Trouxe pessoas influentes como o avô de Mirian Gonçalves Sigiliano Paradela, o Sr. Sebastião Gonçalves Martins e sua esposa, a parteira Ana. Ele mediu as terras e fez o traçado das ruas. 
Sobre Neca Mariano, o seu filho caçula nasceu no antigo assentamento onde hoje é a Comunidade de São Tomé. O seu segundo casamento foi com Tolentina Clara de Jesus, da família dos Moreiras. Homem de coragem e honestidade, nasceu em 26/07/1866 e faleceu aos 70 anos, em 1936.
Agora veja a família de Neca Mariano.
Luciano Alves Pereira nasceu ainda no antigo assentamento, Santo Antônio da onça, cresceu junto com seu tio Neca Mariano, porém onze anos mais moço. Casou-se com Raquel Maria de São José, da família Souza Lima de Cataguases. Ele com 20 anos e  ela 10 anos mais velha. Viúva, com uma filha de nome Firmina Sinhá, que depois se casou com seu meio irmão Maximiano Monteiro Rodrigues.

José Belisário, com 31 anos de idade, com a sua esposa e prima, Francisca Dias Paes, filha de Luciano Dias Paes e Ana Angélica de Andrade. (Foto de 1885, em Ubá).
Maria Augusta Alves Pereira casou-se com Antônio Gomes de Paiva e foi morar em terras de Belisário Alves Pereira,  em Sta. Rita do Glória, hoje Miradouro. Ela é filha mais velha de Maximiano Alves Pereira e Heduwiges Augusta Dias de Andrade. 

Maximiano Alves Pereira,  filho de Belisário e Mariana,  casado com a prima Heduwiges Augusta Dias de Andrade, com quem teve 4 filhos; Maria Augusta, Maria Angélica, Antônio e Luciano, filho que nasceu dois meses após a morte do pai.

Abaixo o delegado Sebastião Chico e sua esposa Geralda.
A Professora Maria Amélia Meireles Calais nasceu em Santa Rita do Glória, hoje Miradouro, em 15 de dezembro de 1918. Formou-se como professora no Colégio Santa Marcelina, em 1936. A convite do prefeito Dr. Geraldo Starling Soares, assumiu o cargo de professora em 1939. Em 1945 o prefeito Dr. Pio Canedo conseguiu junto ao governador, Dr. Benedito Valadares, a criação da Escola Estadual, sendo a professora Maria Amélia nomeada diretora.

Em 1939 Maria Amélia casou-se com o jovem Miguel Arcanjo de Calais, que também estudava em Muriaé. Vieram morar em Belisário, terra do Miguel.
Nessas fotos seus dois primeiros filhos, Flávio e Dárcio Calais, ambos residentes em Belo Horizonte, o primeiro, hoje Advogado e o segundo Engenheiro Agrônomo e que ainda guardam forte relação com o distrito.
Agora a prole completa, entrando Héber, Sueli e Régis. 
Também marcante a figura do Cônego Américo, merecendo destaque no livro de Nina Campos.
Todas essas fotos estão no Museu Tic-Tac. Se você tem foto de um familiar, que faça parte da história de Beli, doe para o museu.
A caminho dos 160 anos, vamos pensar numa grande comemoração?
Antes disso, vamos relembrar a comemoração dos 150 anos?
Fechando com ela, Nina Campos, ao lado de Antônio Balbino.
Sobre essa matéria Nina Campos comentou:
"Tenho ainda boas lembranças de meu avô, filho caçula de Belisário Alves Pereira e Mariana. Foi ele quem sugeriu o nome para o lugar, quando o governo de MG ordenou que o antigo nome (Sto. Antônio do Onça) fosse substituído por outro. Na falta do pai, falecido em 1870, Neca Mariano foi educado para ser o chefe do lugar. Cargo que ele exerceu pelo menos por duas décadas."

Comentários

  1. Que saudades da minha cara Lucas era muito feliz agora vivo um dia após o outro
    Eva

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  2. Sempre muito bom recordar parte vivida desta história. Parabéns pela reportagem.
    Miguel mota (Miguelzinho).

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  3. Muito interessante! Ass: Bianca

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  4. Tenho ainda boas lembranças de meu avô, filho caçula de Belisário Alves Pereira e Mariana. Foi ele quem sugeriu o nome para o lugar, quando o governo de MG ordenou que o antigo nome (Sto. Antônio do Onça) fosse substituído por outro. Na falta do pai, falecido em 1870, Neca Mariano foi educado para ser o chefe do lugar.
    Cargo que ele exerceu pelo menos por duas décadas.

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