QUE FARRA NO ENCONTRO DO PROJETO MENTE ATIVA!

Já chegamos e entramos no ritmo. Retornamos na segunda e mantivemos o encontro na terça.

De improviso, Mirian e eu  decidimos um tema: "As recordações que a música me traz".

Apresentamos os nosso amigos Luiz Carlos e Cláudia, de Salvador. Reclamo com a turma do Mente Ativa quando alguém deixa de ir no encontro por estar com visita. Oriento-o a falar com a visita: 

-Tenho compromisso agora. Quer ir comigo?

Luiz falou do seu projeto belíssimo em Salvador, à frente da Pastoral da sobriedade, que trabalha na recuperação de dependentes de drogas e álcool, a pior droga de todas delas.

Luiz também trabalha em projeto de apoio a crianças em situação de risco, geralmente filhos desses dependentes ou em situação de extrema pobreza.

Cada um pode falar de sua preferência musical e o  que uma determinada música traz à sua memória.

Abrimos com uma reflexão sobre os benefícios terapêuticos da música, o que é trabalhado pela musicoterapia.

Discutimos como instrumentos musicais, sons, canções e ritmo são ferramentas que nos aliviam de ansiedade, tristeza, além de trazerem boas recordações Tem também a música a capacidade de ajudar na comunicação, promovendo maior socialização e unir pessoas e grupos. 

Essa foi sensacional. Edimar, que tem boa voz, cantou à capela, pois não levou o seu aplicativo, uma música de Amado Batista, que eu não conhecia: "Casamento Forçado". Veja a letra e ofereça para o seu (sua) esposo(a), se tiver coragem:

                 Me uni a alguém que eu não queria 

                     forçado pelas leis e a família

Me arrependo tanto, tanto do que fiz

Se houvesse outra vida eu queria

Pra poder viver de novo consciente

Ter a vida um pouco livre, independente

Escolher tudo, tudo que eu quis

Ser um homem, ser maduro e ser feliz

(Refrão)

Este casamento imundo e sujo

Acabou de vez,

Este sentimento inútil

Não quero pra nenhum de vocês.

Estou livre, a liberdade chegou

E aquele tempo de tortura terminou

E o sorriso amarelo que eu tinha

Ficou bonito e hoje está de outra cor

Lembrando aquela vida desgraçada

É que prefiro ficar mesmo assim sem nada

Eu não arrisco outra vida de casado

Melhor sozinho do que mal acompanhado 

(Refrão)

Zé Lauridim é reconhecido pelo seu talento e dedicação ao sertanejo de raiz aqui na região.

Landis Rosa também é violeiro e sanfoneiro.

Da mesma forma seu irmão Cláudio.

Mirian não resistiu e puxou D. Geralda pro arrasta pé.

Aí a turma foi aderindo.

Landis trouxe um presente para o acervo do museu.

Mirian, a responsável, veio receber o presente do casal.

Mandou colocar ao lado da miniatura da matriz de Santo Antônio, que ele mesmo havia feito e doado para o museu.

Hora do lanche. Cada um traz alguma coisa, sem combinação prévia e sempre dá certo. 

Daniela Clemente, também da coordenação do projeto, não pode comparecer.

O tradicional bingo...

E o casal Luiz Carlos/Cláudia preencheu primeiro a cartela. Vão levar pra Salvador essa toalha feita por Osvaldina.

Programação criada na última hora foi muito legal. Essa turma topa tudo.