AGORA VAMOS MOSTRAR O MUSEU DA LINGUA PORTUGUESA

Rodamos pela Rua José Paulino e viemos pegar o trem de volta, mas impossível deixar de entrar no Museu da Língua Portuguesa. Estivemos aqui antes do incêndio e estamos de volta.
Logo na entrada uma exposição em homenagem pelo centenário do escritor português José Saramago, o único em língua portuguesa a receber o Nobel de Literatura, isso em 1998, que também ganhou, em 1995, o Prêmio Camões, o mais importante prêmio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.

O Conto da Ilha Desconhecida  mostra que "a possibilidade de realizar os sonhos é o tema de fundo dessa história sobre um homem que deseja um barco. Um canto de otimismo com raízes fincadas no chão, criado pela serena compreensão crítica de Saramago.
Este pequeno conto de José Saramago pode ser lido como uma parábola do sonho realizado, isto é, como um canto de otimismo em que a vontade ou a obstinação fazem a fantasia ancorar em porto seguro."
O material utilizado são coisas simples da natureza. As cabeças dos bonecos são de cabaça. Os cabelos são de bucha vegetal.
Jacaré da palha de palmeira.
Tartaruga de peneira de bambu...
Aqui entra bucha vegetal, cipós...
Subimos para o segundo andar.

Que está aberto à visitação com uma exposição. Logo na entrada esse espaço onde o visitante ouve  línguas diferentes nesses totens, aproximando-se deles.

Caminhamos pela Rua das Línguas.
Tudo muito dinâmico. os textos vão sendo projetados ao longo da "rua".
"A Rua da Língua é uma longa tela de cem metros, cobrindo boa parte da parede do primeiro andar. São projetadas palavras, textos, imagens e desenhos."
"Nós da Língua são 23 telas expostas, com o nome dos países que falam a língua portuguesa. Algumas das telas são interativas. "
"Laços de família mostra como a língua portuguesa surgiu, indo da língua indo-europeu e o latim até as línguas como o português, o espanhol e o galego."

"A exposição Português do Brasil expõem a evolução da língua portuguesa desde sua origem histórica do latim durante a conquista dos romanos da região ibérica até as influências dos meios de comunicação atuais, como a televisão e as redes sociais. Algumas das telas são texto, outras são imagens, e em alguns casos há telas interativas com vídeos curtos explicando o tópico abordado naquela seção da exposição."

Expressões do cotidiano estampadas nas placas dos caminhões que rodam por nossas estradas, também uma forma de comunicação escrita.
A linguagem de sinais também é uma forma de se comunicar, sem escritas.
A comunicação através da mídia, painéis, banners...
Temendo que o trem pudesse encher muito, em função da greve dos ônibus, preferimos sair antes do rush e assim não fomos no terceiro andar. 
Ainda no site do museu pude ler que: 
"O terceiro andar também é chamado de "Língua viva". A exposição "Falares" mostra a diversidade da língua portuguesa em seus sotaques, vocabulário, entre outros fatores que alteram o jeito de de se expressar a partir do português. "O que pode a língua" é um auditório, usado para mostrar filmes e poesias. Ao final da exposição no auditório, os visitantes são convidados a irem ao terraço, onde têm uma visão privilegiada da torre do relógio da estação Luz e do Jardim da Luz."
Pegamos o trem de volta e lá atrás está a nossa caminhonete, intacta, estacionada próxima à estação Imperatriz Leopoldina.
Um passeio sem pagar estacionamento, sem pagar passagem, uma das poucas vantagens de sermos idosos.






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