UM PROGRAMA MUITO BAIANO NESSE SÁBADO

Eu já lhe apresentei o amigo/sobrinho Pedrinho. Aquele advogado especialista em direito autoral e famoso fotógrafo baiano, especialista em mostrar a Bahia através de suas lentes.
Naquela sexta, num bar no Rio Vermelho, ele me convidou para uma roda de samba que ele estava organizando, na Feira de São Joaquim. 
Seria nesse sábado, mas o samba foi adiado. Mas isso não impede de irmos naquela feira. Vou lhe apresentar.
Pesquisando sobre a sua história vi esse título que é absolutamente correto: "Feira de São Joaquim, templo das baianidades". 
https://infonet.com.br/blogs/salvador-ba-feira-de-sao-joaquim-templo-das-baianidades/
Mas, antes de chegarmos lá passamos pelo Dique do Tororó, onde você foi beber água e não achou, não sei porque, já que o Dique é o único manancial natural de Salvador.
Foi tombado pelo IPHAN e uma de suas principais características são as oito esculturas de orixás flutuando no espelho d'água. São assinadas pelo artista plástico Tatti Moreno.

E a Arena Fonte Nova. Espero ver meu Galo derrotado aqui pelo Bahia, em dezembro, esperando que até lá ele já seja matematicamente campeão e assim, não precisará dessa vitória. 
Essa região, no alto, é o Carmo, um local imperdível para um turista visitar.. 
Atravessamos o túnel e estamos na Cidade Baixa. Aquele templo merece destaque.
Aqui está a Igreja da Ordem Terceira da Santíssima Trindade um templo católico construído em 1733. No ano 2000 foi cedido pela Diocese para um maravilhoso projeto com moradores de rua conhecido como Comunidade da Trindade, grupo esse que eu tive o privilégio de estar próximo por um período, que tem a frente o Irmão Henrique da Trindade, pra mim, o maior reflexo de Jesus numa figura humana. Quero muito voltar aqui. 
Estamos chegando na Feira. Aqui a "Casa Pia" e "Colégio dos Órfãos de São Joaquim", onde tem uma igreja católica, uma escola e um orfanato tendo sido construída como um noviciado jesuíta no início do século XVIII e após a expulsão dos jesuítas do Brasil em 1759.
Na minha época, aqui era alugado para casamentos muito chiques, como forma de arrecadação de fundos para essas obras sociais.

Errei a entrada do estacionamento e assim fui fazer retorno na "Calçada" e assim pude pegar a histórica Estação Ferroviária da Calçada.
Estacionado, volto a lhe mostrar agora a Igreja dos Órfãos de S. Joaquim.
Olha lá Pedrinho, ao lado do carrinho de mão, com camisa do Bahia. Veio se encontrar comigo.
Sobre o lugar que vou lhe apresentar, retirei do wikipedia:  "Dos diversos locais de Salvador (BA) onde a baianidade é tão evidenciada, nenhum deles é tão cheio de vida como a Feira de São Joaquim, localizada entre os bairros Comércio e Calçada".
Amo ostra crua no limão. Na próxima vinda em Salvador, que literalmente será muito próxima, vamos comer isso no Mercado do Peixe, aqui pertinho. 
"História viva do comércio o aglomerado inicial era denominado de Feira do Sete, por ficar no Galpão 7 das Docas e abrigar um atracadouro para receber produtos vindos do Recôncavo Baiano. Nos anos 30 o comércio de rua foi acometido por um incêndio e ali surgiu novos personagens paralelos aos feirantes: os meninos órfãos da Casa Pia de São Joaquim que se banhavam no local".

É incrível o entrosamento de Pedrinho que esse povo da Feira. Todo mundo conhece esse menino doutor, de uma sensibilidade e generosidade ímpar.
Caranguejos eu já não curto muito. Dá muito trabalho, por pouco resultado.
Direção Igreja do Bonfim.
´
"Não foi por acaso que o largo ganhou na década de 50 o nome de Água de Meninos. O comércio improvisado continuou, mesmo com sucessivos incêndios. De pequena venda, transformou-se na maior feira da região a época: a Feira de Água de Meninos de São Joaquim, ou simplesmente, Feira de São Joaquim".

Aqui se vê de tudo. A turma tem medo desses gansos, que costumam atacar.
"Não foi por acaso que o largo ganhou na década de 50 o nome de Água de Meninos. O comércio improvisado continuou, mesmo com sucessivos incêndios. De pequena venda, transformou-se na maior feira da região a época: a Feira de Água de Meninos de São Joaquim, ou simplesmente, Feira de São Joaquim".
Peru nesse Natal será difícil, pelo preço.
Cabritos, que também podem ser para as oferendas.
Ponto de chegada de embarcações com pescados.
Ervas medicinais diversas.
Com Pedrinho à frente, vamos caminhando pelas vielas.
"Não foi por acaso que o largo ganhou na década de 50 o nome de Água de Meninos. O comércio improvisado continuou, mesmo com sucessivos incêndios. De pequena venda, transformou-se na maior feira da região a época: a Feira de Água de Meninos de São Joaquim, ou simplesmente, Feira de São Joaquim".

Isso é novo. Nós entramos pela parte nova da Feira, que fica no final, na direção da Igreja do Bonfim.
Ele não é político em campanha. É carisma mesmo.
Deve ser Praia da Ribeira, na região do Bonfim.
O coração bate forte. Aqui ao lado o Terminal Marítimo de S. Joaquim, do  Sistema Ferry Boat, por nós assumido em 1996 como  COMAB.
Viramos aqui muitos fins de semana, feriados, transportando passageiros e carros para a Ilha de Itaparica. Essa embarcação é o ferry Ivete Sangalo, que não é de nossa época. 
Esse é o Mestre André, capoeirista que se apresentou em diversos países. Logo a seguir vou fazer uma entrevista com ele. Veja o que ele faz com a sua perna, com tamanha flexibilidade!
Eu quase que consigo. Falta muito pouco.
                          Vamos andando.
Lavando feijão branco, para fazer a massa do acarajé.
Os caroços são processados nessa máquina.
Pelos corredores você vai sentindo uma diversidade de cheiros. Tudo muito bonito.
Pedrinho toma aqui as suas pingas, com incríveis misturas.
Ele precisa limpar a sua câmera. Veja onde faz isso! Grande Pedrinho!!!
As pessoas o conhecem e assim concordam em ser fotografados. Muito honesto, ele remunera a todos, após vender suas fotos. Ele faz isso através de leilão, em seu instagram.
A NASA precisa vir pegar gênios no Brasil. O amendoim descascado é despejado dessa forma, com um ventilador expulsando as cascas.
O mundo é pequeno. Fófano havia marcado aqui com Pedro. Ele também é fotógrafo profissional, trabalhando na área de comunicação numa das secretarias estaduais. Sua família é de Leopoldina e é parente de meu amigo Lair Fófano Namorato.
Liguei para o amigo, Dr. Antônio Francisco, também de Leopoldina, que se lembra de seu avô paterno, Jair Gama.
Mais uma parada para eles tomarem uma cervejinha. Regina, a proprietária, também amiga de Pedro, se orgulha de sua foto na parede, quando de sua formatura em enfermagem.
Agora aplica os seus serviços oferecendo pingas com essas múltiplas ervas nas curas de seus clientes..
Onde cabe ai uma cozinheira?
Eliminei muitas fotos mas, mesmo assim, restaram muitas. Tudo bem: paro por aqui e divido a matéria em dois capítulos. 

Comentários

  1. Um grande presente para nós, principalmente para aqueles que já não podem mais viajar, Cléber. Obrigada e um abraço, meu "agente de turismo"...

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente este post!

Posts mais visitados do último mês