AS COISAS ESTÃO MUITO DIFÍCEIS PARA NÓS EM SALVADOR

Naquele dia em que viemos tentar chegar no "Solar do Unhão" e não conseguimos, pela falta de estacionamento, tirei essas fotos e não quis jogar na lixeira sem lhe mostrar. 
Igreja de N. S. da Conceição da Praia e o Elevador Lacerda.
Subimos a ladeira da Montanha, tentando estacionamento. Impossível! Só vindo pela Baixa do Sapateiro que se consegue isso, nos edifícios garagem. 
Um passeio pelo "Terreiro de Jesus", avistando, lá no fundo a belíssima Igreja de São Francisco, construída em final dos anos de 1600/início 1700, de uma exuberante beleza.
Se estiver errado a Dra. Heloisa Costa vai me corrigir, mas na esquerda sãos as igrejas da Venerável Ordem Terceira de São Domingos Gusmão e a Igreja de São Pedro dos Clérigos.
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Passar por essa ruas, mesmo que de carro, não é muito recomendável. É zona livre de consumo e venda de drogas. O Pelourinho na área de visitação turística é seguro.
Demos a volta e estamos novamente na Praça Castro Alves, aquela que Caetano canta que é do povo, como o céu é do avião.
Estou devendo uma matéria sobre esse ilustre poeta brasileiro que escreveu, dentre muitas, O Navio Negreiro, retratando a perversidade da escravidão.
Senhor Deus dos desgraçados! 
Dizei-me vós, Senhor Deus, 
Se eu deliro... ou se é verdade 
Tanto horror perante os céus?!... 
Ó mar, por que não apagas 
Co'a esponja de tuas vagas 
Do teu manto este borrão? 
Astros! noites! tempestades!
Eu também continuo me perguntando como pessoas "de bem", religiosos, cristãos, conviveram por tantos anos com essa mazela nojenta.

Mas, vamos na matéria principal que quero fazer. Na segunda à tarde fomos para o Litoral Norte, diretamente para o Aeroporto 2 de Julho, para pegar Bia, Tiago, Lu e Léo, levando-os para a casa dos pais de Tiago, Bebeth/Mimo, em Vilas do Atlântico.
À noite dormimos por lá mesmo, na Pousada Mineira, dentro de Vilas, e recomendamos de montão. Já nos hospedamos lá de outra vez. Gui foi conosco
Excelente café da manhã, que inclusive é aberto a não hóspedes.
Acordando na terça, de volta à casa de Bebeth/Mimo, agora mais festiva, com a chegada da Holanda da filha Mila, Bob e os filhos Bento e Deco. Mila já estava lá.
Muita farra na piscina, Léo com primos holandeses e Gui, baiano.
Os gringos falam holandês e inglês. Nessa segunda língua Léo e Gui entendem-se com eles fluentemente. Enquanto isso nós dois ficamos somente no "the book is on de table"
Bob e Mila, de países diferentes: ele Holanda e ela Bahia.
Vou para a praia com essa gatas.
Cá estamos, em Vilas mesmo, que tem boas praias. Templo nublado, com uma chuva rápida, mas logo o sol voltou.
Maré baixa, restam essas lagoas.
Num clima bem baiano.
Amo lambretas.
E tudo o que leva camarão.
Caramba! O que é isso? Um cara procurando minas ou bombas deixadas pela guerra?
Claro que fui entrevistá-lo.
Fiquei perplexo. Ele faz isso diariamente, localizando objetos de valor que tenham caído dos banhistas, jogados pela maré na praia e cobertos pela areia.
Sempre acha algo, como óculos, joias, celulares... 
Se alguém me contasse eu não acreditaria. Entra até nas lagoas.
Vamos continuar comendo. Amendoim semi-maduro cozido só se vê no nordeste.
Um desafio para Lu: comer lambreta.
Um, dois e ...Foi.
Por sorte ela não aprovou.
Finalzinho da tarde de volta para Salvador. Trânsito horroroso na região do Shopping da Bahia. Tentamos chegar lá para troca de um presente, mas nem conseguimos entrar. Tudo engarrafado no entorno.
É vida que segue!!!


Comentários

  1. Esta procura de coisas metálicas valiosas é comum nas praias de maior movimento no Brasil. É realmente lucrativo para quem necessita. Eles encontram de tudo. É muito comum perdermos algo na praia. Quem já não perdeu?

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  2. Cleber Paradela, você e um excelente cronista do cotidiano.faz o leitor pensar que esta do seu lado, acompanhando tudo!!!
    E ainda acerta nos dados historicos, que danado!!!!

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  3. Ou não seria dr. Cléber Paradela !

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